Mauro Ferreira no G1

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terça-feira, 2 de abril de 2013

Ziggy reverbera onda e som de Bob na 'revolução pessoal' de 'In concert'

Resenha de CD
Título: In concert
Artista: Ziggy Marley
Gravadora: Tuff Gong Worldwide / Sony Music
Cotação: * *  1/2

É significativo que o segundo álbum ao vivo da discografia solo de Ziggy Marley tenha sua promoção calcada no fato de o repertório - captado em 2012, nos Estados Unidos, em show da atual turnê mundial do cantor e compositor jamaicano - incluir regravações de duas músicas da obra de seu pai, Bob Marley (1945 - 1981), War (1976) e Is this love (1978). Sim, o CD In concert mostra que Ziggy ainda reverbera a onda, a ideologia e o som de seu pai. Por mais que já esteja na estrada há três decadas (de início na companhia do grupo The Melody Makers e desde os anos 2000 em carreira solo, iniciada no mercado fonográfico em 2003 com a edição do álbum Dragonfly), Ziggy vive mergulhado na praia de Bob. Lançado no formato de CD em janeiro, um mês após ter tido sua gravação ao vivo disponibilizada em edição digital, In concert chega às lojas do Brasil no timing certo para promover a volta do cantor ao país neste mês de abril de 2013 para shows em Belo Horizonte (em 11 de abril), Porto Alegre (em 12 de abril), Florianópolis (em 13 de abril), São Paulo (em 14 de abril) e Rio de Janeiro (em 16 de abril). Justiça seja feita: a onda do artista é a mesma do rei Bob, mas seu repertório tem a assinatura do próprio Ziggy. Aliás, parte do repertório de In concert vem do último álbum de estúdio do cantor, Wild and free (2011). São músicas como ChancesPersonal revolution, Reggae in my head e Welcome to my world. Geralmente altas, as vibrações são as mesmas ao longo das 14 faixas do álbum. Em alguns reggaes, como High vibrations, Ziggy manda um papo reto. Em outros, como Jah will be done, a viagem soa mais lenta, reiterando - por isso mesmo - o entrosamento do cantor com os músicos com os quais divide a cena. Enfim, In concert é disco direcionado para a tribo que segue os mandamentos de Jah e de seu eterno rei Bob Marley, cujo legado imortal ainda inspira a revolução pessoal de seu herdeiro Ziggy Marley.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

É significativo que o segundo álbum ao vivo da discografia solo de Ziggy Marley tenha sua promoção calcada no fato de o repertório - captado em 2012, nos Estados Unidos, em show da atual turnê mundial do cantor e compositor jamaicano - incluir regravações de duas músicas da obra de seu pai, Bob Marley (1945 - 1981), War (1976) e Is this love (1978). Sim, o CD In concert mostra que Ziggy ainda reverbera a onda, a ideologia e o som de seu pai. Por mais que já esteja na estrada há três decadas (de início na companhia do grupo The Melody Makers e desde os anos 2000 em carreira solo, iniciada no mercado fonográfico em 2003 com a edição do álbum Dragonfly), Ziggy vive mergulhado na praia de Bob. Lançado no formato de CD em janeiro, um mês após ter tido sua gravação ao vivo disponibilizada em edição digital, In concert chega às lojas do Brasil no timing certo para promover a volta do cantor ao país neste mês de abril de 2013 para shows em Belo Horizonte (em 11 de abril), Porto Alegre (em 12 de abril), Florianópolis (em 13 de abril), São Paulo (em 14 de abril) e Rio de Janeiro (em 16 de abril). Justiça seja feita: a onda do artista é a mesma do rei Bob, mas seu repertório tem a assinatura do próprio Ziggy. Aliás, parte do repertório de In concert vem do último álbum de estúdio do cantor, Wild and free (2011). São músicas como Chances, Personal revolution, Reggae in my head e Welcome to my world. Geralmente altas, as vibrações são as mesmas ao longo das 14 faixas do álbum. Em alguns reggaes, como High vibrations, Ziggy manda um papo reto. Em outros, como Jah will be done, a viagem soa mais lenta, reiterando - por isso mesmo - o entrosamento do cantor com os músicos com os quais divide a cena. Enfim, In concert é disco direcionado para a tribo que segue os mandamentos de Jah e de seu eterno rei Bob Marley, cujo legado imortal ainda inspira a revolução pessoal de seu herdeiro Ziggy Marley.

Anônimo disse...

Será que existe na história da música um filho(a)de algum figurão/figurona que chegue ao menos próximo do pai/mãe e que não invoque em algum momento da carreira a obra do parente famoso?
Alguém conhece? Se é que existe.
No momento não me vem a cabeça nenhum nome.