Resenha de CD
Título: Coitadinha bem feito - As canções de Angela Ro Ro
Artista: Vários
Gravadora: Joia Moderna / Tratore
Cotação: * * * *
Disco disponível para download gratuito no site www.coitadinhabemfeito.com.br
"Loucura é loucura, não me compreenda". Reproduzido na home do site criado para oferecer o download gratuito e legalizado do CD Coitadinho bem feito - As canções de Angela Ro Ro, produzido pelo DJ Zé Pedro para sua gravadora Joia Moderna sob a direção artística do jornalista Marcus Preto, o verso de Mares da Espanha (Angela Ro Ro, 1979) adquire tom previamente defensivo contra eventuais ataques desferidos por ouvintes que esperavam abordagem careta do cancioneiro de Ro Ro pelos 17 cantautores reunidos no disco para vestir com a voz que se tem 17 músicas gravadas por Ro Ro entre 1979 e 1984. Mais do que cantores, os intérpretes de Coitadinho bem feito são compositores que cantam suas próprias obras. E talvez por serem compositores, arquitetos de suas próprias canções, eles tenham entendido a obra de Ro Ro - cantora e compositora que despontou na leva feminina de 1979 com canções de assinatura pessoal - e tenham refeito por acertados caminhos tortos a trilha solitária de uma artista singular que sempre transitou pela margem, comendo pelas bordas, se insinuando por todas as beiradas. O cancioneiro de Ro Ro conjuga o desespero de um blues, a desilusão de um bolero, a rebeldia de um rock e a irreverência de um samba. Nessa obra, amor gera desamor. Solidão leva ao desespero. O desespero pode suscitar a ideia da morte. Um dos destaques do elenco masculino recrutado por Marcus Preto em Sampa, Tatá Aeroplano bate tudo isso no seu liquidificador interior ao pavimentar por uma imaginária Rua Augusta a travessia noturna da Balada da arrasada (Angela Ro Ro, 1979) sob a produção musical do guitarrista Junior Boca. De certa forma, Tatá segue a mesma rota noturna feita por Thiago Pethit em Mares de Espanha (Angela Ro Ro) no toque indie rock da guitarra de Pedro Penna. Em essência, as canções de Ro Ro versam sobre desencontros amorosos no urbano caos existencial. Por isso, os ruídos urbanos que pontuam o canto sussurrado de Lucas Santtana em Amor, meu grande amor (Angela Ro Ro e Ana Terra, 1979), faixa de textura eletrônica que ameaça por vezes se jogar na pista, se ajustam tanto à canção. Há desencontro, sim, mas sempre há também a esperança de driblar os males do viver, como canta Lira (vulgo Lirinha) em Renúncia (Angela Ro Ro, 1980) no embalo dos sons sintetizados por Pupillo, produtor da faixa. Afinal, como é bom amar, mesmo que seja num tempo louco de amor, como sentencia Leo Cavalcanti no verso final de Came e case (Angela Ro Ro, 1981), faixa pontuada pelos cellos de Bruno Serroni, produtor e arranjador da faixa ao lado de Leo. Dói saber que a solidão existe e insiste, mas Só nos resta viver (Angela Ro Ro, 1980) prega a resignação na voz e no violão de Romulo Fróes, cortados pelas dissonâncias do clarinete de Lucas Raele, símbolo na faixa da dor que entristece. A vida é bela, por mais que haja a crueldade destilada com prazer sádico por Otto em Coitadinha bem feito (Angela Ro Ro e Sérgio Bandeyra, 1981) em outra faixa produzida por Pupillo. No canto de Gui Amabis, a moldura clássica da conselheira Abre o coração (Angela Ro Ro, 1979) encobre sadismos e dissonâncias enquanto Adriano Cintra - cujo torso ilustra a expressiva capa do disco, fotografada sob a direção de arte de Cecília Lucchesi - dilui a dor embriagante de Gota de sangue (Angela Ro Ro, 1979), uma das canções mais sensíveis e poéticas da compositora, embebida em arranjo que persegue uma vivacidade rítmica. Falta a Cintra a densidade emocional posta por Pélico em outra obra-prima da safra inicial de Ro Ro, Não há cabeça (Angela Ro Ro, 1979). Assim como Hélio Flanders, que interpreta belamente Me acalmo danando (Angela Ro Ro, 1979) com piano (tocado pelo próprio Flanders) que remete ao universo musical da compositora, Pélico entendeu que a tristeza que o amor deu a Angela Ro Ro é a coisa mais bonita dentro do eu da compositora. Dani Black também acerta o tom magoado e algo vingativo de Tola foi você (Angela Ro Ro, 1979) em sedutor registro de voz & violão. Já Rodrigo Campos se recusa a arder na Fogueira (Angela Ro Ro, 1983), acendida com sons de guitarra e clarone (de Alexandre Ribeiro) que se repetem como mantras em tons econômicos. O rapper Rael deixa o fogo mais alto em Perdoai-os, Pai (Angela Ro Ro e Sérgio Bandeyra, 1981) em arranjo que embute um rap e, ao fim, evoca o clima fervoroso de um spiritual. Gustavo Galo também ousa ao esboçar a pulsação de um tango em Fraca e abusada (Angela Ro Ro, 1971), mais nítida do que no próprio Tango da bronquite (Angela Ro Ro, 1980), tema confiado a Kiko Dinucci. "Se gosta do medo, não venha comigo / Não gosto de quem nunca corre perigo", adverte Juliano Gauche em A mim e a mais ninguém (Angela Ro Ro, 1979). De certa forma, o aviso serve para quem atacou Coitadinho bem feito - As canções de Angela Ro Ro antes sequer de ouvir o disco. Sim, todos os 17 cantautores correram perigo ao aceitar o convite de Marcus Preto para dar voz a músicas já gravadas de forma definitiva pela compositora que é, ela sim, extraordinária cantora de músicas próprias e alheias. Mas a emoção era justamente sentir o perigo de percorrer outros caminhos, desviando da trilha já consagrada da autora. O resultado é um disco interessante e moderno que respeita a arquitetura melódica do cancioneiro de Angela Ro Ro ao mesmo tempo em que propõe outras abordagens. Ro Ro - afinal de contas, a principal interessada por ser a dona da obra - já anda declarando publicamente em jornais e redes sociais que adorou o disco. Bem feito para os coitadinhos que apostaram antecipadamente no fracasso do CD pelo simples prazer medroso de manter a bela obra cristalizada em seu formato original. Perdoai-os, Pai!...
"Loucura é loucura, não me compreenda". Reproduzido na home do site criado para oferecer o download gratuito e legalizado do CD Coitadinho bem feito - As canções de Ângela Ro Ro, produzido pelo DJ Zé Pedro para sua gravadora Joia Moderna sob a direção artística do jornalista Marcus Preto, o verso de Mares da Espanha (Ângela Ro Ro, 1979) adquire tom previamente defensivo contra eventuais ataques desferidos por ouvintes que esperavam abordagem careta do cancioneiro de Ro Ro pelos 17 cantautores reunidos no disco para vestir com a voz que se tem 17 músicas gravadas por Ro Ro entre 1979 e 1984. Mais do que cantores, os intérpretes de Coitadinho bem feito são compositores que cantam suas próprias obras. E talvez por serem compositores, arquitetos de suas próprias canções, eles tenham entendido a obra de Ro Ro - cantora e compositora que despontou na leva feminina de 1979 com canções de assinatura singular - e tenham refeito por acertados caminhos tortos a trilha solitária de uma artista que sempre transitou pela margem, comendo pelas bordas, se insinuando pelas beiradas. O cancioneiro de Ro Ro conjuga o desespero de um blues, a desilusão de um bolero, a rebeldia de um rock e a irreverência de um samba. Nessa obra, amor gera desamor. Solidão leva ao desespero. O desespero pode suscitar a ideia da morte. Um dos destaques do elenco masculino recrutado por Marcus Preto em Sampa, Tatá Aeroplano bate tudo isso no seu liquidificador interior ao pavimentar por uma imaginária Rua Augusta a travessia noturna da Balada da arrasada (Ângela Ro Ro, 1979) sob a produção musical do guitarrista Junior Boca. De certa forma, Tatá segue a mesma rota noturna feita por Thiago Pethit em Mares de Espanha (Ângela Ro Ro) no toque indie rock da guitarra de Pedro Penna. Em essência, as canções de Ro Ro versam sobre