Título: Invisible empire // Crescent moon
Artista: KT Tunstall
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * * 1/2
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira
P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
Invisible empire // Crescent moon é o melhor álbum de KT Tunstall. Após o rasgo inicial de inspiração que gerou seu significativo álbum de estreia, Eye to telescope (2004), de tom folk bluesy, a cantora e compositora escocesa posou de roqueira na capa de Drastic fantastic (2007) e se jogou na pista do dance pop em Tiger suit (2010) sem bisar o êxito de seu debut. Camaleônica, a artista se volta em Invisible empire // Crescent moon para o universo country, mote de ótimas canções como Old man song. Captado no Arizona (EUA), em duas sessões de gravação que inspiraram o título duplo do CD, o repertório autoral versa sobre mortalidade, perda e perdão - efeito de Tunstall ter perdido seu pai em 2012. A questão é que a compositora cresceu com o sofrimento e adensou seu repertório. A beleza de canções como Carried, Yellow flower - conduzida ao piano tocado pela própria Tunstall - e Made of glass salta aos ouvidos. A alta qualidade dos arranjos e da produção (pilotada por Howe Gelb com a própria Tunstall) contribui para a coesão detectada em Invisible empire // Crescent moon. O álbum é pautado por minimalismo preciso. Nada parece sobrar, nem mesmo quando há (leves) efeitos e cordas, como em Crescent moon. O álbum gravita em torno do mundo country com toques de blues e com (dosada) emoção real que legitima músicas como Waiting on the heart, How you kill me, Honeydew e No better shoulder. Enfim, KT Tunstall apresenta um álbum atemporal que tem tudo para cativar gerações com seu cancioneiro e sua sonoridade elegantes.
ResponderExcluir