Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


sábado, 31 de agosto de 2013

Stone Temple Pilots lança EP 'High rise' com cantor Chester Bennington

Três meses depois de o Stone Temple Pilots anunciar que o cantor do Linkin Park Chester Bennington assumiria o posto de vocalista da banda, deixado vago com a demissão de Scott Weiland em fevereiro deste ano de 2013, o grupo norte-americano anunciou que vai lançar em 5 de outubro um EP, High rise, com cinco músicas inéditas. A partir da edição do EP, o grupo passa a assinar Stone Temple Pilots with Chester Bennington. Out of time é o single do EP. Black heart, Same on the inside, Tomorrow e Cry cry são as outras músicas do EP High rise.

Ná abre parceria com Tulipa e canta com Salmaso no seu álbum 'Embalar'

Ná Ozzetti abre parceria com Tulipa Ruiz. A primeira música das compositoras paulistas, Pra começo de conversa, fecha paradoxalmente o décimo disco solo de Ná, Embalar, posto à venda neste mês de agosto de 2013 em edição da Circus Produções Culturais e Fonográficas. O CD conta com a participação da cantora paulista Mônica Salmaso - que divide com Ná a interpretação de Minha voz, composição da mineira Déa Trancoso - e do músico Ivan Vilela, que toca viola caipira nas faixas As estações (Dante Ozzetti e  Luiz Tatit) e Olhos de Camões, parceria de Ná Ozzetti com Alice Ruiz que incorpora texto do poeta português Luis de Camões (1524 - 1580). Em Embalar, disco produzido por Ná Ozzetti com Dante Ozzetti, Mário Manga, Sérgio Reze e Zé Alexandre Carvalho, a cantora dá voz a músicas como A lente do homem (Manu Lafer), Lizete (Kiko Dinucci e Jonathan Silva), Miolo (Ná Ozzetti e Luiz Tatit), Musa da música (Dante Ozzetti e Luiz Tatit), Nem oi (Dante Ozzetti e Makely Ka) e Enfeites de cunhã (Ná Ozzetti e Joãozinho Gomes). A música-título de Embalar é de Dante Ozzetti e Luiz Tatit.

Pearl Jam revela através de gravuras as 12 faixas do CD 'Lightning bolt'

Com a exposição na internet de gravuras do artista plástico norte-americano Don Pendleton, o Pearl Jam revelou os nomes das 12 músicas de Lightining bolt, décimo álbum de estúdio do grupo norte-americano. As gravuras têm a estética da capa do CD, assinada por Pendleton. Das 12 músicas, onze são inéditas. A exceção é Sleeping by myself, composição já lançada pelo vocalista da banda, Eddie Vedder, em seu CD solo Ukelele songs (2011). Eis as 12 faixas de Lightning bolt, álbum que sucede Backspacer (2009), tem produção assinada por Brendan O'Brien e já está com lançamento programado nos Estados Unidos para 15 de outubro de 2013: 

1. Getaway
2. Mind your manners
3. My father's son
4. Sirens
5. Lightning bolt
6. Infallible
7. Pendulum
8. Swallowed whole
9. Let the records play
10. Sleeping by myself
11. Yellow moon
12. Future days

Conjunto da obra de Edu Lobo engrandece registro do show de seus 70 anos

Resenha de show - Gravação ao vivo
Título: Edu Lobo 70 anos
Artista: Edu Lobo
Convidados: Bena Lobo, Chico Buarque, Maria Bethânia e Mônica Salmaso
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 29 de agosto de 2013
Foto: Rodrigo Amaral
Cotação: * * * *

"Não dá para lembrar de tudo, principalmente na minha idade", gracejou Edu Lobo no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro ao esquecer que Beatriz (1983) - uma das obras-primas de sua parceria com Chico Buarque - era a próxima música do roteiro estruturado em ordem quase cronológica pelo jornalista carioca Hugo Sukman, diretor do show apresentado no Rio de Janeiro (RJ) em 29 de agosto de 2013. A data não foi aleatória. Era o dia do 70º aniversário deste compositor carioca que sempre explicitou em sua obra a influência da música nordestina apr(e)endida no convívio com o pai recifense, o também compositor Fernando Lobo (1915 - 1996), e que soube integrar a rítmica vivaz da Nação Nordestina com o universo mais suave da Bossa Nova. A festa foi feita no palco com a gravação ao vivo - para posterior edição em CD duplo e DVD pela gravadora Biscoito Fino - do show Edu Lobo 70 anos. O conjunto da obra - uma das mais refinadas da música brasileira, a ponto de Edu ter dividido em 1981, de igual para igual, um disco com o soberano Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994) -  engrandeceu o registro desse espetáculo majestoso, orquestrado sob a direção musical do pianista Cristóvão Bastos (com quem Lobo cantou a citada Beatriz em momento voz-e-piano) e aditivado com cordas regidas por Iura Ranevsky em números como Chegança (Edu Lobo e Oduvaldo Viana Filho, 1963), ponto de partida do roteiro e da obra monumental de Edu, cuja discografia - iniciada com compacto gravado em 1963 - completa 50 coerentes anos neste festivo 2013. No show, o lirismo de temas como a Canção do amanhecer - composta por Lobo naquele seminal 1963 em parceria com Vinicius de Moraes (1913 - 1980), o poeta maior da canção brasileira - se contrapôs à efervescência rítmica dos frevos que sempre pontuaram o cancioneiro do compositor. Com todo o vigor vocal permitido por seus 70 anos, Lobo passou em revista obra já em si tão grandiosa - inclusive em quantidade - que o longo roteiro de 28 músicas ignorou sucessos como Lero-lero (Edu Lobo e Cacaso, 1978). Seu completo domínio do idioma musical saltou aos ouvidos no diálogo entre os vocalises de Edu com a flauta soprada por Carlos Malta - destaque absoluto da banda em vários momentos - no tema sem letra Zanzibar (Edu Lobo, 1970). A participação dos convidados também contribuiu para a magia da noite de gala. Maria Bethânia - com quem o anfitrião dividiu o álbum Edu & Bethânia (Elenco, 1967) quando ambos ainda iniciavam suas caminhadas profissionais - errou a letra de Cirandeiro (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967) sem prejuízo de sua interpretação e confirmou a habitual majestade cênica ao reviver Pra dizer adeus (Edu Lobo e Torquato Neto, 1967) em pungente dueto com Edu. Presença afetiva no time de convidados por ser o filho do homem, Bena Lobo entrou direito no Cordão da saideira (Edu Lobo, 1967), frevo-canção alocado no roteiro ao lado do sucesso Ponteio (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967), reminiscência da era dos festivais que também contou com a presença de Bena. Parceiro de Edu em 43 músicas (a grande maioria composta sob encomenda para espetáculos de dança e teatro), Chico Buarque reviveu três delas com o amigo. Chico recontou A história de Lily Braun (1983) em dueto elegante com Edu, mas não soube fazer com o parceiro todo o jogo de cena de Lábia (2001), música já interpretada em toda sua plenitude por Zizi Possi, ausência sentida no time de convidados. Choro bandido (1988) arrematou a participação de Chico em grande estilo. Contudo, foi Mônica Salmaso quem teve o melhor rendimento vocal em cena dentre todos os convidados. Seu dueto com Edu em A mulher de cada porto (Edu Lobo e Chico Buarque, 1985) rivalizou em beleza com a gravação feita por Gal Costa com Chico Buarque para o álbum com a trilha sonora do musical O corsário do rei (Som Livre, 1985) - trilha, aliás, inexplicavelmente nunca reeditada em CD. Na sequência, o solo de Salmaso em Coração cigano (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro, 2010) - uma das obras-primas recentes do cancioneiro de Lobo - beirou o sublime, assim como sua interpretação da Valsa brasileira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1988). Sozinho, Edu se bastou ao (re)apresentar músicas de sua parceria com Chico Buarque que permanecem pouco ouvidas. Opereta do casamento (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983) e Noite de verão (Edu Lobo e Chico Buarque, 2001) - único número interrompido (por Edu) e repetido na ágil gravação ao vivo - ganham nova chance de popularidade em roteiro que teve apropriadas homenagens a Tom Jobim - prestada com O boto (Antonio Carlos Jobim e Jararaca, 1975) - e a Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959), lembrado com a versão cantada d'O trenzinho do caipira (Heitor Villa-Lobos e Ferreira Gullar), lançada por Edu em disco de 1978. Entre frevo-canção (Angu de caroço, parceria com o poeta Cacaso, lançada em disco de 1980) e frevo-ventania (o instrumental Pé de vento, criação mais recente de 2010), Lobo se afinou com a big-band em total harmonia. Era tanta sintonia que pouco importou o fato de o arranjo de Vento bravo (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro, 1973)  ter soado menos impactante na comparação com o arranjo antológico perpetuado no disco gravado por Lobo em 2011 com a holandesa Metropole Orkest. No bis, a lembrança anti-climática de Canto triste (Edu Lobo e Vinicius de Moraes, 1966) - grande canção alocada entre os vivazes números coletivos Na carreira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983) e Corrida de jangada (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967) - reiterou para o público que ali, no palco nobre do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, estava um compositor brilhante, hábil na criação de melodias sublimes, originais. Um compositor de personalidade inabalável. A obra de Edu Lobo é tão grandiosa que parece não caber em seus 70 anos de vida e em 50 anos de carreira.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Edu recebe Salmaso, 'uma das vozes de sua vida', ao gravar show dos 70

