Mauro Ferreira no G1

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sábado, 17 de agosto de 2013

Solo, Selena Gomez cai na pista com ecos de Rihanna em 'Stars dance'

Resenha de CD
Título: Stars dance
Artista: Selena Gomez
Gravadora: Hollywood Records / Universal Music
Cotação: * * * 

Após três álbuns gravados com a banda The Scene, Selena Gomez dá a partida na sua carreira fonográfica solo com o lançamento de seu primeiro álbum individual. Recém-lançado no Brasil pela Universal Music com quatro faixas-bônus (Nobody does it like you, Music feels better, Lover in me e I like it that way), Stars dance mostra que a estrelinha adolescente de filmes da Disney virou adulta. Aos 21 anos, a atriz e cantora norte-americana apresenta disco bem trabalhado nas batidas do pop dance - tom de músicas como Slow down - sem delinear sua identidade musical. Até porque o CD segue a fórmula dos produtores do gênero, tendência perceptível já na batida dubstep da faixa-título do disco, Stars dance, por exemplo. Como já sinalizara Come & get it, single bem-sucedido nos Estados Unidos, Selena se joga numa pista já ocupada por Rihanna, mas sem a sensualidade vulgar que adorna a música de sua colega. Há ecos do som da estrela de Barbados por todo o álbum - o que, diga-se, não desmerece o disco e tampouco sua intérprete. A festiva Birthday é a prova de que Selena se garante na pista com batida irresistível e uma energia jovial detectável também Save the day, outro destaque do repertório. Há também estilhaços do caso já encerrado com Justin Bieber. O namoro de Selena com o astro juvenil é o assunto de Forget forever, mas as mágoas são abafadas pela pegada dançante da música. O lamento é ouvido de forma mais clara na faixa Love will remember, baladinha envolta na moldura eletrônica que enquadra todo o repertório de Stars dance em fórmula já testada na pista em que Selena Gomez se joga com álbum nem sempre espontâneo.

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Após três álbuns gravados com a banda The Scene, Selena Gomez dá a partida na sua carreira fonográfica solo com o lançamento de seu primeiro álbum individual. Recém-lançado no Brasil pela Universal Music com quatro faixas-bônus (Nobody does it like you, Music feels better, Lover in me e I like it that way), Stars dance mostra que a estrelinha adolescente de filmes da Disney virou adulta. Aos 21 anos, a atriz e cantora norte-americana apresenta disco trabalhado nas batidas do pop dance - tom de músicas como Slow down - sem delinear sua identidade musical. Até porque o CD segue a fórmula dos produtores do gênero, tendência perceptível já na batida dubstep da faixa-título do disco, Stars dance, por exemplo. Como já sinalizara Come & get it, single bem-sucedido nos Estados Unidos, Selena se joga numa pista já ocupada por Rihanna, mas sem a sensualidade vulgar que adorna a música de sua colega. Há ecos do som da estrela de Barbados por todo o álbum - o que não desmerece o disco e tampouco sua intérprete. A festiva Birthday é a prova de que Selena se garante na pista com batida irresistível e uma energia jovial detectável também Save the day, outro destaque do repertório. Há também estilhaços do caso já encerrado com Justin Bieber. O namoro de Selena com o astro juvenil é o assunto de Forget forever, mas as mágoas são abafadas pela pegada dançante da música. O lamento é ouvido de forma mais clara na faixa Love will remember, baladinha envolta na moldura eletrônica que enquadra todo o repertório de Stars dance em fórmula já testada na pista em que Selena Gomez se joga com álbum nem sempre espontâneo.

Felipe dos Santos disse...

De fato, Selena virou grande. Se não tivesse importância mínima na indústria fonográfica (como não têm uns 95 por cento dos cantores "teen"), Mauro não falaria de Selena aqui, acho.

Porém (ai, porém), justamente quando deverá fazer sucesso mais seriamente, Selena diz que deixará a música de lado e se focará mais na atuação - embora digam as más línguas que ela já anda entrando em estúdio novamente.

Isso é que me enerva nessa garotada: podem até ter talento, podem até realmente gostar de cantar, mas acham que música é brincadeira. Daí entram, fazem um ou dois CDs, cansam-se de brincar e param de cantar. Não pode ser assim. Música é profissão de fé, ganhando dinheiro com ela ou não.

Enfim, vejamos os próximos passos. Mas já digo: de gente que vai ser cantor mesmo durante a vida, que deseja agarrar a música com unhas e dentes, que vai ser levado a sério, só vejo três por aí. Demi Lovato, Justin Bieber e Miley Cyrus (já sendo falada por seu single, que também promete ótimo desempenho de vendas).

Gostaria que Bridgit Mendler - a única dessa galera de quem gosto - seguisse, mas não sei.

Felipe dos Santos Souza

P.S.: Gente boa, se forem entrar para reclamar, não se esqueçam de que esse post é exceção.

Daniel disse...

Achei o album sem graça e descartável. Não é ruim, adoro Come And Get It por exemplo. Mas é muito genérico, descartável. Não acrescenta nada à indústria. Tenho mais esperanças de qualidade no novo album da Miley, já que em em We Cant Stop ela trilhou caminhos mais ousados e irresistíveis que suas colegas Demi - que álbum chato - e Selena.