terça-feira, 7 de maio de 2013

Marília Medalha dá voz a texto de Lula Queiroga em CD de Gonzaga Leal

Cantora fluminense que esteve em evidência nos anos 60 e 70, Marília Medalha gravou participação no oitavo disco do cantor pernambucano Gonzaga Leal, De mim. Medalha - vista com Leal no estúdio Musak na foto de Amaury Carvalho - deu voz a um texto do compositor pernambucano Lula Queiroga inserido na música Voo cego, também de autoria de Queiroga. O CD De mim, que tem lançamento previsto para julho de 2013, traz também a cantora Cida Moreira, convidada da faixa A janela da casa do tempo (Xico Bizerra e Públius Lentulus). Eis o belo texto de Lula Queiroga gravado por Marília Medalha para o oitavo álbum de Gonzaga Leal:

A voz rouca que vem do choque das águas
Que engrossa o couro da chuva
Que desce em cada riacho
Que brota das montanhas
E avança surda no arrastão de tudo
O rio em fúria é tão arredio quanto cruel
E sua fúria, fúria líquida, líquida liquida
Que deixa pra trás cidades fantasmas
Ruínas na alma
E o silêncio da lama tapando meus ouvidos

3 comentários:

  1. Cantora fluminense que esteve em evidência nos anos 60 e 70, Marília Medalha gravou participação no oitavo disco do cantor pernambucano Gonzaga Leal, De mim. Medalha - vista com Leal no estúdio Musak na foto de Amaury Carvalho - deu voz a um texto do compositor pernambucano Lula Queiroga inserido na música Voo cego, também de autoria de Queiroga. O CD De mim, que tem lançamento previsto para julho de 2013, traz também a cantora Cida Moreira, convidada da faixa A janela da casa do tempo (Xico Bizerra e Públius Lentulus). Eis o belo texto de Lula Queiroga gravado por Marília Medalha para o oitavo álbum de Gonzaga Leal:

    A voz rouca que vem do choque das águas
    Que engrossa o couro da chuva
    Que desce em cada riacho
    Que brota das montanhas
    E avança surda no arrastão de tudo
    O rio em fúria é tão arredio quanto cruel
    E sua fúria, fúria líquida, líquida liquida
    Que deixa pra trás cidades fantasmas
    Ruínas na alma
    E o silêncio da lama tapando meus ouvidos

    ResponderExcluir
  2. Parabenizo Gonzaga Leal, que tem feito bons discos pelo convite! Acho uma pena Marília Medalha ter ficado a margem das gravadoras. Ela tem voz única e interpretações antológicas como: Se o amor pudesse, De cigarro em cigarro, Depois que foi embora... isso só citando as menos conhecidas.

    ResponderExcluir
  3. Acho um absurdo e desperdício de talento que desde a década de 90 Marília Medalha esteja sem lançar um disco novo. Já que o Canal Brasil está renascendo cantoras como Lana Bittencourt através de CD e DVD, que tal ressurgirem também cantoras como Marília, Dóris Monteiro, Diana Pequeno, Dalva de Andrade, Eliana Pittman, Maria Creuza, Rosemary, Evinha, Marília Barbosa, Sônia Santos, Cátia de França, Tânia Alves, Terezinha de Jesus, Selma do Coco e tantas outras excelentes cantoras que são renegadas pelas grandes (e quase sempre) pequenas gravadoras?

    ResponderExcluir

Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira

P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.