desencontros amorosos no urbano caos existencial. Por isso, os ruídos urbanos que pontuam o canto sussurrado de Lucas Santtana em Amor, meu grande amor (Ângela Ro Ro e Ana Terra, 1979), faixa de textura eletrônica que ameaça por vezes se jogar na pista, se ajustam tanto à canção. Há desencontro, sim, mas sempre há também a esperança de driblar os males do viver, como canta Lira (vulgo Lirinha) em Renúncia (Ângela Ro Ro, 1980) no embalo dos sons sintetizados por Pupillo, produtor da faixa. Afinal, como é bom amar, mesmo que seja num tempo louco de amor, como sentencia Leo Cavalcanti no verso final de Came e case (Ângela Ro Ro, 1981), faixa pontuada pelos cellos de Bruno Serroni, produtor e arranjador da faixa ao lado de Leo. Dói saber que a solidão existe e insiste, mas Só nos resta viver (Ângela Ro Ro, 1980) prega a resignação na voz e no violão de Romulo Fróes, cortados pelas dissonâncias do clarinete de Lucas Raele, símbolo na faixa da dor que entristece. A vida é bela, por mais que haja a crueldade destilada com prazer sádico por Otto em Coitadinha bem feito (Ângela Ro Ro e Sérgio Bandeyra, 1981) em outra faixa produzida por Pupillo.
ResponderExcluirNo canto de Gui Amabis, a moldura clássica da conselheira Abre o coração (Ângela Ro Ro, 1979) encobre sadismos e dissonâncias enquanto Adriano Cintra - cujo torso ilustra a expressiva capa do disco, fotografada sob a direção de arte de Cecília Lucchesi - dilui a dor embriagante de Gota de sangue (Ângela Ro Ro, 1979), uma das canções mais sensíveis e poéticas da compositora, embebida em arranjo que persegue uma vivacidade rítmica. Falta a Cintra a densidade emocional posta por Pélico em outra obra-prima da safra inicial de Ro Ro, Não há cabeça (Ângela Ro Ro, 1979). Assim como Hélio Flanders, que interpreta belamente Me acalmo danando (Ângela Ro Ro, 1979) com piano (tocado pelo próprio Flanders) que remete ao universo musical da compositora, Pélico entendeu que a tristeza que o amor deu a Ângela Ro Ro é a coisa mais bonita dentro do eu da compositora. Dani Black também acerta o tom magoado e algo vingativo de Tola foi você (Ângela Ro Ro, 1979) em sedutor registro de voz & violão. Já Rodrigo Campos se recusa a arder na Fogueira (Ângela Ro Ro, 1983), acendida com sons de guitarra e clarone (de Alexandre Ribeiro) que se repetem como mantras em tons econômicos. O rapper Rael deixa o fogo mais alto em Perdoai-os, Pai (Ângela Ro Ro e Sérgio Bandeyra, 1981) em arranjo que embute um rap e, ao fim, evoca o clima fervoroso de um spiritual. Gustavo Galo também ousa ao esboçar a pulsação de um tango em Fraca e abusada (Ângela Ro Ro, 1971), mais nítida do que no próprio Tango da bronquite (Ângela Ro Ro, 1980), tema confiado a Kiko Dinucci. "Se gosta do medo, não venha comigo / Não gosto de quem nunca corre perigo", adverte Juliano Gauche em A mim e a mais ninguém (Ângela Ro Ro, 1979). De certa forma, o aviso serve para quem atacou Coitadinho bem feito - As canções de Ângela Ro Ro antes sequer de ouvir o disco. Sim, todos os 17 cantautores correram perigo ao aceitar o convite de Marcus Preto para dar voz a músicas já gravadas de forma definitiva pela compositora que é, ela sim, extraordinária cantora de músicas próprias e alheias. Mas a emoção era justamente sentir o perigo de percorrer outros caminhos, desviando da trilha já consagrada da autora. O resultado é um disco interessante e moderno que respeita a arquitetura melódica do cancioneiro de Ângela Ro Ro ao mesmo tempo em que propõe outras abordagens. Ro Ro - afinal de contas, a principal interessada por ser a dona da obra - já anda declarando publicamente em jornais e redes sociais que adorou o disco. Bem feito para os coitadinhos que apostaram antecipadamente no fracasso do CD pelo simples prazer medroso de manter a bela obra cristalizada em seu formato original. Perdoai-os, Pai!...