Edu Lobo nunca escondeu seu encantamento com o canto de Mônica Salmaso. Na gravação ao vivo do show Edu Lobo 70 anos, realizada no Rio de Janeiro (RJ) em 29 de agosto de 2013 para gerar CD e DVD a serem editados pela gravadora Biscoito Fino, o compositor carioca reafirmou tal encanto, dizendo ao público do Theatro Municipal do Rio de Janeiro que a voz da cantora paulista é uma das mais belas que ouviu em seus 70 anos de vida. Ninguém duvidou de Edu quando Salmaso soltou a voz em A mulher de cada porto (Edu Lobo e Chico Buarque, 1985) - em dueto com o anfitrião que rivalizou em beleza com a gravação feita por Gal Costa com Chico Buarque para o LP com a trilha sonora do musical O corsário do rei (Som Livre, 1985) - e quando solou lindamente Coração cigano (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro, 2010), número em que Edu somente contribuiu com os vocais do fim em uníssono. Para arrematar, Salmaso - com Edu na foto de Rodrigo Amaral - ainda interpretou de forma arrebatadora a Valsa brasileira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1988) antes de voltar à cena, no fim do show, para se juntar aos demais convidados - Bena Lobo, Chico Buarque e Maria Bethânia - nos números coletivos Na carreira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983) e Corrida de jangada (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967). A participação luminosa de Salmaso na gravação do show Edu Lobo 70 anos justificou todos os elogios públicos do homenageado da noite à sua cantora.

Chico celebra 70 anos de Edu com três músicas feitas a mando do patrão

Parceiro de Edu Lobo em 43 músicas, Chico Buarque foi - juntamente com Maria Bethânia - o convidado mais aguardado do show comemorativo dos 70 anos de Lobo. Não por acaso, o público que lotou o Theatro Municipal do Rio de Janeiro na noite de ontem - 29 de agosto de 2013, data do 70º aniversário de Lobo - ovacionou a entrada de Chico na música A história de Lily Braun. Composta por Edu e Chico para a trilha sonora do balé O grande circo místico (1983), A história de Lily Braun foi uma das três músicas cantadas pelo anfitrião em dueto com seu parceiro. As outras duas - Lábia (Edu Lobo e Chico Buarque, 2001) e Choro bandido (Edu Lobo e Chico Buarque, 1985) - foram compostas para os musicais Cambaio (2001) e O corsário do rei (1985), respectivamente. "Sempre tem um patrão mandando na gente...", brincou Edu diante de Chico, numa alusão ao fato de a quase totalidade de sua obra composta com Chico ter sido criada sob encomenda para espetáculos de artes cênicas. Chico (com Edu na foto de Rodrigo Amaral) voltou à cena no fim do show para participar dos dois números - Na carreira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983) e Corrida de jangada (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967) - que juntaram todos os quatro convidados do show dirigido e roteirizado pelo jornalista carioca Hugo Sukman. Orquestrado sob a direção musical do pianista Cristóvão Bastos, o show Edu Lobo 70 anos foi gravado ao vivo para dar origem a CD duplo e DVD, nas lojas ainda neste ano de 2013 via Biscoito Fino, em produção feita com adesão do Canal Brasil.

Filho de Edu, Bena entra no 'Cordão da saideira' para festejar os 70 do pai

Filho de Edu Lobo, o também cantor e compositor Bena Lobo foi um dos convidados do show que festejou os 70 anos de seu pai na noite de ontem, 29 de agosto de 2013, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Bena entrou no Cordão do saideira - frevo-canção lançado por Edu em 1967 - e permaneceu em cena em Ponteio, outro sucesso de Edu naquele ano de 1967 (no caso, composto em parceria com o letrista José Carlos Capinam). No fim do show, já no bis, Bena - visto com Edu na foto de Rodrigo Amaral - puxou o coro do público num improvisado Parabéns pra você, já que o espetáculo foi apresentado no dia exato do 70º aniversário do compositor carioca. Entre o parabéns, houve dois números - Na carreira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983) e Corrida de jangada (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967) - que juntaram todos os convidados (inclusive Bena, claro) do show dirigido e roteirizado pelo jornalista Hugo Sukman. Orquestrado sob a direção musical do pianista Cristóvão Bastos, o show Edu Lobo 70 anos foi gravado ao vivo para dar origem a CD duplo e DVD que chegarão às lojas ainda neste ano de 2013, em edição da gravadora Biscoito Fino, produzida em parceria com o Canal Brasil.

Bethânia retorna à ciranda na gravação ao vivo do show dos 70 anos de Edu

♪ Em 1967, Maria Bethânia gravou seu segundo álbum com Edu Lobo. Editado via gravadora Elenco, o disco Edu & Bethânia apresentou duetos dos cantores nas músicas Cirandeiro (Edu Lobo e José Carlos Capinam) e Pra dizer adeus (Edu Lobo e Vinicius de Moraes). Decorridos 46 anos, Edu e Bethânia - em foto de Rodrigo Amaral - reviveram os dois duetos na gravação ao vivo do show Edu Lobo 70 anos, apresentado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro na noite de ontem, 29 de agosto de 2013, dia do 70º aniversário deste genial compositor carioca que introduziu a vivacidade da música nordestina no universo da Bossa Nova. Estava previsto inicialmente um terceiro número com Bethânia - Só me fez bem (Edu Lobo e Vinicius de Moraes), outra música do álbum Edu & Bethânia -  no roteiro estruturado em ordem quase cronológica pelo jornalista carioca Hugo Sukman, diretor do show. Contudo, a participação da intérprete baiana se limitou aos dois duetos e à adesão aos dois números coletivos do fim, Na carreira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983) e Corrida de jangada (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967), feitos com as presenças de Bena Lobo, Chico Buarque e Mônica Salmaso - os outros três convidados da noite de gala. A gravação vai originar CD duplo e DVD, com previsão de serem lançados ainda neste ano de 2013 pela gravadora Biscoito Fino (há a hipótese de que sejam editados somente em 2014). Eis o roteiro seguido por Edu Lobo no show que festejou no Rio de Janeiro (RJ) seus 70 anos de vida e 50 anos de coerente carreira, contados a partir da criação - em 1963 - das primeiras músicas relevantes do compositor:

