Antes de chamar Roberta Sá ao palco da Grande Sala da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ), o ator Murilo Rosa - o mestre de cerimônias do show da turnê derivada da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira - caracterizou como "suave e decidido" o canto da artista potiguar. Cada vez mais desenvolta e segura em cena, Roberta fez jus aos elogios de Rosa e entrou naturalmente no tom maior do compositor carioca Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994), cativando o público que assistiu na noite de ontem, 10 de julho de 2013, ao show de encerramento da turnê, gravado ao vivo na cidade natal de Jobim para perpetuar em CD e DVD o show dirigido e roteirizado pelo empresário José Maurício Machline - criador do Prêmio da Música Brasileira - em homenagem ao Maestro Soberano. Conhecida pela leveza com que canta seu repertório, Roberta arriscou registros mais densos ao interpretar Insensatez (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1961) e Sabiá (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1968) - número que Carlos Malta levou na flauta, evocando o canto do pássaro no toque de seu instrumento - sem sair do tom, com dose exata de técnica e emoção. À vontade também no universo do samba, Roberta Sá - em foto de Rodrigo Amaral - enquadrou Você vai ver (Antonio Carlos Jobim, 1980) e Brigas nunca mais (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959) no seu registro cheio de frescor. No fim do show, a cantora voltou à cena para fazer dueto com Zé Renato em Eu te amo (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1980). Show!
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6 comentários:
Antes de chamar Roberta Sá ao palco da Grande Sala da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ), o ator Murilo Rosa - o mestre de cerimônias do show da turnê derivada da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira - caracterizou como "suave e decidido" o canto da artista potiguar. Cada vez mais desenvolta e segura em cena, Roberta fez jus aos elogios de Rosa e entrou naturalmente no tom maior do compositor carioca Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994), cativando o público que assistiu na noite de ontem, 10 de julho de 2013, ao show de encerramento da turnê, gravado ao vivo na cidade natal de Jobim para perpetuar em CD e DVD o show dirigido e roteirizado pelo empresário José Maurício Machline - criador do Prêmio da Música Brasileira - em homenagem ao Maestro Soberano. Conhecida pela leveza com que canta seu repertório, Roberta arriscou registros mais densos ao interpretar Insensatez (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1961) e Sabiá (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1968) - número que Carlos Malta levou na flauta, evocando o canto do pássaro no toque de seu instrumento - sem sair do tom, com dose exata de técnica e emoção. À vontade também no universo do samba, Roberta Sá - em foto de Rodrigo Amaral - enquadrou Você vai ver (Antonio Carlos Jobim, 1980) e Brigas nunca mais (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1959) no seu registro cheio de frescor. No fim do show, a cantora voltou à cena para fazer dueto com Zé Renato em Eu te amo (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1980). Show!
Essa sim deveria ter estado no lugar de Vanessa da Mata na homenagem a Tom. Roberta é uma ótima cantora e cada vez mais segura.
Roberta Sá, SEMPRE!
Também acho Marcelo!
Roberta cada vez melhor!!!
Concordo com o Marcelo, ansiosa para ouvi-la cantando Sabiá, e ano que vem acredito que a Nívea deveria escolhe-la para o projeto. A assisti no encerramento da turnê Segunda Pele no Rio e está cada vez melhor....
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