segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Show de Alicia Keys no 'Rock in Rio' pega fogo no fim com explosão pop

Resenha de show - Rock in Rio 2013
Título: Set the world on fire tour
Artista: Alicia Keys
Local: Palco Mundo - Cidade do Rock (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 15 de setembro de 2013
Foto: Divulgação Rock in Rio 2013 / Estácio - Rafael Arruda
Cotação: * * * 1/2

Ao ganhar projeção mundial há 12 anos com a edição de seu primeiro álbum, Songs in a minor (2001), Alicia Keys chamou atenção pelo refinamento de seu soul / r & b calcado no toque de seu piano. Tal som foi bisado no segundo álbum da cantora, compositora e pianista norte-americana, The diary of Alicia Keys (2003). Contudo, a partir de seu terceiro álbum, As I am (2007), o do sucesso No one, Alicia foi progressivamente ajustando seu som ao formato pop que enquadra as cantoras dos Estados Unidos na mesma moldura. O show apresentado pela garota em chamas no Rock in Rio 2013 põe em cena essa Alicia Keys mais pop que, além de cantar (muito bem), dança e entra no jogo da indústria fonográfica norte-americana. Trata-se do show da turnê Set the world on fire. E, justiça seja feita, apesar de números como A woman's worth (2001) e Un-thinkable (I'm ready) (2007) terem resultado mornos na Cidade do Rock, Alicia incendiou o público na sequência final do show, quando engatou No one (2007), New day (2012), Girl on fire (2012) e Empire state of mind (2009), músicas empolgantes. Esbanjando simpatia, a cantora saudou o público carioca com as habituais frases de efeito, disse que se apresentar naquela noite no Rock in Rio representava a realização de um sonho e dançou com o corpo de bailarinos do show nos números coreografados. Turbinada com vigorosa e surpreendente entrada em cena da brasileira Maria Gadú para dueto em Fallin' (2001), a apresentação da cantora seguiu a cartilha do showbiz norte-americano, mas, quando foi para seu piano e abriu seu vozeirão para cantar Brand new me (2012) e If I ain't got you (2003), baladas que surtiram belo efeito, Alicia Keys mostrou ser artista de verdade, capaz de prender a atenção do público sem os artifícios do circo pop. A garota ardeu em chamas apenas no gogó.

7 comentários:

  1. Ao ganhar projeção mundial há 12 anos com a edição de seu primeiro álbum, Songs in a minor (2001), Alicia Keys chamou atenção pelo refinamento de seu soul / r & b calcado no toque de seu piano. Tal som foi bisado no segundo álbum da cantora, compositora e pianista norte-americana, The diary of Alicia Keys (2003). Contudo, a partir de seu terceiro álbum, As I am (2007), o do sucesso No one, Alicia foi progressivamente ajustando seu som ao formato pop que enquadra as cantoras dos Estados Unidos na mesma moldura. O show apresentado pela garota em chamas no Rock in Rio 2013 põe em cena essa Alicia Keys mais pop que, além de cantar (muito bem), dança e entra no jogo da indústria fonográfica norte-americana. Trata-se do show da turnê Set the world on fire. E, justiça seja feita, apesar de números como A woman's worth (2001) e Un-thinkable (I'm ready) (2007) terem resultado mornos na Cidade do Rock, Alicia incendiou o público na sequência final do show, quando engatou No one (2007), New day (2012), Girl on fire (2012) e Empire state of mind (2009), músicas empolgantes. Esbanjando simpatia, a cantora saudou o público carioca com as habituais frases de efeito, disse que se apresentar naquela noite no Rock in Rio representava a realização de um sonho e dançou com o corpo de bailarinos do show nos números coreografados. Turbinada com vigorosa e surpreendente entrada em cena da brasileira Maria Gadú para dueto em Fallin' (2001), a apresentação da cantora seguiu a cartilha do showbiz norte-americano, mas, quando foi para seu piano e abriu seu vozeirão para cantar Brand new me (2012) e If I ain't got you (2003), baladas que surtiram belo efeito, Alicia Keys mostrou ser artista de verdade, capaz de prender a atenção do público sem os artifícios do circo pop. A garota ardeu em chamas apenas no gogó.

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  2. Eu estava lá. Foi lindo!
    Pena que aquela meninada só queria saber de Justin Timberlake.

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  3. Alicia é uma artista das grandes. Sou fã há muito tempo. Não acho que ela fez números mornos, acho que a galera lá presente queria o pop chiclete, e muitos ali não a conheciam com mais detalhes pra cantar e se embalar em todas as músicas do repertório. Ela foi fantástica do início ao fim.

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  4. Concordo que a primeira parte do show foi "morno", mas apenas por se tratar de um festival grandiloquente como o Rock in Rio, onde há um certo consenso que a ideia é se acabar de pular e gritar, como se não houvesse amanhã. Mas, convenhamos, o show da Alicia Keys foi impecável do começo ao fim e conseguiu manter a plateia atenta o tempo inteiro. Depois do verdadeiro circo que foi a Beyoncé (nada contra os circos, por favor), o show da Alicia acabou mostrando que ainda há esperança de boa música nessa geração de cantoras norte-americanas. E, de bônus, ela ainda é absolutamente linda.

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  5. Sou mais Beyoncé.
    Pelo menos não teve Gadú. :-)

    PS: Aê, baiana Maricota, Céu finalmente vai aportar em Salvador em outubro.

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  6. Oi Zé, vou ver se consigo ir já que será em uma quinta-feira dia horrível! no outro dia tenho que acordar cedão.

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  7. Quinta-feira já é fim de semana, Maricota.
    Deixe de moleza e vá.

    PS: Sono se recupera. Momentos bons na vida, não.

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