1. Chegança (Edu Lobo e Oduvaldo Viana Filho, 1963)
2. Canção do amanhecer (Edu Lobo e Vinicius de Moraes, 1963)
3. Zambi (Edu Lobo e Vinicius de Moraes, 1963)
4. Upa, neguinho (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri, 1967)
5. Cirandeiro (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967) - com Maria Bethânia
6. Pra dizer adeus (Edu Lobo e Torquato Neto, 1967) - com Maria Bethânia
7. Zanzibar (Edu Lobo, 1970)
8. No cordão da saideira (Edu Lobo, 1967) - com Bena Lobo
9. Ponteio (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967) - com Bena Lobo
10. Vento bravo (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro, 1973)
11. O boto (Antonio Carlos Jobim e Jararaca, 1975) 
12. O trenzinho do caipira (Heitor Villa-Lobos e Ferreira Gullar, 1978)
13. Pé de vento (Edu Lobo, 2010)
14. Angu de caroço (Edu Lobo e Cacaso, 1980)
15. Ave rara (Edu Lobo e Aldir Blanc, 1993)
16. A história de Lily Braun (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983) - com Chico Buarque
17. Lábia (Edu Lobo e Chico Buarque, 2001) - com Chico Buarque
18. Choro bandido (Edu Lobo e Chico Buarque, 1985) - com Chico Buarque
19. Beatriz (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983)
20. Opereta do casamento (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983)
21. A mulher de cada porto (Edu Lobo e Chico Buarque, 1985) - com Mônica Salmaso
22. Coração cigano (Edu Lobo e Paulo César Pinheiro, 2010) - com Mônica Salmaso
23. Valsa brasileira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1988) - com Mônica Salmaso
24. Noite de verão (Edu Lobo e Chico Buarque, 2001)
25. Frevo diabo (Edu Lobo e Chico Buarque, 1988)
26. Na carreira (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983) - com os convidados
Bis:
*    Parabéns pra você (tema de domínio público) - puxado por Bena Lobo
27. Canto triste (Edu Lobo e Vinicius de Moraes, 1966)
28. Corrida de jangada (Edu Lobo e José Carlos Capinam, 1967) - com os convidados

Eis a capa do DVD em que Ro Ro renova obra com inéditas e parcerias

Esta é a capa do DVD Feliz da vida!, de Angela Ro Ro. A gravadora Biscoito Fino também está editando no formato de CD o registro ao vivo do show feito pela cantora e compositora carioca no Theatro Net Rio, no Rio de Janeiro (RJ), em 15 de outubro de 2012. Este segundo registro audiovisual de show de Ro Ro desafia a lógica revisionista do mercado fonográfico ao apresentar 13 músicas inéditas no CD e DVD. Além de refazer conexões com Antonio Adolfo (Vou por aí...) e Ricardo McCord (De amor e mar), Ro Ro abre parcerias com Ana Carolina (Canto livre), Carlota Marques (Romance espetacular), Jorge Vercillo (Capital do amor), Lana Braga (Muitas canções), Moska (a faixa-título Feliz da vida!) e Sandra de Sá (Beijos na boca). Sozinha, Ro Ro assina músicas como Salve Jorge!, Opium - destaque da safra - e Pinto velho.

Reedição de DVD lembra o show que Robbie fez no verão inglês de 2003

Recém-lançado no Brasil via EMI Music, o DVD duplo Robbie Williams live at Knebworth - 10th anniversary edition lembra o que o cantor britânico fez há dez anos no verão inglês. É que, entre 1 e 3 de agosto de 2003, Williams arrastou 375 mil espectadores para os três shows que fez naquelas datas em Knebworth, aldeia situada na Inglaterra. As apresentações faziam parte da turnê Weekends of mass distraction e, em novembro daquele ano de 2003, foram perpetuadas no DVD What we did last summer - Robbie Williams live at Knebworth, cujo título aludia ao filme I know what you did last summer (1997). É esse primeiro registro ao vivo audiovisual de show do astro britânico que o DVD traz novamente à cena. O disco 1 exibe o show na íntegra em edição remixada e remasterizada em 5.1. Já  o disco 2 rebobina o documentário Moments of mass distraction (2003) - sobre a turnê e os shows de Knebworth - e apresenta dois números adicionais, incluindo o dueto de Williams com o cantor inglês Mark Owen (colega do astro na boyband britânica Take That) em Back for good, o hit do Take That.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Timbaland sugere em vídeo que trabalha em álbum póstumo de Michael

Tudo indica que um novo álbum póstumo de Michael Jackson (1958 - 2009) vai ser lançado até o fim deste ano de 2013. Em gravação feita em vídeo que entrou em rotação na internet nesta quinta-feira, 29 de agosto, o produtor norte-americano Timbaland sugeriu que trabalha em disco que une suas batidas aos vocais de Michael. Timbaland revelou inclusive que Chicago é o nome do primeiro single do álbum. A ideia do disco teria sido de LA Reid, presidente da Epic Records, gravadora associada à multinacional Sony Music. O repertório do CD seria inédito.

Projeto 'Agenor' se expande em noite de tributo aos exageros de Cazuza

Resenha de show
Título: Agenor - Um tributo a Cazuza
Artista: Vários 
Local: Miranda (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 28 de agosto de 2013
Foto: Rodrigo Goffredo
Cotação: * * * 

