Mauro Ferreira no G1

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domingo, 7 de julho de 2013

Clipes e releitura de hit de Bethânia reiteram que Alice pegou onda certa

Ótima surpresa do mercado fonográfico em 2012, injustiçada na 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira ao perder o troféu de Revelação para o compositor paulista Rodrigo Campos (projetado, a rigor, em 2009), Alice Caymmi continua pegando a onda certa. O lançamento dos clipes das músicas Água marinha (Alice Caymmi, 2012) e Sargaço mar (Dorival Caymmi, 1985) - gravadas pela cantora e compositora carioca em seu primeiro álbum, Alice Caymmi (Kuarup / Sony Music, 2012) - e a divulgação da inédita releitura de Iansã (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1972) confirmam que a neta de Dorival Caymmi (1914 - 2008) tem personalidade própria e trilha seu caminho musical sem se escorar no sobrenome consagrado. Música lançada por Maria Bethânia no álbum Drama - Anjo exterminado (1972), Iansã baixa com força no registro feito por Alice com a batida envolvente de Strausz - artista carioca ligado ao universo da música eletrônica - e que pode ser ouvido no portal Soundcloud. Já os estilosos clipes - ambos filmados e editados por Romulo Cyríaco, com fotografia de Rodrigo Alayete e Arte de Isabel Pedrosa - podem ser vistos no Vimeo (clique aqui para ver o de Água marinha e aqui para ver o vídeo de Sargaço mar). Produzidos por Anna Ladeira com Denise Guimarães, os dois vídeos mostram que Alice - representante da terceira geração musical da Família Caymmi - continua em praia particular, remando contra a maré populista do mercado.

10 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Ótima surpresa do mercado fonográfico em 2012, injustiçada na 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira ao perder o troféu de Revelação para o compositor paulista Rodrigo Campos (projetado, a rigor, em 2009), Alice Caymmi continua pegando a onda certa. O lançamento dos clipes das músicas Água marinha (Alice Caymmi, 2012) e Sargaço mar (Dorival Caymmi, 1985) - gravadas pela cantora e compositora carioca em seu primeiro álbum, Alice Caymmi (Kuarup / Sony Music, 2012) - e a divulgação da inédita releitura de Iansã (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1972) confirmam que a neta de Dorival Caymmi (1914 - 2008) tem personalidade própria e trilha seu caminho musical sem se escorar no sobrenome consagrado. Música lançada por Maria Bethânia no álbum Drama - Anjo exterminado (1972), Iansã baixa com força no registro feito por Alice com a batida envolvente de Strausz - artista carioca ligado ao universo da música eletrônica - e que pode ser ouvido no portal Soundcloud. Já os estilosos clipes - ambos filmados e editados por Romulo Cyríaco, com fotografia de Rodrigo Alayete e Arte de Isabel Pedrosa - podem ser vistos no Vimeo (clique aqui para ver o de Água marinha e aqui para ver o de Sargaço mar). Produzidos por Anna Ladeira com Denise Guimarães, os dois vídeos mostram que Alice - representante da terceira geração musical da Família Caymmi - continua em praia particular, remando contra a maré populista do mercado.

Anônimo disse...

Alice Caymmi não para de surpreender, o clipe de Sargaço Mar e sua versão pessoal e intransferível de Iansã prova que é preciso estar atento e forte ao talento dessa garota

Beto Gonzales disse...

Ouvi Iansa e vi os clípes de Agua Marinha e Sargaco Mar: instigantes e corajosos como se espera de um novo artista.
Vislumbro uma carreira brilhante.

lurian disse...

Acho superválido para apresentar a música a novas gerações, gosto muito do trabalho da Alice e considero um talento promissor. Ocorre que o arranjo eletrônico torna meio cansativo.
Longe de comparar as duas cantoras, eu continuarei ouvindo eternamente com Maria Bethânia. É o tipo de música personalíssima que não só foi feita para ela, mas em função da personalidade forte e intempestiva do Orixá/Bethânia.

Voltando a Alice, o clipe de "Água marinha" tá muito bem feito, nesse galope sôfrego da criação, ela mostra que está se 'gestando' artista pelos melhores caminhos!

andre disse...

Esqueceu da versão de Rita Ribeiro, Mauro? A de Alice tá bem parecida.

paulo sergio disse...

As portas das artes estão fechadas.
Teatro, cinema, novelas, músicas. Só releituras.

Unknown disse...

ach

Unknown disse...

O Bairrismo carioca é tão grande que o nome do prêmio deveria ser Prêmio da Música Carioca e deveriam ser barrados artistas que não vivem no Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro se basta e não precisa do resto do Brasil.....háháhá

Unknown disse...

O Bairrismo carioca é tão grande que o nome do prêmio deveria ser Prêmio da Música Carioca e deveriam ser barrados artistas que não vivem no Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro se basta e não precisa do resto do Brasil.....háháhá

Coisas do Sertão disse...

Emanuel Andrade disse

Paulo Pardo...
então, como disse a Adriana Calcanhoto, "Cariocas são sacanas". Ora ora vamos pra balança e ver a quantidades e o peso dos melhores compositores do país se não são do NE?. Só mapear BA, PE, AL, CE, MA. Veja bem, em quantidade e qualidade!!!