Ótima surpresa do mercado fonográfico em 2012, injustiçada na 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira ao perder o troféu de Revelação para o compositor paulista Rodrigo Campos (projetado, a rigor, em 2009), Alice Caymmi continua pegando a onda certa. O lançamento dos clipes das músicas Água marinha (Alice Caymmi, 2012) e Sargaço mar (Dorival Caymmi, 1985) - gravadas pela cantora e compositora carioca em seu primeiro álbum, Alice Caymmi (Kuarup / Sony Music, 2012) - e a divulgação da inédita releitura de Iansã (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1972) confirmam que a neta de Dorival Caymmi (1914 - 2008) tem personalidade própria e trilha seu caminho musical sem se escorar no sobrenome consagrado. Música lançada por Maria Bethânia no álbum Drama - Anjo exterminado (1972), Iansã baixa com força no registro feito por Alice com a batida envolvente de Strausz - artista carioca ligado ao universo da música eletrônica - e que pode ser ouvido no portal Soundcloud. Já os estilosos clipes - ambos filmados e editados por Romulo Cyríaco, com fotografia de Rodrigo Alayete e Arte de Isabel Pedrosa - podem ser vistos no Vimeo (clique aqui para ver o de Água marinha e aqui para ver o vídeo de Sargaço mar). Produzidos por Anna Ladeira com Denise Guimarães, os dois vídeos mostram que Alice - representante da terceira geração musical da Família Caymmi - continua em praia particular, remando contra a maré populista do mercado.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
Ótima surpresa do mercado fonográfico em 2012, injustiçada na 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira ao perder o troféu de Revelação para o compositor paulista Rodrigo Campos (projetado, a rigor, em 2009), Alice Caymmi continua pegando a onda certa. O lançamento dos clipes das músicas Água marinha (Alice Caymmi, 2012) e Sargaço mar (Dorival Caymmi, 1985) - gravadas pela cantora e compositora carioca em seu primeiro álbum, Alice Caymmi (Kuarup / Sony Music, 2012) - e a divulgação da inédita releitura de Iansã (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1972) confirmam que a neta de Dorival Caymmi (1914 - 2008) tem personalidade própria e trilha seu caminho musical sem se escorar no sobrenome consagrado. Música lançada por Maria Bethânia no álbum Drama - Anjo exterminado (1972), Iansã baixa com força no registro feito por Alice com a batida envolvente de Strausz - artista carioca ligado ao universo da música eletrônica - e que pode ser ouvido no portal Soundcloud. Já os estilosos clipes - ambos filmados e editados por Romulo Cyríaco, com fotografia de Rodrigo Alayete e Arte de Isabel Pedrosa - podem ser vistos no Vimeo (clique aqui para ver o de Água marinha e aqui para ver o de Sargaço mar). Produzidos por Anna Ladeira com Denise Guimarães, os dois vídeos mostram que Alice - representante da terceira geração musical da Família Caymmi - continua em praia particular, remando contra a maré populista do mercado.
Alice Caymmi não para de surpreender, o clipe de Sargaço Mar e sua versão pessoal e intransferível de Iansã prova que é preciso estar atento e forte ao talento dessa garota
Ouvi Iansa e vi os clípes de Agua Marinha e Sargaco Mar: instigantes e corajosos como se espera de um novo artista.
Vislumbro uma carreira brilhante.
Acho superválido para apresentar a música a novas gerações, gosto muito do trabalho da Alice e considero um talento promissor. Ocorre que o arranjo eletrônico torna meio cansativo.
Longe de comparar as duas cantoras, eu continuarei ouvindo eternamente com Maria Bethânia. É o tipo de música personalíssima que não só foi feita para ela, mas em função da personalidade forte e intempestiva do Orixá/Bethânia.
Voltando a Alice, o clipe de "Água marinha" tá muito bem feito, nesse galope sôfrego da criação, ela mostra que está se 'gestando' artista pelos melhores caminhos!
Esqueceu da versão de Rita Ribeiro, Mauro? A de Alice tá bem parecida.
As portas das artes estão fechadas.
Teatro, cinema, novelas, músicas. Só releituras.
ach
O Bairrismo carioca é tão grande que o nome do prêmio deveria ser Prêmio da Música Carioca e deveriam ser barrados artistas que não vivem no Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro se basta e não precisa do resto do Brasil.....háháhá
O Bairrismo carioca é tão grande que o nome do prêmio deveria ser Prêmio da Música Carioca e deveriam ser barrados artistas que não vivem no Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro se basta e não precisa do resto do Brasil.....háháhá
Emanuel Andrade disse
Paulo Pardo...
então, como disse a Adriana Calcanhoto, "Cariocas são sacanas". Ora ora vamos pra balança e ver a quantidades e o peso dos melhores compositores do país se não são do NE?. Só mapear BA, PE, AL, CE, MA. Veja bem, em quantidade e qualidade!!!
Postar um comentário