"Cazuza deixou uma lacuna. Até hoje, não acho que surgiu uma pessoa tão boa quanto ele...", disparou Lucinha Araújo, no palco da casa Miranda, ao ser questionada pela jornalista Lorena Calábria sobre a falta que faz Agenor de Miranda Araújo Neto (4 de abril de 1958 - 7 de julho de 1990), o Cazuza, filho único de Lucinha e um dos mais importantes cantores e compositores brasileiros projetados na geração pop dos anos 80. Soberano na noite de ontem, 28 de agosto de 2013, o talento de Cazuza foi louvado por Lucinha, pelo DJ Zé Pedro - idealizador de Agenor, o recém-lançado disco que deu origem ao show ao apresentar releituras contemporâneas de títulos menos ouvidos do cancioneiro de Cazuza - e pelos artistas da geração 2010 que subiram ao palco da Miranda, no Rio de Janeiro (RJ), para cantar as músicas do parceiro de Roberto Frejat em sucessos como Maior abandonado (1984), música que encerrou o tributo em número coletivo puxado por Bruno Cosentino. Apresentado dentro do Projeto Pensar, o show coletivo foi antecedido por entrevista do DJ Zé Pedro a Lorena Calábria. Zé Pedro - que migrou do Rio de Janeiro (RJ) para São Paulo (SP) em 1993 e, após 20 anos, se reconectou com o som e a turma indie carioca através de Agenor - explicou o conceito do disco, gravado sob a curadoria de Lorena Calábria, e os rumos de sua gravadora Joia Moderna, criada em 2010 para abrir mercado para cantoras sem voz na indústria da música. "Não me cobrem coerência. Às vezes, eu me perco no caminho - no bom sentido", argumentou o DJ, dissolvendo as esperanças do que esperam que a Joia Moderna volte para seu trilho original. Encerrada a breve pensata sobre Cazuza, teve início o show que expandiu o projeto Agenor em cena, não somente por incorporar ao roteiro músicas ausentes do disco disponibilizado para audição no portal SoundCloud - caso de Eu queria ter uma bomba (Frejat e Cazuza, 1985), arremessada pelo duo Letuce ao lado do cantor carioca Botika com adicional sentido político (cantora do Letuce, Letícia Novaes fez referência ao atual prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que agrediu Botika em recente confusão). Mas sobretudo porque algumas releituras ganharam vida no palco, caso da até então esquecida A Inocência do prazer (George Israel e Cazuza, 1988), defendida pelo supra-citado Bruno Cosentino com vocais que evocaram o suingue de Gilberto Gil. O grande destaque do show  foi a interpretação teatral e doída de Letuce para Não amo ninguém (Frejat, Ezequiel Neves e Cazuza, 1984). Dividindo a cena com Lucas Vasconcellos (na guitarra portuguesa) e Arthur Bragatto (nos teclados), Letícia Novaes bisou o êxito do disco com interpretação dilacerada, meio à moda de PJ Harvey, do tema lançado pelo grupo Barão Vermelho em seu terceiro álbum de estúdio - o último gravado com Cazuza. Embora tenha saído do tom em seu número adicional, Codinome beija-flor (Reinaldo Árias, Ezequiel Neves e Cazuza, 1985), Mariano Marovatto cresceu e apareceu ao interpretar Incapacidade de amar (Leoni e Cazuza, 1987) com intensidade e com compreensão (dos versos desaforados) superiores ao do grupo Heróis da Resistência, autor do registro original. Brunno Monteiro também brilhou, dando grandeza, emoção e uma pegada roqueira a Nunca sofri por amor (Joanna e Cazuza, 1989) - tal como fizera no disco. Monteiro ainda uniu vozes com seu xará Bruno Cosentino em O nosso amor a gente inventa (Estória romântica) (João Rebouças, Rogério Meanda e Cazuza, 1987), em dueto que adquiriu aura gay. Já Qinho se escorou na sua bela presença cênica tanto ao jogar Sorte e azar (Frejat e Cazuza, 1982 / 2012) na companhia do Tono - o (bom) grupo que acompanhou a maioria dos artistas na celebração e que apresentou Amor, amor (Frejat, George Israel e Cazuza, 1984) com suingue que remete ao samba-reggae baiano - como ao fazer insípido dueto com MoMo em Faz parte do meu show (Renato Ladeira e Cazuza, 1988). MoMo brilharia sozinho ao apresentar sua personalíssima releitura folk do Blues do iniciante (Frejat, Dé Palmeira, Guto Goffi, Maurício Barros e Cazuza, 1983) - belo contraponto introspectivo para a efervescência rítmica nortista posta pelo paraense Felipe Cordeiro na rumba Tapas na cara (Cazuza, 1987). Acima de brilhos individuais, pairou a soberania da música de Cazuza, um exagero de talento.

Sucessos e encontros extrapolam em cena o repertório do disco 'Agenor'

Por questões de agenda, nem todos os 17 artistas reunidos em Agenor - o CD recém-lançado pela gravadora Joia Moderna com releituras de títulos menos ouvidos do cancioneiro de Cazuza (1958 - 1990) - puderam estar presente no show de lançamento do disco idealizado pelo DJ Zé Pedro e gravado sob curadoria da jornalista Lorena Calábria. Em contrapartida, sucessos do cantor e compositor carioca turbinaram o roteiro do show apresentado na casa Miranda, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 28 de agosto de 2013, dentro do Projeto Pensar.  Muitos hits de Cazuza foram revividos em encontros inéditos dos artistas, como o que reuniu o duo Letuce - formado por Letícia Novaes (em foto de Rodrigo Amaral) com Lucas Vasconcellos - com o cantor Botika, vocalista da banda carioca Os Outros, na música Eu queria ter uma bomba (Frejat e Cazuza, 1985). Os músicos da banda Tono acompanharam a maioria dos artistas. Eis o roteiro seguido pelo elenco indie do bom show Agenor - Um tributo a Cazuza:

1. Gatinha de rua (Frejat e Cazuza, 1985) - Do Amor
2. Amor, amor (Frejat, George Israel e Cazuza, 1984) - Tono
3. Ritual (Cazuza e Frejat, 1987) - Botika
4. Eu queria ter uma bomba (Frejat e Cazuza, 1985) - Botika e Letuce
5. Não amo ninguém (Frejat, Ezequiel Neves e Cazuza, 1984) - Letuce
6. Vem comigo (Dé Palmeira, Guto Goffi e Cazuza, 1983) - Mombojó
7. Exagerado (Leoni, Ezequiel Neves e Cazuza, 1985) - Mombojó
8. Incapacidade de amar (Leoni e Cazuza, 1987) - Mariano Marovatto
9. Codinome beija-flor (Reinaldo Árias, Ezequiel Neves e Cazuza, 1985) - Mariano Marovatto
10. A Inocência do prazer (George Israel e Cazuza, 1988) - Bruno Cosentino
11. O nosso amor a gente inventa (Estória romântica)(João Rebouças, Rogério Meanda

      e Cazuza, 1987) -  Bruno Consentino e Brunno Monteiro
12. Nunca sofri por amor (Joanna e Cazuza, 1989)- Brunno Monteiro
13. Sorte e azar (Cazuza e Frejat, 1982 / 2012) - Qinho
14. Faz parte do meu show (Renato Ladeira e Cazuza, 1988) - Qinho e MoMo
15. Blues do iniciante (Frejat, Dé Palmeira, Guto Goffi, Maurício Barros e Cazuza, 1983) - MoMo
16. Tapas na capa (Cazuza, 1987) - Felipe Cordeiro
Bis:
17. Maior abandonado (Cazuza e Frejat, 1984) - Todos os artistas

Fresno substitui Bell por baterista que já tocava com Lucas no Beeshop

O músico pernambucano Thiago Pessoa Guerra é o novo baterista do grupo gaúcho Fresno. Guerra já tocou no álbum de Beeshop, heterônimo artístico usado pelo cantor, compositor e guitarrista cearense Lucas Silveira - líder do Fresno - em seu projeto paralelo. Guerra foi convidado a ocupar o lugar de Rodrigo Ruschell, o Bell, baterista que pediu para sair da banda. A foto à direita já flagra o Fresno com seu novo baterista, o terceiro desde a criação do grupo.

Dori festeja 70 anos com álbum de inéditas gravado no estilo voz & violão

Contrariando a lógica revisionista do mercado fonográfico, Dori Caymmi vai festejar seus 70 anos de vida - completados na última segunda-feira, 26 de agosto de 2013 - com a edição de um disco de repertório inédito, centrado nas parcerias do compositor carioca com o poeta também carioca Paulo César Pinheiro. Já finalizado, o álbum foi gravado no estilo voz & violão.

