Aos 44 anos, Marcelo Martins lança seu primeiro disco solo, Do outro lado, após tocar por duas décadas e meia com alguns dos nomes da linha de frente da MPB - cantores e compositores do calibre de Djavan, Gilberto Gil, Ivan Lins e João Bosco, entre outros. Com Djavan, aliás, o saxofonista fluminense - nascido em Niterói (RJ) em 23 de fevereiro de 1969 - continua em cena, integrando a banda que viaja com o cantor pelo Brasil na rota da turnê do show Rua dos amores. Martins tem conciliado a agenda da turnê de Djavan com a promoção de seu CD, voltado para o jazz e gravado sem pressa. Tanto que entre a primeira sessão de gravação (em 2004), a masterização do álbum (concluída em 2011) e o lançamento efetivo do CD Do outro lado se passaram, no todo, nove anos. Nove também são as composições assinadas pelo músico entre as dez faixas do disco. A exceção é Guanabara, tema de Fred Martins. Tanto o título Do outro lado quanto a foto da capa do CD (de Gustavo Stephan) aludem ao fato de o saxofonista ser de Niterói, do outro lado do Rio de Janeiro, cidade que concentra astros e atenções. Temas como Boa companhia, Confluência dos rios e Pé quente gravitam em torno do jazz, mas nem sempre em torno do saxofone, que divide espaço com flautas, piano e eventuais cordas em orquestrações que por vezes evocam a era das big-bands. Assim como a produção do disco, os arranjos são assinados por Marcelo Martins com o maestro Vittor Santos.
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Aos 44 anos, Marcelo Martins lança seu primeiro disco solo, Do outro lado, após tocar por duas décadas e meia com alguns dos nomes da linha de frente da MPB - cantores e compositores do calibre de Djavan, Gilberto Gil, Ivan Lins e João Bosco, entre outros. Com Djavan, aliás, o saxofonista fluminense - nascido em Niterói (RJ) em 23 de fevereiro de 1969 - continua em cena, integrando a banda que viaja com o cantor pelo Brasil na rota da turnê do show Rua dos amores. Martins tem conciliado a agenda da turnê de Djavan com a promoção de seu CD, voltado para o jazz e gravado sem pressa. Tanto que entre a primeira sessão de gravação (em 2004), a masterização do álbum (concluída em 2011) e o lançamento efetivo do CD Do outro lado se passaram, no todo, nove anos. Nove também são as composições assinadas pelo músico entre as dez faixas do disco. A exceção é Guanabara, tema de Fred Martins. Tanto o título Do outro lado quanto a foto da capa (de Gustavo Stephan) aludem ao fato de o saxofonista ser de Niterói, do outro lado do Rio de Janeiro, cidade que concentra astros e atenções. Temas como Boa companhia, Confluência dos rios e Pé quente gravitam em torno do jazz, mas nem sempre em torno do saxofone, que divide espaço com flautas, piano e eventuais cordas em orquestrações que por vezes evocam a era das big-bands. Assim como a produção do disco, os arranjos são assinados por Marcelo Martins com o maestro Vittor Santos.
Esse é um dos CDs mais maravilhosos que já ouvi. Realmente surpreendente. Não é um álbum comum com teminhas e improvisos. É um disco sofisticado de muito bom gosto nas composições e nos arranjos elaborados pelo próprio Marcelo. Quer dizer, como se não bastasse o cara tocar pra caramba, ele nos faz essa revelação de exímio arranjador. Parabéns Marcelo por seu talento e vida longa a sua música.
O CD está à venda na Entre Notas. www.entrenotas.com.br
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