Em 1972, o carioca Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) já era um compositor consagrado em escala mundial quando aceitou lançar seu samba Águas de março no primeiro volume da série Disco de Bolso, criada pelo jornal carioca O Pasquim para lançar novos compositores. O novato da primeira vez foi o mineiro João Bosco. Decorridos 41 anos, Bosco já é um cantor e compositor consagrado em escala nacional, mas não esqueceu a força de seu padrinho artístico, rendendo homenagens a Jobim no show derivado da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Bosco - em foto de Rodrigo Amaral - integra o time de intérpretes da turnê itinerante que percorreu oito cidades do Brasil até chegar na noite de ontem, 10 de julho, ao Rio de Janeiro (RJ), em apresentação na Grande Sala da Cidade das Artes. No show, dirigido pelo empresário José Maurício Machline e gravado ao vivo na cidade natal do homenageado para gerar CD e DVD a serem lançados ainda neste segundo semestre de 2013, Bosco revolveu Águas de março entre músicas em forma de cantada como Dindi (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959) e Lígia (Antonio Carlos Jobim, 1972), tema em que o cantor mineiro usou a linguagem corporal para realçar o significado de versos escritos por Tom com a colaboração posterior de Chico Buarque. Coube a Bosco também dar voz a Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), pedra fundamental na construção da revolução estética da Bossa Nova. Na sequência, o cantor reencenou com Zé Renato o jogo de cena exigido pelo samba Tereza da praia. A personagem-título da parceria de Tom Jobim (1927 - 1994) e Billy Blanco (1924 - 2011) é alvo de disputas desde que o samba foi lançado em 1954 em histórico dueto protagonizado pelos cantores Dick Farney (1921 -1987) e Lúcio Alves (1927-1993). Bosco se banhou nas águas de Jobim com o orgulho de ter sido lançado por Tom.
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2 comentários:
Em 1972, o carioca Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) já era um compositor consagrado em escala mundial quando aceitou lançar seu samba Águas de março no primeiro volume da série Disco de Bolso, criada pelo jornal carioca O Pasquim para lançar novos compositores. O novato da primeira vez foi o mineiro João Bosco. Decorridos 41 anos, Bosco já é um cantor e compositor consagrado em escala nacional, mas não esqueceu a força de seu padrinho artístico, rendendo homenagens a Jobim no show derivado da 24ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Bosco - em foto de Rodrigo Amaral - integra o time de intérpretes da turnê itinerante que percorreu oito cidades do Brasil até chegar na noite de ontem, 10 de julho, ao Rio de Janeiro (RJ), em apresentação na Grande Sala da Cidade das Artes. No show, dirigido pelo empresário José Maurício Machline e gravado ao vivo na cidade natal do homenageado para gerar CD e DVD a serem lançados ainda neste segundo semestre de 2013, Bosco revolveu Águas de março entre músicas em forma de cantada como Dindi (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959) e Lígia (Antonio Carlos Jobim, 1972), tema em que o cantor mineiro usou a linguagem corporal para realçar o significado de versos escritos por Tom com a colaboração posterior de Chico Buarque. Coube a Bosco também dar voz a Chega de saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), pedra fundamental na construção da revolução estética da Bossa Nova. Na sequência, o cantor reencenou com Zé Renato o jogo de cena exigido pelo samba Tereza da praia. A personagem-título da parceria de Tom Jobim (1927 - 1994) e Billy Blanco (1924 - 2011) é alvo de disputas desde que o samba foi lançado em 1954 em histórico dueto protagonizado pelos cantores Dick Farney (1921 -1987) e Lúcio Alves (1927-1993). Bosco se banhou nas águas de Jobim com o orgulho de ter sido lançado por Tom.
Bom começo teve João bosco,lançado com a ajuda do Tom e muito divulgado pela Elis regina em "Bala com bala".
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