Com ecos de 'Penny Lane', 'New' anuncia disco de inéditas de McCartney

Com levada que remete a Penny Lane (John Lennon e Paul McCartney, 1967), um dos muitos clássicos dos Beatles, New é a música que anuncia o álbum de inéditas que Paul McCartney vai lançar em 14 de outubro de 2013 no Reino Unido. Já disponível para audição e compra na internet, New é uma das 12 músicas do primeiro álbum de repertório inédito lançado por McCartney desde Memory almost full (2007) e contraria seu título - novo, em bom português - com a arquitetura típica da obra do velho Macca. Produzido por Mark Ronson, o 16º álbum solo de Paul se chama New - assim como o seu primeiro single - e já está em pré-venda no iTunes.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Fresno anuncia saída de seu segundo baterista, Rodrigo Ruschell, o 'Bell'

O quarteto gaúcho Fresno - em foto de Gustavo Vara - anunciou a saída amigável do baterista Rodrigo Ruschell, o Bell, através de sua página no Facebook. Bell estava no grupo desde 2008, ano em que foi convidado a substituir o baterista Pedro Cupertino, expulso da banda pelos colegas. O substituto de Bell será revelado pelo Fresno na noite de hoje, 28 de agosto de 2013.

Sai em novembro um disco com gravações inéditas dos Beatles na BBC

Braço da Universal Music nas Filipinas, a gravadora MCA Music anunciou neste mês de agosto de 2013 a edição - programada para novembro - de um CD com gravações inéditas feitas pelo grupo inglês The Beatles nas emissoras da rádio BBC, da Inglaterra. O disco - cuja capa traz imagem colorizada do quarteto, feita pelo fotógrafo Dezo Hoffman em rua de Londres - se chama On air - Live at the BBC volume 2 e dá sequência à coletânea dupla The Beatles live at the BBC, lançada em 1994 com 69 gravações, divididas entre 56 músicas e 13 diálogos entre os Fab Four. Ao todo, os Beatles tocaram em 52 programas da rede de emissoras de rádio da BBC. Tais registros foram feitos entre 7 de março de 1962 e 26 de maio de 1965. Ao todo, há 275 gravações de 88 músicas diferentes, sendo que, dessas 88 canções, 36 nunca entraram nos álbuns de estúdio do grupo. Não se sabe quais gravações figuram em On air - Live at the BBC volume 2 e sequer há a informação oficial de que a Universal vai lançar o CD.

Adnet expõe gravação de música inédita composta com João Cavalcanti

O compositor e arranjador carioca Mario Adnet lança nesta quarta-feira, 28 de agosto de 2013, a primeira de uma série de quatro gravações feitas em estúdio com músicas de sua nova safra autoral. As gravações serão apresentadas em vídeos. O primeiro mostra o registro da inédita Valsa do baque virado, composição que desenvolve a parceria de Adnet com o cantor e compositor carioca João Cavalcanti - iniciada com Sem tirar nem por, música gravada por Adnet no CD O samba vai (2010). O parceiro - na foto com Adnet - participa da gravação, feita com banda formada por virtuoses como Jorge Helder (baixo), Jurim Moreira (bateria) e Marcos Nimrichtero (piano), Marcelo Martins (sax tenor), Everson Moraes (trombone) e Aquiles Moraes (flugelhorn). O vídeo com a gravação da Valsa do baque virado já está disponível no canal oficial de Adnet no YouTube. Os demais vídeos serão lançados pelo músico até outubro.

Sem esquecer os Beatles, Beady Eye burila identidade e cresce em 'BE'

Resenha de CD
Título: BE
Artista: Beady Eye
Gravadora: Columbia Records / Sony Music
Cotação: * * * 1/2

Quando divulgou oficialmente a primeira música de seu segundo álbum, em abril de 2013, o grupo Beady Eye sinalizou certa evolução em relação ao repertório de seu titubeante álbum de estreia, Different gear, still speeding (2011). Rock majestoso turbinado com guitarras e metais incisivos, Flick of the finger deu a pista certa do crescimento do grupo de Liam Gallagher - progresso bastante evidente em BE, disco recém-lançado no Brasil via Sony Music. Empolgante, Flick of the finger culmina com leitura (pelo ator inglês Kayvan Novak ) de trecho do livro Street fighting years: an autobiography of the sixties (2005), do escritor inglês-indiano Tariq Ali. Talvez motivado pelo sucesso de seu irmão e eterno rival Noel Gallagher, que obteve maior êxito com o lançamento do álbum Noel Gallagher’s High Flying Birds (2011), Liam aprimorou o cancioneiro do Beady Eye e recrutou o produtor Dave Sitek para pilotar BE com o quarteto (ao qual se juntou o baixista Jay Mehler neste ano de 2013). A colaboração de Sitek resultou essencial. As texturas dos arranjos valorizam repertório povoado por baladas como Iz rite, Ballroom figured, Back after the break e Off at the next exit. As influências dos Beatles continuam (oni)presentes, salpicadas ao longo das 15 músicas de BE. Contudo, a identidade do Beady Eye começa a se delinear com este bom segundo álbum. Os riffs das guitarras de Gem Archer e Andy Bell se fazem ouvir em rocks como Face the crowd e I'm just saying. Contudo, BE é - em último análise - um disco de baladas. E algumas - como Don't brother me, em que Liam alveja o irmão Noel - se revelam acima da média, inclusive pela produção de Sitek. Vale destacar também Soon come tomorrow - de clima quase soturno - e Soul love. Assinado por Liam com Archer e Bell, o repertório soa mais coeso do que a safra anêmica de Different gear, still speeding. Sim, BE é bom, mas ainda não o suficiente para resistir a uma comparação (injusta) com os melhores discos do Oasis, o grupo-ícone do BritPop.

DVD 'Video anthology' rebobina 16 clipes do trio de r & b Destiny's Child

Foram apenas cinco álbuns de estúdio - incluindo um disco natalino - e um CD com remixes, além de três coletâneas. Embora relativamente curta, a trajetória fonográfica do trio norte-americano de r & b Destiny's Child (1990 - 2006) - iniciada em 1998 - rendeu clipes relevantes que ajudaram a pavimentar o caminho de Beyoncé Knowles, Kelly Rowland e Michell Williams na indústria da música. Esses (16) clipes são rebobinados no DVD Video anthology, recém-lançado no Brasil pela gravadora Sony Music. Eis, na ordem do DVD, os 16 clipes exibidos na compilação:

1. No, no, no part I - Clipe dirigido por Darren Grant
    Do álbum Destiny’s Child (1998)
2. No, no, no part II (com Wyclef Jean) - Clipe dirigido por Darren Grant
    Do álbum Destiny’s Child (1998)

3. Bills, bills, bills - Clipe dirigido por Darren Grant
    Do álbum The writing’s on the wall (1999)
4. Bug a boo - Clipe dirigido por Darren Grant
    Do álbum The writing’s on the wall (1999)

5. Say My Name (Melhor vídeo de R&B no VMA) - clipe dirigido por Joseph Kahn
    Do álbum The writing’s on the wall (1999)
6. Jumpin', jumpin' - clipe dirigido por Joseph Kahn
    Do álbum The writing’s on the wall (1999) 

7. Survivor (Melhor vídeo de R&B no VMA) - clipe dirigido por Darren Grant
    Do álbum Survival (2001)
8. Independent women part 1 - Clipe dirigido por Francis Lawrence
    Do álbum Survival (2001)

9. Bootylicious - Clipe dirigido por Matthew Rolston
    Do álbum Survivor (2001)
10. Bootylicious (Re-mix version) (com Missy Elliott) - Clipe dirigido por Little X
      Do álbum This is the remix (2002)

11. Emotion - Clipe dirigido por Francis Lawrence
      Do álbum Survivor (2001)
12. Lose my breath - Clipe dirigido por Alan Smithee
      Do álbum Destiny Fulfilled (2004)

13. Soldier (com T.I. and Lil Wayne) - Clipe dirigido por Ray Kay
      Do álbum Destiny Fulfilled (2004)
14. Girl - Clipe dirigido por Bryan Barber
      Do álbum Destiny Fulfilled (2004)

15. Stand up for love (2005 World Children’s Day Anthem) - Clipe dirigido por Matthew Rolston
      Do álbum #1’s (2005)
16. Cater 2 U - Clipe dirigido por Jake Nava
      Do álbum Destiny Fulfilled (2004)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

'Love, marriage & divorce', CD de Babyface e Braxton, sai em dezembro

Precedido pelo single Hurt you (foto), lançado neste mês de agosto de 2013, o primeiro álbum de Babyface com Toni Braxton, Love, marriage & divorce tem lançamento agendado para 3 de dezembro pela Motown Records / Island Def Jam. Hurt you é r & b composto por Babyface com Braxton, Antonio Dixon e Daryl Simmons. Babyface assina a produção da faixa, aperitivo do álbum de duetos dos cantores norte-americanos de r & b - disco que desenvolve parceria já longeva, iniciada em 1992 com a gravação do duo de Babyface e Braxton em Give u my heart.

