Garanhuns (PE) - Cantora curitibana radicada no Rio de Janeiro (RJ), Thaís Gulin escreveu na mão esta semana o nome de Dominguinhos (1941-2013), mas fez seu primeiro show na terra natal do compositor e sanfoneiro pernambucano - dentro da programação da 23ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns - sem prestar homenagem ao artista morto na terça-feira, 23 de julho. Tributo que, no caso da artista, soaria artificial, já que a cantora revelou aos jornalistas presentes no FIG que seu contato com a obra de Dominguinhos se deu de início pela audição de discos de Elba Ramalho. Atração da noite de 25 de julho de 2013, Gulin - vista em foto de Eric Gomes / Fundarpe - se apresentou ontem no principal espaço do festival, o palco Guadalajara, fazendo versão reduzida do show inspirado em seu excelente segundo álbum de estúdio, ôÔÔôôÔôÔ (Slap / Som Livre, 2011). Com boa presença cênica, sem se intimidar com a frieza de um público que desconhecia sua música, a cantora fez azeitada apresentação do show de 2011, cujo roteiro já incorpora a bela modinha Até pensei - música de Chico Buarque gravada por Gulin neste ano de 2013 para a trilha sonora da novela Sangue Bom (TV Globo) - e o samba De boteco em boteco, do compositor carioca Nelson Sargento. Deixou boa impressão.
O blog Notas Musicais cobre o Festival de Inverno de Garanhuns a convite da Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco
2 comentários:
Eita Mauro, eu tava na sala de imprensa e vi a Thaís falando que quando criança conheceu Dominguinhos pelos discos da Elba, mas na adolescência passou a conhecê-lo. E me parece que ela tinha o nome de Dominguinhos escrito na mão e não tatuado.
Valeu, se puder corrigi aí.
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