Leandro Sapucahy ergueu novamente sua comunidade no Rio de Janeiro (RJ) - desta vez, com alusões à Unidade de Polícia Pacificadora, a popular UPP - para gravar seu segundo DVD, Favela Brasil 2 - Soldado do samba. Sucessor de Favela Brasil (2008), o segundo registro ao vivo de show do cantor, compositor e produtor carioca tem lançamento previsto para este segundo semestre de 2013. A gravação foi feita na Fundição Progresso em 18 de julho em show restrito a convidados da produção e do artista. Circulando pela favela cenográfica construída por Zé Carratu no palco da casa carioca, como visto na foto de Laerte Sapucahy, o artista deu voz a um repertório que misturou músicas inéditas com sucessos do samba. O roteiro foi aberto com pot-pourri em tributo às comunidades que aglutinou Saudação às favelas (Sergio Fernandes e Pedro Butina) - sucesso em 1985 na voz de Bezerra da Silva (1927 - 2005) - e Meu nome é favela (Rafael Delgado, 2008) com A voz do morro (Zé Kétti, 1954). Barracos (entre dois e cinco metros de altura), bares, lajes, becos alojaram os figurantes ao longo da gravação do show de atmosfera teatral. O repertório apresentou inéditas como Comunidade (Xande de Pilares e Fernando Magarça) - tema que alude à nova realidade dos morros pacificados com a instalação das UPPs - e Cuca quente (Serginho Meriti e Renato Milagres). Além de interagir com atores como Douglas Silva, escolhido para encarnar em cena o bêbado retratado em Quem não bebe não vê o mundo girar (Cara cheia) (Serginho Meriti, Claudemir e Adaulto), Sapucahy pegou o Bonde pesado (Serginho Meriti e Rodrigo Leite) na companhia de Xande de Pilares e recebeu Serginho Meriti - compositor predominante no repertório - para dueto em Tião, samba de Meriti. Em Mano (Serginho Meriti), o convidado foi Laerte Sapucahy, irmão do anfitrião. Em Soldado do samba (Renan, Leandro Fab e Di Menor), o elenco trajou farda e coletes policiais, fazendo coreografias. Favela fashion week (Cleitinho Persona / Nego Branco / Manu) encerrou o segundo ato da ópera-samba de Leandro Sapucahy.
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2 comentários:
Leandro Sapucahy ergueu novamente sua comunidade no Rio de Janeiro (RJ) - desta vez, com alusões à Unidade de Polícia Pacificadora, a popular UPP - para gravar seu segundo DVD, Favela Brasil 2 - Soldado do samba. Sucessor de Favela Brasil (2008), o segundo registro ao vivo de show do cantor, compositor e produtor carioca tem lançamento previsto para este segundo semestre de 2013. A gravação foi feita na Fundição Progresso em 18 de julho em show restrito a convidados da produção e do artista. Circulando pela favela cenográfica construída por Zé Carratu no palco da casa carioca, como visto na foto de Laerte Sapucahy, o artista deu voz a um repertório que misturou músicas inéditas com sucessos do samba. O roteiro foi aberto com pot-pourri em tributo às comunidades que aglutinou Saudação às favelas (Sergio Fernandes e Pedro Butina) - sucesso em 1985 na voz de Bezerra da Silva (1927 - 2005) - e Meu nome é favela (Rafael Delgado, 2008) com A voz do morro (Zé Kétti, 1954). Barracos (entre dois e cinco metros de altura), bares, lajes, becos alojaram os figurantes ao longo da gravação do show de atmosfera teatral. O repertório apresentou inéditas como Comunidade (Xande de Pilares e Fernando Magarça) - tema que alude à nova realidade dos morros pacificados com a instalação das UPPs - e Cuca quente (Serginho Meriti e Renato Milagres). Além de interagir com atores como Douglas Silva, escolhido para encarnar em cena o bêbado retratado em Quem não bebe não vê o mundo girar (Cara cheia) (Serginho Meriti, Claudemir e Adaulto), Sapucahy pegou o Bonde pesado (Serginho Meriti e Rodrigo Leite) na companhia de Xande de Pilares e recebeu Serginho Meriti - compositor predominante no repertório - para dueto em Tião, samba de Meriti. Em Mano (Serginho Meriti), o convidado foi Laerte Sapucahy, irmão do anfitrião. Em Soldado do samba (Renan, Leandro Fab e Di Menor), o elenco trajou farda e coletes policiais, fazendo coreografias. Favela fashion week (Cleitinho Persona / Nego Branco / Manu) encerrou o segundo ato da ópera-samba de Leandro Sapucahy.
Acho estranho esse discurso e estética do Leandro, um dos artistas mais elitizados que já vi surgir. Basta verificar quem é o público do seu bloco. O que em Bezerra foi verdade, fica estranho no Sapucahy.
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