Canção do exílio escrita por Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) com Chico Buarque em 1968, ano rebelde em que o AI-5 cassou os últimos resquícios de liberdade que havia no Brasil da época, Sabiá atravessou o oceano e levou o sentimento dos expatriados nacionais para bem longe no roteiro da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira em homenagem a Jobim. No caso, partindo do Rio de Janeiro (RJ) até Portugal. Os cantores lusitanos Carminho e António Zambujo - vistos em foto de Rodrigo Amaral - foram um dos pontos mais altos do roteiro musical da cerimônia conduzida pelas cantoras Adriana Calcanhotto e Zélia Duncan. Feita sob a direção musical de Jaques Morelenbaum, a interpretação emocionada de Carminho e Zambujo mereceu aplausos de pé da plateia de convidados que foi ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro na noite de 12 de junho de 2013. Sabiá voou alto sem sair do tom de Jobim e Chico.
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4 comentários:
Canção do exílio escrita por Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) com Chico Buarque em 1968, ano rebelde em que o AI-5 cassou os últimos resquícios de liberdade que havia no Brasil da época, Sabiá atravessou o oceano e levou o sentimento dos expatriados nacionais para bem longe no roteiro da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira em homenagem a Jobim. No caso, partindo do Rio de Janeiro (RJ) até Portugal. Os cantores lusitanos Carminho e António Zambujo - vistos em foto de Rodrigo Amaral - foram um dos pontos mais altos do roteiro musical da cerimônia conduzida pelas cantoras Adriana Calcanhotto e Zélia Duncan. Feita sob a direção musical de Jaques Morelenbaum, a interpretação emocionada de Carminho e Zambujo mereceu aplausos de pé da plateia de convidados que foi ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro na noite de 12 de junho de 2013. Sabiá voou alto sem sair do tom de Jobim e Chico.
Salve a nova geração da música portuguesa, que é absolutamente cheia de grandes talentos, como Carminho, Zambujo, Ana Moura e, acima de todos, a maravilhosa MARIZA, que, infelizmente, ainda é pouquíssimo conhecida no Brasil, apesar de ser a artista portuguesa de maior popularidade no mundo depois de Amália Rodrigues, sempre fazendo shows por todo o mundo, mas raramente aqui pelo Brasil, onde afinal de contas, falamos a mesma língua.
Se o Brasil não conhece o Brasil, que dirá Portugal, não é mesmo?
Que oportunidade maravilhosa de conhecer cantores portugueses! Acho que essa é a melhor inteiração da MPB com o mundo!
Obrigada Mauro Ferreira pelo seus olhos e ouvidos sempre atentos á música que se faz em Portugal.Antonio Zambujo e Carminho convidam e tem sido convidados para apresentações e parcerias ao lado de grandes nomes da MPB, parcerias essas muito enriquecedoras. Ambos à margem da Comunidade portuguesa aqui residente, trilham o seu percurso na conquista do público brasileiro, recusando o rótulo de intérpretes da chamada " música de Emigração" que tem em Roberto Leal o seu maior expoente. Eu, admiradora de Amalia, Argentina Santos, Carlos do Carmo , Beatriz da Conceição, Maria da Fé e outros tantos, até suporto Mariza ( nos seus primeiros trabalhos) e gosto muito de Ana Moura e Cristina Branco, sem tanto marqueting como Carminho e Zambujo mas igualmente detentoras de vozes e de talentos inquestionáveis. A grande Pátria da Língua Portuguesa tem razão para sentir-se hoje orgulhosa com os elogios dados por alguém como você para a interpretação de ambos na pungente " Sabiá". Como diriam os portugueses, Bem Haja, Mauro Ferreira!!
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