Simultaneamente com a caixa Miltinho Anos 60 Vol. 1 (1960 - 1962), que embala os seis primeiros álbuns da discografia solo do cantor carioca Milton Santos de Almeida, o selo Discobertas põe nas lojas a caixa Miltinho Anos 60 Vol. 2 (1962 - 1965) com reedições de mais seis títulos da obra fonográfica deste intérprete célebre por seu canto gingado e pela divisão manemolente. Cantor que começara carreira nos anos 40 como integrante dos grupos vocais Anjos do Inferno e Quatro ases e um Coringa. Esta segunda caixa produzida por Marcelo Fróes embala seis discos lançados originalmente pela extinta gravadora RGE. São cinco álbuns e uma coletânea. Primeiro dos seis títulos da caixa em ordem cronológica, a compilação Os grandes sucessos de Miltinho (1962) reúne fonogramas dos dois primeiros álbuns de Miltinho na RGE - Poema do adeus (RGE, 1961), Miltinho é samba (RGE, 1962) - e apresenta inédita gravação de medley que agrega os sucessos Mulher de trinta (Luis Antônio), Menina moça (Luis Antônio) e Recado (Djalma Ferreira). Na sequência, há Eu... Miltinho (1963), álbum reeditado com duas faixas-bônus, O bilhete (Jair Amorim e Evaldo Gouveia) e Estava escrito (Jair Amorim e Evaldo Gouveia). Canção do nosso amor (1963) é o terceiro título da caixa. O repertório apresentou o sincopado Samba do trouxa, mais uma parceria dos compositores Haroldo Barbosa (1915 - 1979) e Luis Reis (1926 - 1980), habituais fornecedores de repertório para Miltinho. Quarto título da caixa, Bossa & balanço (1964) já traduz no título as características do canto do intérprete, reiteradas na gravação de temas como Só vou de balanço (João Roberto Kelly). Álbum seguinte da vasta discografia de Miltinho, Poema do fim (1965) exauriu e extinguiu a fórmula que vinha sendo usada deste Poema do adeus (disco de 1961 embalado na primeira caixa). Por fim, Miltinho ao vivo! (1965) - primeiro registro de show do artista - encadeou sambas de vários estilos e épocas em nove medleys. É o último álbum gravado por Miltinho em sua profícua passagem pela RGE. A partir de 1966, e até 1976, o cantor carioca registraria na gravadora Odeon a parte mais expressiva de sua discografia, com repertório e arranjos mais uniformes. O que não diminui o valor (inclusive documental) dos seis discos ora encaixotados por Marcelo Fróes em Miltinho Anos 60 Vol. 2 (1962 - 1965).
9 comentários:
Simultaneamente com a caixa Miltinho Anos 60 Vol. 1 (1960 - 1962), que embala os seis primeiros álbuns da discografia solo do cantor carioca Milton Santos de Almeida, o selo Discobertas põe nas lojas a caixa Miltinho Anos 60 Vol. 2 (1962 - 1965) com reedições de mais seis títulos da obra fonográfica deste intérprete célebre por seu canto gingado e pela divisão manemolente. Cantor que começara carreira nos anos 40 como integrante dos grupos vocais Anjos do Inferno e Quatro ases e um Coringa. Esta segunda caixa produzida por Marcelo Fróes embala seis discos lançados originalmente pela extinta gravadora RGE. São cinco álbuns e uma coletânea. Primeiro dos seis títulos da caixa em ordem cronológica, a compilação Os grandes sucessos de Miltinho (1962) reúne fonogramas dos dois primeiros álbuns de Miltinho na RGE - Poema do adeus (RGE, 1961), Miltinho é samba (RGE, 1962) - e apresenta inédita gravação de medley que agrega os sucessos Mulher de trinta (Luis Antônio), Menina moça (Luis Antônio) e Recado (Djalma Ferreira). Na sequência, há Eu... Miltinho (1963), álbum reeditado com duas faixas-bônus, O bilhete (Jair Amorim e Evaldo Gouveia) e Estava escrito (Jair Amorim e Evaldo Gouveia). Canção do nosso amor (1963) é o terceiro título da caixa. O repertório apresentou o sincopado Samba do trouxa, mais uma parceria dos compositores Haroldo Barbosa (1915 - 1979) e Luis Reis (1926 - 1980), habituais fornecedores de repertório para Miltinho. Quarto título da caixa, Bossa & balanço (1964) já traduz no título as características do canto do intérprete, reiteradas na gravação de temas como Só vou de balanço (João Roberto Kelly). Álbum seguinte da vasta discografia de Miltinho, Poema do fim (1965) exauriu e extinguiu a fórmula que vinha sendo usada deste Poema do adeus (disco de 1961 embalado na primeira caixa). Por fim, Miltinho ao vivo! (1965) - primeiro registro de show do artista - encadeou sambas de vários estilos e épocas em nove medleys. É o último álbum gravado por Miltinho em sua profícua passagem pela RGE. A partir de 1966, e até 1976, o cantor carioca registraria na gravadora Odeon a parte mais expressiva de sua discografia, com repertório e arranjos mais uniformes. O que não diminui o valor (inclusive documental) dos seis discos ora encaixotados por Marcelo Fróes em Miltinho Anos 60 Vol. 2 (1962 - 1965).
A FASE DA ODEON TB SERÁ LANÇADA?
Maravilhoso lançamento e excelente oportunidade pra conhecer,na minha modesta opinião,um dos 3 melhores cantores de samba,ao lado de Roberto Ribeiro e João Nogueira.Nota 1000 para Discobertas!!!!!
Nossa ,Mauro,fase de menor expressão??Os principais sucessos estão estão nestas 2 caixas.
André, considero que em termos de arranjos, a fase da Odeon é mais redonda. Abs, MauroF
a fase Odeon é também excelente, inclusive por conta dos álbuns em dueto com Elza Soares e Doris Monteiro. Merece muito sair outro box com a sequência da discografia completa.
Espero que o Fróes lance em CD os milhares de discos em espanhol do Miltinho que nunca foram lançados no Brasil. Espero que o som destes discos também valha a compra desta caixa, que ao menos no visual, está belíssima.
Faço minhas as palavras do KL.
Mauro, Boa Tarde você saberia informa quando a Odeon iria lançar os Albuns pela gravadora,este é um processo de Resgate de Nossa Musica Brasileira em nosso Pais,pois os grande Interpretes, estão nos deixando e não aparece mais Cantores(as) compositores como antigamente(não é saudossismo não) é uma realidade,só tem porcaria no mercado fonografico,agradeço a sua atenção,obrigado.
Mauro, é possivel você me enviar um email,pois estou atras de uma pesquisa talves você pudesse me ajudar nas informações,ok! obrigado
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