ResponderExcluirEu nao gostei do disco. Achei o som todo muito poluido, muito chiado. As cançoes de Rorô sumiram nomeio da parafernália eletrônica. Salvaram-se duas faixas, entre elas a do Dani Black.
ResponderExcluirAugusto Flávio (Petrolina-Pe/Juazeiro-Ba)
ResponderExcluirBaixei e ouvi, por incrível que pareça é superior ao de Taiguara, Guilherme Arantes, Péricles Cavalcanti e Marina Lima. Fiquei surpreso. Vale a pena.
Bonito texto! E concordo plenamente. Por mais que eu, particularmente, não tenha gostado de algumas versões, é a ideia central do disco que vale a pena. Sem falar na valorização da obra de uma grande compositora que é sempre deixada à margem da música.
ResponderExcluirComo todo álbum de tributo, soa desigual, mas gostei do resultado. Se a levada moderninha assusta na primeira audição, nas seguintes o ouvinte se concentra mais nas sempre boas intenções que muitas vezes chegam aos céus. Insista, pode ser que valha a pena!
ResponderExcluirPois eu tenho de discordar.
ResponderExcluirO disco é todo ruim. No afã de deixar sua marca pessoal, os cantores apenas fizeram versões pessoais ruins de belas canções.
Salvo raras exceções (como a de Dani Black e Thiago Petit) o disco soa todo apenas medíocre. Quando não francamente constrangedor (o que é essa versão de Gota de Sangue por exemplo?)
Mauro, acredito que justamente aquilo que você considera trunfo, de serem eles compositores, apenas expõe o fato de que quase nenhum deles tem muitos recursos vocais. Foi um disco desnecessário.
Eu não esperava que ele viesse a ser tão bom quanto os tributos a Taiguara e Guilherme Arantes (e numa medida menor o de Péricles Cavalcanti), já que o Brasil é o país das cantoras, e não dos cantores. Mas tampouco esperava que fosse tão fraco. Mesmo dentro da cena independente há bons intérpretes (Rubi, Paulo Neto, Felipe Catto, Kleber Albuquerque?). A escolha dos nomes foi infeliz, a falta de coesão triste e o resultado final paupérrimo.
Mereceria no máximo duas estrelas, mas isso apenas pelo esforço.
Reclame quem quiser, eu gosto da ideia de termos outras pessoas cantando obras de compositores, me faz lembrar o saudoso Almir Chediak, embora de uma outra forma... Obviamente uma obra personalissima e confessional como a de Rorô sempre será melhor com ela própria, mas valem sim as releituras.
ResponderExcluirA propósito, eu gostei dos discos da Marina, Taiguara e Guilherme Arantes, tem momentos excelentes com Veronica Ferriani, Veronica Sabino, Célia e tantas outras; algum deslize sempre há de haver, mas quem nunca não...?.
O primeiro impacto que tive ao ver aqui no blog o elenco de cantores reunidos para cantar as músicas de Ro Ro, foi o que é excessivamente indie, quase deconhecido. Com exceção de Otto, Lucas Santtana e, vá lá, forçando muito a barra, Lirinha, Dani Black e Thiago Petit, os cantores são praticamente desconhecidos do chamado "grande público".
