terça-feira, 4 de junho de 2013

Caixa embala os oito álbuns gravados por Djalma Ferreira nos anos 50

Ao sair de cena em Las Vegas (EUA), em 28 de setembro de 2004, aos 91 anos, o pianista e compositor carioca Djalma Ferreira (1913 - 2004) já estava esquecido pelo Brasil. Mas sua música certamente permanecia na memória da juventude dourada dos anos 50 que frequentava a boate Drink, aberta pelo bandleader em Copacabana, no centro da boemia noturna do Rio de Janeiro (RJ). À frente de seu grupo, os Milionários do Ritmo, Djalma Ferreira foi um dos reis dos bailes dos anos dourados com sua música dançante registrada em série de álbuns que ganham suas primeiras reedições em CD em caixa produzida pelo pesquisador musical carioca Marcelo Fróes para seu selo Discobertas com o objetivo de festejar o centenário de nascimento do artista, completado em 5 de maio de 2013. A caixa Drink no Rio de Janeiro etc - Anos 50 embala sete álbuns gravados por Djalma Ferreira e Seus Milionários do Ritmo entre 1953 e 1959, além do disco em que o músico usou o pseudônimo de Mirian Presley. A rigor, são oito álbuns em sete CDs, pois os dois iniciais LPs de 10 polegadas de repertório autoral, Parada de dança vol. 1 (Musidisc, 1953) e Parada de dança nº 2 (Musidisc, 1954) - sucessores dos discos de 78 rotações por minuto até então gravados pelo músico - foram reunidos na caixa em um único CD. A caixa Drink no Rio de Janeiro etc - Anos 50 embala também Djalma Ferreira em música para dançar (Continental, 1956), Dançando no Drink com Djalma Ferreira (Continental, 1957) - disco cujo repertório já extrapola a seara autoral de Djalma, incluindo standards como Begin the beguine (Cole Porter) - e Drink (1958), primeiro título da gravadora independente aberta pelo artista e também intitulada Drink, tal como sua lendária boate. Do acervo da Drink, Marcelo Fróes reedita ainda na caixa Mirian Presley e seu piano (disco produzido por Djalma em 1958 sob o pseudônimo de Mirian Presley),Depois do drink (1959) e Drink no Rio de Janeiro (1959). Dez!

5 comentários:

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  2. Essa caixa (pra mim, imperdivel!) em comprei na melhor loja de CDs e DVDs de São Paulo (SP), a Compact Blue.

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  3. O Bom da Discobertas é isso: Os relançamentos reunidos em box set não abrangem só a fase de uma gravadora, prezam mais pelo legado do artista.

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  4. mais um item indispensável, e que os recentes boxes anos 1960 da Discobertas sejam também sucedidos por sua respectiva fase 70.

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  5. Os Lps do meu Pai ainda estão aqui,vou procurar Links e montar os Cds.Muito Bom.

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