Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Cida foca França via Brasil em show que irmana Aldir, Assis e Amarante

Cida Moreira cogitou gravar música de Marcelo Camelo em álbum com compositores da nova geração que, por ora, permanece no plano das ideias. Camelo ainda permanece inédito na voz da cantora paulista, mas o mesmo já não pode ser dito de Rodrigo Amarante. Ska com tristonha letra em francês, lançado pelo ora desativado grupo carioca Los Hermanos no aclamado álbum Bloco do eu sozinho (2001), Cher Antoine ganhou a voz da intérprete na estreia do show Da fenêtre vê-se o Redentor - A MPB com sotaque francês na voz de Cida Moreira, apresentado no teatro do Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de ontem, 10 de setembro de 2013. No roteiro do show, idealizado pelo jornalista Paulo Roberto Pires, Cida - em foto de Rodrigo Amaral - foca a França e o idioma francês pela ótica da música brasileira em repertório que vai de Assis Valente (1911 - 1958), de quem reviveu o samba Tem francesa no morro (1932), a Aldir Blanc, parceiro de João Bosco em Prêt-à-porter de tafetá (1984), de Guinga em Mise-en-scène (1993) - de cuja letra foi extraído o título Da fenêtre vê-se o Redentor - e de Moacyr Luz em Paris, de Santos Dumont aos travestis (1995). A cantora dividiu o palco com o violonista Omar Campos e com o baixista Izaias Amorim. Eis o roteiro seguido por Cida Moreira no lúdico show estreado no IMS em 10 de setembro de 2013:

1. Mise-en-scène (Guinga e Aldir Blanc, 1993)
2. Como diria Satie (José Miguel Wisnik, 1986)
3. Tem francesa no morro (Assis Valente, 1932)
4. Paris (Alcyr Pires Vermelho e Alberto Ribeiro, 1938)
5. Paris, de Santos Dumont aos travestis (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1995)
6. Prêt-à-porter de tafetá (João Bosco e Aldir Blanc, 1984)
7. Joujoux e balangandãs (Lamartine Babo, 1939)
8. Seu Libório (João de Barro e Alberto Ribeiro, 1941)
9. Balzaquiana / La balzacienne (Wilson Batista, Nássara e Michel Simon, 1950)
10. A neta de Madame Roquefort (Rogério Rossini e Nei Lopes, 1999)
11. Joana Francesa (Chico Buarque, 1973)
12. Cher Antoine (Rodrigo Amarante e Felipe Abrahão, 2001)
13. La mattchiche (Charlie Borel-Clerc, Paul Emile Briolet e Léo Felix Lelièvre, 1905)
14. Can-can no Carnaval (Carlos Cruz e Haroldo Barbosa, 1965)
Bis:
15. A neta de Madame Roquefort (Rogério Rossini e Nei Lopes, 1999)

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...

Cida Moreira cogitou gravar música de Marcelo Camelo em álbum com compositores da nova geração que, por ora, permanece no plano das ideias. Camelo ainda permanece inédito na voz da cantora paulista, mas o mesmo já não pode ser dito de Rodrigo Amarante. Ska com tristonha letra em francês, lançado pelo ora desativado grupo carioca Los Hermanos no aclamado álbum Bloco do eu sozinho (2001), Cher Antoine ganhou a voz da intérprete na estreia do show Da fenêtre vê-se o Redentor - A MPB com sotaque francês na voz de Cida Moreira, apresentado no teatro do Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de ontem, 10 de setembro de 2013. No roteiro do show, idealizado pelo jornalista Paulo Roberto Pires, Cida - em foto de Rodrigo Amaral - foca a França e o idioma francês pela ótica da música brasileira em repertório que vai de Assis Valente (1911 - 1958), de quem reviveu o samba Tem francesa no morro (1932), a Aldir Blanc, parceiro de João Bosco em Prêt-à-porter de tafetá (1984), de Guinga em Mise-en-scène (1993) - de cuja letra foi extraído o título Da fenêtre vê-se o Redentor - e de Moacyr Luz em Paris, de Santos Dumont aos travestis (1995). A cantora dividiu o palco com o violonista Omar Campos e com o baixista Izaias Amorim. Eis o roteiro seguido por Cida Moreira no lúdico show estreado no IMS em 10 de setembro de 2013:

1. Mise-en-scène (Guinga e Aldir Blanc, 1993)
2. Como diria Satie (José Miguel Wisnik, 1986)
3. Tem francesa no morro (Assis Valente, 1932)
4. Paris (Alcyr Pires Vermelho e Alberto Ribeiro, 1938)
5. Paris, de Santos Dumont aos travestis (Moacyr Luz e Aldir Blanc, 1995)
6. Prêt-à-porter de tafetá (João Bosco e Aldir Blanc, 1984)
7. Joujoux e balangandãs (Lamartine Babo, 1939)
8. Seu Libório (João de Barro e Alberto Ribeiro, 1941)
9. Balzaquiana / La balzacienne (Wilson Batista, Nássara e Michel Simon, 1950)
10. A neta de Madame Roquefort (Rogério Rossini e Nei Lopes, 1999)
11. Joana Francesa (Chico Buarque, 1973)
12. Cher Antoine (Rodrigo Amarante e Felipe Abrahão, 2001)
13. La mattchiche (Charlie Borel-Clerc, Paul Emile Briolet e Léo Felix Lelièvre, 1905)
14. Can can no Carnaval (Carlos Cruz e Haroldo Barbosa, 1966)
Bis:
15. A neta de Madame Roquefort (Rogério Rossini e Nei Lopes, 1999)