ResponderExcluirUm amigo meu postou um comentário no Facebook dizendo que baixou e que tinha gostado, e por quase sempre confiar na opinião dele, respirei fundo, desentortei a boca que eu tinha feito pro elenco, e também fiz o download pra escutar o disco.
Como disco é bacana. Tem unidade e as ótimas canções de Angela foram rearranjadas e ficaram com cara contemporânea. Ponto. Eu disse que o disco é bom. Ok? Avaliação imparcial.
Mas vamos agora para a avaliação parcial de quem apenas ouve um disco e gosta ou não gosta, sem racionalizar muito sobre:
Em primeiro lugar é preciso ESQUECER as interpretações da própria Ro Ro, que é cantora extraordinária e intérprete definitiva de suas próprias músicas. É preciso abstrair toda a verve única de Angela, e sua voz rouca e linda, sua interpretação intensa, dolorida e ao mesmo tempo debochada. Ou seja: trabalho quase impossível.....
E, SIM, o elenco reunido é não apenas excessivamente indie. Alguns cantores são bons (outros não são), mas o que importa é que o Cd reúne 17 cantores, mas se fosse um cantor só daria na mesma. Não tem um sequer que tenha uma personalidade vocal que se destaque. Só dá pra saber que não é o mesmo cantor pq dá pra perceber a diferença de sotaque dos nordestinos Otto e Lirinha da turma de São Paulo e seus erres enroladinhos. Se esse elenco representa os melhores nomes masculinos da atualidade, definitivamente o Brasil é o país das cantoras! Mesmo.
Minha primeira impressão, de que o CD seria mais atrativo para o público comum se tivesse estrelas mais brilhantes, se tivesse um Luiz Melodia aqui, um Caetano acolá, um Djavan, um Zeca Baleiro, Moska ou Lenine, só se confirmou.
Possivelmente e provavelmete os trabalhos solo dos 17 cantores , com músicas próprias, seja interessante (os de Otto, Lucas e Lirinha, que eu conheço, são). Mas aqui eles são CANTORES convidados a dar cor á obra de uma COMPOSITORA. Mas falta estrada, falta peso, falta voz, falta PERSONALIDADE VOCAL a essa nova geração de cantores. O Cd não é ruim, mas é. Não é diferente de qualquer CD gravado por qualquer banda de meninos do prédio ao lado. A impressão é que todos QUEREM ser grandes artistas, mas nenhum é ainda.
A Ro Ro merece todas as homenagens, mas a homenagem seria maior, melhor e mais importante com gente de maior peso.
Não sei, mas as pessoas estão acostumadas com a mesmice, e esse cd não têm mesmice. Teve algumas canções que gostei logo na primeira audição como " Amor meu grande amor ", ( Lucas Santana ) " Came e Case " ( Leo Cavalcante ) e " Gota de Sangue ( com Marcos Sintra ). Outras como " Tola foi você " ( Dani Black ), e " Coitadia bem feito " ( Otto )numa segunda audição. Á proporção que vou ouvindo, vou gostando mais. Os fãs mais conservadores, esperam aquela coisa densa da Ro Ro, e por isso podem não gostar, mas o que proposta do cd é diferente, uma coisa leve e moderna, fugindo do igual. Para mim " Gota de Sangue ", atingue o ápice da proposta do disco. Parabéns para quem idealizou o cd. Adorei!
ResponderExcluireu adorei o disco e concordo em tudo com Mauro. Até os pontos fracos pensamos igual (apesar de ter adorado Fogueira e Gota de sangue".
ResponderExcluirAcredito que o medo que deu desse disco-tributo foi que ele repetisse o horror que foi o tributo a Marina. Daquele NADA se salva.
Terror total!!! Saudades de Almir Chediak...
ResponderExcluirMe agradou muito a gravação do Dani Black para "Tola Foi Você".
ResponderExcluirMuito oportuna e necessária a homenagem à Rorô. Apesar de ter ficado a anos-luz das interpretações da própria.
abração
Quando eu ficar titia eu vou fazer tricô e parar de ouvir música. Deus me defenda de ser um ser carregado de passado e certezas.
ResponderExcluirAbs Mauro...