Título: Dreamchaser
Artista: Sarah Brightman
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Com sua extensa voz de soprano, a cantora inglesa Sarah Brightman ajudou a derrubar as barreiras entre a música clássica e o universo pop, se tornando uma das estrelas do gênero conhecido como crossover. Em seu 11º álbum de estúdio, Dreamchaser, recém-lançado no Brasil pela Universal Music, Brightman faz uma viagem de tom especial. Coros e climas etéreos pontuam faixas como Lento e largo (tema extraído da Symphony no.3, op 36 do compositor polonês Henryk Gorecki) e criam atmosfera que vai soar familiar para os habituais consumidores dos CDs da intérprete ao mesmo tempo em que revigora a discografia da artista. Produzido por Mike Hedges com Sally Herbert, Dreamchaser é bom álbum que peca somente pelo excesso de duração, uma hora, tempo demais para um disco que dá tom uniforme a repertório parcialmente colhido nas searas de grupos de rock. Com rota bastante surpreendente que leva Brightman a transitar com personalidade pelos repertórios da banda escocesa Cocteau Twins (Eperdu, tema que se ajusta muito bem à ambiência etérea de Dreamchaser com leve textura eletrônica), do grupo islandês Sigur Rós (Glosoli, música de álbum de 2005) e do grupo inglês The Wings (Venus and mars, parceria de Paul McCartney com Linda McCartney, lançada em 1975), a viagem alcança culminantes pontos de beleza em Angel (Jerry Burns e Sally Herbert) e, sobretudo, em One day like this. Esta música do grupo inglês Elbow soa sublime no canto virtuoso de Brightman, mandando para o espaço os preconceitos que separam roqueiros de músicos de formação erudita. Dreamchaser leva o crossover adiante.
5 comentários:
Com sua extensa voz de soprano, a cantora inglesa Sarah Brightman ajudou a derrubar as barreiras entre a música clássica e o universo pop, se tornando uma das estrelas do gênero conhecido como crossover. Em seu 11º álbum de estúdio, Dreamchaser, recém-lançado no Brasil pela Universal Music, Brightman faz uma viagem de tom especial. Coros e climas etéreos pontuam faixas como Lento e largo (tema extraído da Symphony no.3, op 36 do compositor polonês Henryk Gorecki) e criam atmosfera que vai soar familiar para os habituais consumidores dos CDs da intérprete ao mesmo tempo em que revigora a discografia da artista. Produzido por Mike Hedges com Sally Herbert, Dreamchaser é bom álbum que peca somente pelo excesso de duração, uma hora, tempo demais para um disco que dá tom uniforme a repertório parcialmente colhido nas searas de grupos de rock. Com rota bastante surpreendente que leva Brightman a transitar com personalidade pelos repertórios da banda escocesa Cocteau Twins (Eperdu, tema que se ajusta muito bem à ambiência etérea de Dreamchaser com leve textura eletrônica), do grupo islandês Sigur Rós (Glosoli, música de álbum de 2005) e do grupo inglês The Wings (Venus and mars, parceria de Paul McCartney com Linda McCartney, lançada em 1975), a viagem alcança culminantes pontos de beleza em Angel (Jerry Burns e Sally Herbert) e, sobretudo, em One day like this. Esta música do grupo inglês Elbow soa sublime no canto virtuoso de Brightman, mandando para o espaço os preconceitos que separam roqueiros de músicos de formação erudita. Dreamchaser leva o crossover adiante.
Se tem musicas do Cocteau twins e Sigur Rós já é um convite pra eu ouvir!
Maravilhosa!!!
Amo Sarah Brightman!!! No Brasil finalmente, este ano!!
Este álbum é maravilhoso, mesmo sendo cheio de críticas de fãs antigos de Sarah. Ele marca o rompimento de Sarah com o produtor Frank Peterson, algo que é notável, mas nem por isso é ruim. Além das canções já citadas pela análise, cito também "Ave Maria", que para mim é a melhor do álbum.
não achei tempo demais ! pelo contrário, acho que Sarah soube aproveitar muito bem a Mídia CD ...e já que pagamos caro pelo álbum, ele te faz viajar por 1 hora. Muito justo. E ainda na versão exclusiva da Amazon, tem mais 3 canções, que jé é possível baixar, para esticar ainda mais a viagem. Eu adorei ...me fez relaxar e voltar a ter prazer em ouvir um cd inteiro, no meio de tanto lixo que já ouvi este ano.
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