Título: Momentum
Artista: Jamie Cullum
Gravadora: Island / Universal Music
Cotação: * * * 1/2
Precedido em fevereiro de 2013 por ousada releitura de Love for $ale, na qual Jamie Cullum adiciona batidas contemporâneas e o rap de Roots Manuva ao standard lançado em 1930 pelo compositor norte-americano Cole Porter (1891 - 1964), o sexto álbum de estúdio do cantor, compositor e pianista britânico, Momentum, tende bem mais para o pop do que para o jazz. Contudo, como não deve haver supremacia de um gênero sobre o outro, o disco que marca a estreia de Cullum na gravadora Island resulta vibrante em faixas como The same things (Jamie Cullum e Ben Cullum), Everything you didn't do (Jamie Cullum) - turbinada ao fim com enérgico coro - e Edge of something (Jamie Cullum e Steve Booker). Tal vivacidade atravessa todo o álbum, mesmo em faixas em tese mais serenas, como as autorais baladas como Sad, sad world (Jamie Cullum) e Take me out (of myself) (Jamie Cullum). Entre o suingue que evoca a era das big-bands na irônica When i get famous (Jamie Cullum) e a introspecção da bela Pure imagination (Leslie Bricusse e Anthony Newley), inspirado cover do tema do filme A fantástica fábrica de chocolate (1971), Jamie Cullum reitera sua pegada jovial neste álbum que sucede The pursuit (2009) e que é bom momento da trajetória deste cantor vivaz que sabe soar pop sem cair na vala comum do gênero. Parece simples, mas tal equilíbrio é delicado.
2 comentários:
Precedido em fevereiro de 2013 por ousada releitura de Love for $ale, na qual Jamie Cullum adiciona batidas contemporâneas e o rap de Roots Manuva ao standard lançado em 1930 pelo compositor norte-americano Cole Porter (1891 - 1964), o sexto álbum de estúdio do cantor, compositor e pianista britânico, Momentum, tende bem mais para o pop do que para o jazz. Contudo, como não deve haver supremacia de um gênero sobre o outro, o disco que marca a estreia de Cullum na gravadora Island resulta vibrante em faixas como The same things (Jamie Cullum e Ben Cullum), Everything you didn't do (Jamie Cullum) - turbinada ao fim com enérgico coro - e Edge of something (Jamie Cullum e Steve Booker). Tal vivacidade atravessa todo o álbum, mesmo em faixas em tese mais serenas, como as autorais baladas como Sad, sad world (Jamie Cullum) e Take me out (of myself) (Jamie Cullum). Entre o suingue que evoca a era das big-bands na irônica When i get famous (Jamie Cullum) e a introspecção da bela Pure imagination (Leslie Bricusse e Anthony Newley), inspirado cover do tema do filme A fantástica fábrica de chocolate (1971), Jamie Cullum reitera sua pegada jovial neste álbum que sucede The pursuit (2009) e que é bom momento da trajetória deste cantor vivaz que sabe soar pop sem cair na vala comum do gênero. Parece simples, mas tal equilíbrio é delicado.
Ele é demais! Excelente músico e faz canções de muita qualidade. Uma pena não ser tão conhecido aqui no Brasil.
Postar um comentário