Com Price, Pet Shop Boys reacendem chama do synth-pop em 'Electric'

Resenha de CD
Título: Electric
Artista: Pet Shop Boys
Gravadora: x2 / Sony Music
Cotação: * * * * 

É difícil ouvir a eletrizante Love is bourgeois construct (Chris Lowe, Neil Tennant e Henry Purcell) - destaque supremo entre as nove músicas do 12º álbum de estúdio dos Pet Shop Boys, Electric - sem se imaginar numa pista dos anos 80, década áurea do duo inglês de synth-pop. A música - que tem elementos de Chasing sheep is best left to shepherds (1984), tema feito pelo compositor britânico Michael Nyman com base em ária criada pelo também compositor britânico Henry Purcell (1659 - 1695) para a ópera Rei Arthur - se impõe como um clássico instantâneo da dupla. Após Elysium (2012), álbum introspectivo com clima de ressaca, os Pet Shop Boys se jogam novamente na pista e fazem a festa com vigor impensável para uma dupla que já está na estrada há 32 anos. Quem reacende a chama do electro-pop de Chris Lowe e Neil Tennant é Stuart Price, produtor de Electric, o primeiro álbum dos Boys por seu selo x2. Price - que pilotou o álbum, Confessions on a dance floor (2005), em que Madona voltou a ser Madonna - conduz a dupla por uma viagem excitante, repleta de referências à discografia do duo na década de 80, mas ainda assim atual, sem cheiro de mofo. Axis (Chris Lowe e Neil Tennant), com sua textura futurista e versos curtos, abre Electric quase como um tema instrumental, sinalizando a inspiração que se mantém ao longo do disco. Longe de soar gratuita, a conexão dos Boys com o rapper britânico Example em Thursday (Chris Lowe, Neil Tennant e Gleave) funciona e expande os horizontes do tecnopop dance do duo. Ousados, os Pet Shop Boys também jogam na sua pista tema politizado do compositor norte-americano Bruce Springsteen - The last to die, lançado por The Boss no álbum Magic (2007) - sobre o horror da Guerra do Vietnam. A letra indignada de Bruce está lá, mas imersa no universo da dupla, no qual cabe também house de tonalidade sombria, Fluorescent (Chris Lowe e Neil Tennant). Ao fim do disco, Vocal (Chris Lowe e Neil Tennant) - outro destaque imediato da safra robusta de Electric - celebra a música, a noite e as criaturas desse noite, público-alvo do som dos Pet Shop Boys, ora revigorados com este eletrizante disco feito sob a batuta de Price.

Moska festeja 20 anos de carreira solo com DVD 'Muito pouco para todos'

Em trajetória solo desde 1993, ano em que lançou seu álbum Vontade, Moska comemora duas décadas de carreira individual com a edição do DVD e CD ao vivo Muito pouco para todos. Nas lojas a partir de 2 de setembro de 2013, em edição da Sony Music, a segunda gravação ao vivo do cantor e compositor carioca perpetua o show captado no Auditório Ibirapuera, em São Paulo (SP), em 11 de maio de 2012. O cantor e compositor norte-americano Kevin Johansen participou do show, dividindo com Moska os vocais das músicas A Idade do céu (Jorge Drexler em versão em português de Moska), Waiting for the sun to shine (parceria de Moska e Kevin Johansen) e Oh, my love, my love (Kevin Johansen). A inédita Somente nela - parceria de Moska com Carlos Rennó - é a novidade do roteiro baseado nos repertórios dos álbuns Muito e Pouco, lançados em 2010 em edição da gravadora Biscoito Fino. Inclui a faixa-bônus Saudade.

Vanguart soa pop e solar no - bom!! - terceiro álbum, 'Muito mais que o amor'

Resenha de álbum
Título: Muito mais que o amor
Artista: Vanguart
Gravadora: Deck
Cotação: * * * 1/2

 "Minha alma sabe que viver é se entregar / Sabendo que ninguém pode julgar / Se teve que olhar pra trás ou não / Talvez se a vida me trouxer o que eu pedir", canta Hélio Flanders nos versos autoexplicativos de Meu sol (Reginaldo Lincoln e Hélio Flanders), uma das onze inéditas apresentadas pelo Vanguart no terceiro álbum, Muito mais que o amor, lançado nesta terça-feira, 27 de agosto de 2013. Meu sol é canção solar cuja arquitetura remete de longe às baladas do repertório do Skank. O folk do grupo de Cuiabá (MT) nunca soou tão pop como neste disco produzido pelo Vanguart com Rafael Ramos. Basta ouvir ótimas músicas como O que seria de nós? (Hélio Flanders, Reginaldo Lincoln, David Dafré, Douglas Godoy e Luiz Lazzaroto) - faixa pontuada pela gaita tocada por Flanders - e Estive (Hélio Flanders) para perceber a guinada pop do Vanguart. Estive, a propósito, tem todo jeito de hit. A rigor, esse movimento pop já tinha acontecido de forma mais tímida no segundo álbum da banda, Boa parte de mim vai embora (Vigilante / Deck, 2010), disco em português que versou sobre ausências com melancolia e introspecção. A diferença é que, em Muito mais que o amor, o salto em direção ao pop se completa - efeito provável de Rafael Ramos ter pilotado o disco com o grupo. E, justiça seja feita, o deslocamento pop do Vanguart jamais depõe contra a banda. A qualidade do repertório é boa, os arranjos estão em sintonia com as composições e o álbum soa coeso, redondo, mesmo que destaque canções inegavelmente bonitas como Pra onde eu devo ir? (Reginaldo Lincoln e Hélio Flanders), balada sustentada pelo toque do piano de Luiz Lazzaroto. "Eu levo a vida pronto pro que vier", avisa Flanders em verso do refrão de Mesmo de longe (Reginaldo Lincoln e Hélio Flanders), faixa que exemplifica o tom extrovertido, feliz, de Muito mais que o amor. Ao se encerrar com Olha pra mim (Hélio Flanders), o álbum deixa impressão positiva entre luzes e eventuais sombras, como as detectadas em A escalada das montanhas de mim mesmo (Hélio Flanders, Reginaldo Lincoln, David Dafré, Douglas Godoy e Luiz Lazzaroto), música mais em sintonia com o álbum anterior do sexteto. Enfim, Muito mais que o amor prova que uma banda pode seguir em direção a som mais solar e comunicativo sem baixar o nível de inspiração. Será que parte do público do Vanguart vai embora?

