Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


terça-feira, 9 de julho de 2013

'Marku 50' documenta arte plural de Ribas em DVD e dois álbuns inéditos

Marku 50 festeja postumamente os 50 anos de carreira do cantor, compositor e músico mineiro Marco Antonio Ribas (19 de maio de 1947 - 6 de março de 2013) sem fazer retrospectiva da obra do artista que ficou conhecido pelo nome artístico de Marku Ribas. O box editado pela gravadora mineira Ultra Music Records apresenta dois álbuns inéditos - Batuki (gravado em Paris em 1970) e Parda pele (registro ao vivo de show feito pelo artista na cidade mineira de Lavras Novas em 1997) - e DVD com o documentário Atavu, do cineasta Carlos França. Em Batuki, sete das oito músicas do repertório são assinadas pelo quarteto formado por Ribas com Mané Gomes, Mário Clington e Wilson Sá Brito - parceiros em temas como São Salvador, Mucama e Cateretê. A exceção é N'biri n'biri, tema do folclore angolano. Os quatro músicos cantam e tocam violão e percussão. Finalizado com gravações adicionais de instrumentos como a guitarra de Beto Lopes e os teclados de Ricardo Fiúza, Parda pele traz o registro ao vivo de show feito por Ribas na Taberna Casa Antiga, em Lavras Novas (MG). No show, Ribas apresentou temas de sua exclusiva autoria - como Arreia, Cirandando, De binóculo em Istambul, Moreninha e Onomatojazz - na companhia do baixista Ivan Correa, com o baterista Esdras Neném Ferreira e com o trompetista Maciel de Brito. Ambos os discos flagram Marku Ribas em momentos distintos da vida e da carreira, mas as duas gravações reverberam o suingue singular de obra plural que - como ressalta o cantor e compositor carioca Ed Motta em texto escrito para o encarte de Marku 50 - dialoga com o jazz, o soul, a África e o balanço caribenho. Pluralidade que salta na tela ao longo dos 112 minutos de Atavu, o filme em que o diretor Carlos França documenta a arte de Ribas a partir das imagens reunidas ao longo dos 12 anos em que o cineasta acompanhou Ribas em shows e viagens. Belo documento!!

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.