Queiroga concilia modernidades e tradições de Pernambuco em 'Ylana'

Resenha de CD
Título: Ylana
Artista: Ylana Queiroga
Gravadora: Joia Moderna
Cotação: * * * *

Gravado entre 2007 e 2010, o primeiro disco da cantora pernambucana Ylana Queiroga - sobrinha do compositor Lula Queiroga e filha da também cantora Nena Queiroga com o Maestro Spok - chega com frescor ao mercado anos após sua criação. Ylana, o álbum, vem ao mundo com o selo da gravadora paulista Joia Moderna, mas com distribuição e marketing orquestrados pela própria artista, sem o envolvimento do DJ Zé Pedro, que custeou a finalização do disco com o intuito (frustrado) de vê-lo lançado na virada de 2012 para 2013. Em Ylana, Queiroga concilia harmoniosamente tradições e modernidades da musical nação pernambucana. A ponto de um samba composto em 1930 por Capiba (1904 - 1997), Não quero mais, estar alocado ao lado de tema de Siba - Tempo, faixa aditivada com o rap de Maggo - sem causar estranheza no ouvinte. Se o disco é "artigo moderno de luxo dentro da nossa música", como bem caracteriza o DJ Zé Pedro em texto escrito para o encarte, o mérito é muito de Yuri Queiroga, irmão de Ylana e produtor do disco. É a produção antenada de Yuri - um dos pilotos do último grande álbum de Elba Ramalho, Qual o assunto que mais lhe interessa? (2007) - que irmana o velho e o novo em Ylana com maestria. Suas programações em Nublado acinzentam o arranjo da faixa em sintonia com os versos da música de autoria do próprio Yuri - para citar somente um exemplo do acerto da produção. Música que abre o disco, Calcanhar (Manuca Bandini e Yuri Queiroga) pisa macio com a combinação marota de metais, beatbox (do rapper Maggo) e programações. Recorrentes no disco, os metais dão outra pulsação a um tema do repertório da Nação Zumbi, Toda surdez será castigada (Jorge Du Peixe, Pupillo, Lúcio Maia, Dengue e Junio Barreto, 2007), recriada sem o peso dos tambores da Nação. Cantora de personalidade forte, Queiroga jamais faz cover nas espertas regravações alinhadas em Ylana. Com habilidade, a intérprete dissolve Pedras de sal (Alceu Valença, 1974) no tempo da delicadeza, faz desabrochar Aquela rosa vermelha (Ortinho), enobrece canção de China - Overlock, de romantismo kitsch que dialoga com o universo da música sentimental do Brasil -  e entra no mundo de Isaar ao dar voz a Trancelim de marfim (Isaar, 2005). Com menor poder de sedução, mas sem trair o conceito e o espírito do disco, Duas cores (Felipe S.), Loa da lagoa (Lula Queiroga, Mr. Jam e Lulu Oliveira) e Um dia (Guilherme Almeida) completam Ylana, joia moderna que conserva o seu brilho e reluz anos após a sua confecção.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Eis a capa do primeiro DVD do barzinho dedicado às novelas dos anos 80

Esta é a capa do primeiro dos dois volumes dedicados às trilhas sonoras de novelas dos anos 80 na série Um barzinho, um violão, produzida sob a direção artística de Max Pierre. Nas lojas a partir de 24 de setembro de 2013, em edição do selo ZecaPagodiscos distribuída pela gravadora Universal Music, o DVD Um barzinho, um violão - Novelas anos 80 reúne 22 nomes - 20 cantores e a dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó - em repertório formado por regravações de músicas propagadas em novelas exibidas pela TV Globo na década de 80. A gravação ao vivo dos 21 números foi feita em dois shows fechados em hotel do Rio de Janeiro (RJ) em 17 e 18 de junho. O elenco inclui nomes como Ivete Sangalo, Paula Fernandes e Sandy.

1. O Amor e o poder (The power of love) - Ivete Sangalo (Mandala, 1987)
2. Anjo - Michel Teló (Guerra dos sexos, 1983)
3. Meu bem, meu mal - Sandy (Brilhante, 1981)
4. À francesa - Alexandre Pires (Top model, 1989)
5. Chuva de prata - Paula Fernandes (Um sonho a mais, 1985)
6. Desenho de giz - Ellen Oléria (Hipertensão, 1986)
7. Charme do mundo - Toni Garrido (Sétimo sentido, 1982_
8. Corra e olhe o céu - Zeca Pagodinho (Corpo a corpo, 1984)
9. Menino do Rio - Fernanda Abreu (Água viva, 1980)
10. Deixa eu te amar - Xande de Pilares (Vereda tropical, 1984)
11. Flagra - Liah Soares (Final feliz, 1982)
12. Judia de mim - Mumuzinho (Hipertensão, 1986)
13. Papel machê - Jorge Vercillo (Corpo a corpo, 1984)
14. Certas coisas - Marina Elali (Vereda tropical, 1984)
15. Bye bye tristeza - Thiaguinho (Que rei sou eu?, 1989)
16. De volta pro aconchego - Mariene de Castro (Roque Santeiro, 1985)
17. Roque Santeiro -Chitãozinho & Xororó (Roque Santeiro, 1985)
18. Oceano - Jose Augusto (Top Model, 1989)
19. Perigo - Alex Cohen (Selva de pedra, 1986)
20. Por causa de você - Vander Lee (Paraíso, 1982)
21. O melhor vai começar - Guilherme Arantes (Sol de verão, 1982)

Daniela lança em outubro o CD gravado com grupo Cabeça de Nós Todos

Previsto para ter sido lançado no primeiro semestre deste ano de 2013, o disco gravado por Daniela Mercury com o Cabeça de Nós Todos - grupo baiano formado por Aila Menezes, Deco Simões, Emerson Taquari, Leonardo Reis, Mikael Mutti e Sérgio Rocha - vai ser efetivamente editado em outubro. No CD, a cantora e compositora baiana - em foto de Marcelo Reis - canta músicas inéditas em disco como Alma feminina (Aila Menezes e Mikael Mutti), Cheia de graça (Daniela Mercury e Gabriel Póvoas) e Couchê (Sérgio Rocha, Adson Tapajós e Zeca Brasileiro). O repertório inclui regravação de Paula e Bebeto, parceria bissexta de Caetano Veloso com Milton Nascimento, lançada por Milton no álbum Minas (Odeon, 1975). Sai dia 1º de outubro.

Inédita de Edu Lobo com Pinheiro valoriza 'Amizade' do grupo Boca Livre

Música de Edu Lobo com Paulo César Pinheiro composta nos anos 90 para a trilha sonora de espetáculo infantil, mas ainda inédita em disco, Terra do nunca é um dos destaques do 12º álbum do grupo Boca Livre, Amizade, que chega às lojas em setembro de 2013 em edição do selo MP,B Discos distribuída pela gravadora Universal Music. David Tygel, Lourenço Baeta, Maurício Maestro e Zé Renato - vistos em foto de Frederico Mendes - dão vozes também a Água clara (Maurício Maestro), Rio Amazonas (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), Mistérios do prazer (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho) - balada lançada em 1986 em gravação de Zizi Possi - e Paixão e fé (Tavinho Moura e Fernando Brant). A regravação de Baião de acordar (Noveli) foi feita com a adesão do violoncelo de Jaques Morelenbaum. Já Amizade - a música que batiza o CD - é parceria inédita do compositor carioca Marcos Valle com Maurício Maestro. O álbum celebra os 35 anos de carreira do quarteto, formado no Rio de Janeiro (RJ) em 1978.

Dori chega aos 70 anos como um dos mais geniais arranjadores do Brasil

Nascido em 26 de agosto de 1943, no Rio de Janeiro (RJ), Dori Caymmi chega aos 70 anos nesta segunda-feira, 26 de agosto de 2013, entronizado no posto de um dos grandes arranjadores do Brasil. O injusto silêncio da mídia em torno da data está em sintonia com a discrição com que o cantor e compositor carioca tem levado sua carreira, longe dos holofotes e das badalações. Se o arranjador - discípulo de Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994), Eumir Deodato, Gil Evans (1912 - 1988) e Luiz Eça (1936 - 1992), entre outros mestres maestros - tem dado valiosa e notória contribuição à música brasileira a partir dos anos 60, o compositor ainda precisa ter sua obra corretamente dimensionada. Na seara da composição, Dori bebeu das águas de seu mestre e pai, um certo Dorival Caymmi (1914 - 2008), mas soube navegar em outros mares e sair da sombra deste gigante da MPB - ainda que, a cada vez que Dori abre seu vozeirão grave, o canto do artista revolva as profundezas do mar de Caymmi. Sua discografia solo - iniciada em 1972 com o álbum Dori Caymmi (Odeon) - guarda títulos poucos ouvidos como o denso e interiorizado Mundo de dentro, um dos melhores discos editados no Brasil em 2010 (centrado na parceria de Dori com Paulo César Pinheiro, o álbum foi lançado em 2009 nos Estados Unidos com o título de Inner world). De temperamento extrovertido quando está entre amigos chegados ou quando disserta em seus shows sobre os (des)caminhos da MPB com tiradas demolidoras, Dori Caymmi - em foto de Myriam Vilas Boas - parece viver em contrapartida imerso em seu mundo de dentro. Dori é da turma quieta de Edu Lobo - outro gênio que se torna septuagenário nesta última semana de agosto de 2013 - e parece viver para a música, alimento de sua alma, motor do barco que o conduz por seu próprio mar.

Eminem lança 'Berzerk', o primeiro 'single' de seu oitavo álbum, 'MMLP2'

Eminem vai lançar na terça-feira, 27 de agosto de 2013, Berzerk, o primeiro single de seu oitavo álbum de estúdio, The Marshall Mathers LP 2. Sequência do consagrador terceiro álbum do rapper norte-americano, The Marshall Mathers LP (2000), MMLP 2 - como o disco vem sendo anunciado - tem lançamento programado para 5 de novembro pela Interscope Records. Dr. Dre e Rick Rubin são os produtores executivos do álbum - o primeiro de Eminem desde Recovery (2010). Além de Berzerk, o repertório do álbum inclui a já divulgada Survival.

Ao misturar rap com baticum, álbum 'Batuk freak' firma Karol Conká na tribo

Resenha de CD
Título: Batuk freak
Artista: Karol Conka
Gravadora: Deck
Cotação: * * * 1/2

 Primeiro álbum de Karol Conka, produzido por Nave, Batuk freak firma o nome da rapper de Curitiba (MC) na tribo do hip hop. Como já sinalizaram algumas músicas que projetaram a artista na internet, sobretudo Corre, corre erê (Karol Conka e Nave) e Boa noite (Karol Conka e Nave), Conka mixa a batida do rap com o baticum nativo e com o pancadão dos bailes funks. Batuk freak é pontuado por esse clima tribal sem deixar de rebobinar o discurso típico do rap. Vô lá (Karol Conka e Nave) ergue a cabeça do povo do gueto - ao começar falando de uma Dona Maria que levanta cedo de segunda à segunda - e prega a mania de ter fé na vida e no trabalho honesto. "Podemos ser a elite / ... / Seguindo a potência do beat", garante Conka, crente, por meio dos versos do tema. A ambição é alta também em Gueto ao luxo (Karol Conka e Nave), faixa cuja introdução percussiva dá a impressão (errônea) de que a faixa vai desaguar num samba-reggae. A altivez dá o tom de Você não vai (Karol Conka e Nave) e de Bate a poeira (Karol Conka e Nave), temas de autoestima alta e de batidas menos envolventes. Um dos sucessos prévios da MC na internet, Gandaia (Karol Conka e Nave) faz exaltação à balada com beats eletrônicos moldados para as pistas. Já Sandália (Karol Conka, Rincon Sapiência e Nave) - faixa em que figura o rapper paulistano Rincon Sapiência - cruza rap e reggae de forma azeitada. O mix tribal de Batuk freak faz várias evocações ao som de preto produzido na mãe África. Uma das mais fortes é quando Mundo loco (Karol Conka e Nave) incorpora sample de Dhinha ô (Karol Conka e Nave), tema do folclore africano em registro do percussionista Naná Vasconcelos. E é por isso que a releitura fervida de Caxambu (Élcio do Pagode, Jorge Neguinho, Zé Lobo e Bidudi, 1986), ao fim de Batuk freak, faz todo sentido. A rapper traz o sucesso do pagodeiro carioca Almir Guineto para a sua tribo moderna. O caldeirão de Karol Conka ferve na temperatura exata no álbum Batuk freak.

domingo, 25 de agosto de 2013

Kings of Leon apresenta treze inéditas no sexto álbum, 'Mechanical bull'

Com lançamento nos Estados Unidos agendado para 24 de setembro de 2013, em edição da RCA Records que vai ser distribuída em escala mundial pela Sony Music, o sexto álbum do quarteto norte-americano Kings of Leon, Mechanical bull,  vai apresentar treze composições inéditas da lavra autoral do grupo formado em Nashville (Tennessee, EUA) em 1999 por três irmãos de uma família criada sob a rígida educação Pentecostal - Caleb, Jared e Nathan Followill, filhos do pastor Ivan Leon - com seu primo Matthew Followill. Duas músicas já são conhecidas e estão em rotação na internet. Trata-se dos singles Supersoaker (Caleb Followill, Nathan Followill, Jared Followill e Matthew Followill) - já lançado em julho - e Wait for me, editado em 6 de agosto. Mechanical bull tem sua produção assinada por Angelo Petraglia. Eis as treze músicas do sexto álbum do Kings of Leon, sucessor de Come around sundown (2010):

1. Supersoaker
2. Rock city
3. Don't matter
4. Beautiful war
5. Temple
6. Wait for me
7. Family tree
8. Comeback story
9. Tonight
10. Coming back again
11. On the chin
12. Work on me - faixa exclusiva da Deluxe Edition
13. Last mile home - faixa exclusiva da Deluxe Edition

Clarkson une inéditas autorais e 'standards' natalinos em 'Wrapped in red'

Com lançamento programado para 25 de outubro de 2013 pela Sony Music, o sexto álbum de estúdio de Kelly Clarkson, Wrapped in red, é o primeiro trabalho da cantora e compositora norte-americana na seara natalina. Greg Kurstin assina a produção do disco, cujo repertório combina standards do gênero - Blue Christmas (Billy Hayes e Jay W. Johnson, 1964), Have yourself a merry little Christmas (Ralph Blane e Hugh Martin, 1944), Please, come home for Christmas (Charles Brown e Gene Redd, 1960) e Run, Rudolph, run (Johnny Marks e Marvin Brodie, 1958) - com algumas inéditas de autoria da própria Clarkson. Entre as novidades, há Underneath the tree (Kelly Clarkson e Greg Kurstin) - faixa eleita o primeiro single do álbum - e a música-título Wrapped in red (Kelly Clarkson, Ashley Arrison, Aben Eubanks e Shane McAnally). As cantoras norte-americanas Reba McEntire e Trisha Yearwood participam de Silent night (Franz Xaver Gruber e Joseph Mohr, 1818). Wrapped in red vai sair no Brasil.