"A única cantora que fazia Elizeth sair de casa". Nem era preciso legitimar a presença de Áurea Martins em show em tributo a Elizeth Cardoso (1920 - 1990), mas a saudação de Teresa Cristina a Áurea - feita quando a veterana cantora carioca entrou no palco do Imperator, no Rio de Janeiro (RJ), para iniciar sua participação no show
Elizeth Cardoso, a Divina - deu bem a dimensão da importância e da categoria vocal de Áurea Martins, cantora da noite carioca que várias vezes teve Elizeth Cardoso na sua plateia. Contudo, qualquer elogio se tornou merecido quando Áurea solou
Janelas abertas (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958),
Canção da volta (Antônio Maria e Ismael Neto, 1955) e
Mundo melhor (Pixinguinha e Vinicius de Moraes, 1962) no show dirigido por Marcio Debellian e apresentado na noite de ontem, 10 de outubro de 2013, para marcar a abertura, no Centro Cultural João Nogueira, de exposição sobre Elizeth.
"Gente, essa mulher arrasa", reverenciou uma generosa, mas justa, Teresa Cristina após os três solos de Áurea. Mais tarde, já no fim do show, Áurea voltou à cena para dividir com a anfitriã a interpretação de sambas como
É luxo só (Ary Barroso e Luiz Peixoto, 1957),
Barracão (Luís Antonio e Oldemar Magalhães, 1953). No bis, duetos no samba
Pressentimento (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, 1968) e no choro-canção
Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro, 1917 / 1937) reafirmaram a afinidade e a afinação das cantoras
(em foto de Rodrigo Amaral). Antes, sob a segura direção musical de Paulão Sete Cordas, Teresa dera sua voz já maturada a músicas como
Minhas madrugadas (Paulinho da Viola e Candeia, 1965), samba que ganhou gravação de Elizeth quando Paulinho da Viola ainda dava seus primeiros passos profissionais na música. Eis o roteiro seguido por Teresa Cristina - com a participação de Áurea Martins - no show
Elizeth Cardoso, a Divina:
1. Canção de amor (Elano de Paula e Chocolate, 1950)
2. O amor é assim (Sivan Castelo Neto, 1940)
3. A flor e o espinho (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha, 1957)
4. Luz negra (Nelson Cavaquinho e Irani Barros, 1964)
5. E daí? (Miguel Gustavo, 1959)
6. Pra machucar meu coração (Ary Barroso, 1943)
7. As praias desertas (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
8. Medo de amar (Vinicius de Moraes, 1958)
9. Janelas abertas (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) - solo de Áurea Martins
10. Canção da volta (Antônio Maria e Ismael Neto, 1955) - solo de Áurea Martins
11. Mundo melhor (Pixinguinha e Vinicius de Moraes, 1962) - solo de Áurea Martins
12. Águas do rio (Só resta saudade) (Anescarzinho do Salgueiro e Noel Rosa de Oliveira, 1965)
13. Minhas madrugadas (Paulinho da Viola e Candeia, 1965)
14. Depois de tanto amor (Paulinho da Viola, 1966)
15. Sei lá, Mangueira (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho, 1969)
16. Jamais (Jacob do Bandolim e Luiz Bittencourt, 1968)
17. Sim (Cartola e Oswaldo Martins, 1952)
18. Na cadência do samba (Ataulfo Alves e Paulo Gesta, 1962)
19. Camisa amarela (Ary Barroso, 1939)
20. É luxo só (Ary Barroso e Luiz Peixoto, 1957) - com Áurea Martins
21. Barracão (Luís Antonio e Oldemar Magalhães, 1953) - com Áurea Martins
Bis:
22. Pressentimento (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, 1968) - com Áurea Martins
23. Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro, 1917 / 1937) - com Áurea Martins
"A única cantora que fazia Elizeth sair de casa". Nem era preciso legitimar a presença de Áurea Martins em show em tributo a Elizeth Cardoso (1920 - 1990), mas a saudação de Teresa Cristina a Áurea - feita quando a veterana cantora carioca entrou no palco do Imperator, no Rio de Janeiro (RJ), para iniciar sua participação no show Elizeth Cardoso, a Divina - deu bem a dimensão da importância e da categoria vocal de Áurea Martins, cantora da noite carioca que várias vezes teve Elizeth Cardoso na sua plateia. Contudo, qualquer elogio se tornou merecido quando Áurea solou Janelas abertas (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), Canção da volta (Antônio Maria e Ismael Neto, 1955) e Mundo melhor (Pixinguinha e Vinicius de Moraes, 1962) no show dirigido por Marcio Debellian e apresentado na noite de ontem, 10 de outubro de 2013, para marcar a abertura, no Centro Cultural João Nogueira, de exposição sobre Elizeth. "Gente, essa mulher arrasa", reverenciou uma generosa, mas justa, Teresa Cristina após os três solos de Áurea. Mais tarde, já no fim do show, Áurea voltou à cena para dividir com a anfitriã a interpretação de sambas como É luxo só (Ary Barroso e Luiz Peixoto, 1957), Barracão (Luís Antonio e Oldemar Magalhães, 1953). No bis, duetos no samba Pressentimento (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, 1968) e no choro-canção Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro, 1917 / 1937) reafirmaram a afinidade e a afinação das cantoras (em foto de Rodrigo Amaral). Antes, sob a segura direção musical de Paulão Sete Cordas, Teresa dera sua voz já maturada a músicas como Minhas madrugadas (Paulinho da Viola e Candeia, 1965), samba que ganhou gravação de Elizeth quando Paulinho da Viola ainda dava seus primeiros passos profissionais na música. Eis o roteiro seguido por Teresa Cristina - com a participação de Áurea Martins - no show Elizeth Cardoso, a Divina:
ResponderExcluir1. Canção de amor (Elano de Paula e Chocolate, 1950)
2. O amor é assim (Sivan Castelo Neto, 1940)
3. A flor e o espinho (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha, 1957)
4. Luz negra (Nelson Cavaquinho e Irani Barros, 1964)
5. E daí? (Miguel Gustavo, 1959)
6. Pra machucar meu coração (Ary Barroso, 1943)
7. As praias desertas (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958)
8. Medo de amar (Vinicius de Moraes, 1958)
9. Janelas abertas (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) - solo de Áurea Martins
10. Canção da volta (Antônio Maria e Ismael Neto, 1955) - solo de Áurea Martins
11. Mundo melhor (Pixinguinha e Vinicius de Moraes, 1962) - solo de Áurea Martins
12. Águas do rio (Só resta saudade) (Anescarzinho do Salgueiro e Noel Rosa de Oliveira, 1965)
13. Minhas madrugadas (Paulinho da Viola e Candeia, 1965)
14. Depois de tanto amor (Paulinho da Viola, 1966)
15. Sei lá, Mangueira (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho, 1969)
16. Jamais (Jacob do Bandolim e Luiz Bittencourt, 1968)
17. Sim (Cartola e Oswaldo Martins, 1952)
18. Na cadência do samba (Ataulfo Alves e Paulo Gesta, 1962)
19. Camisa amarela (Ary Barroso, 1939)
20. É luxo só (Ary Barroso e Luiz Peixoto, 1957) - com Áurea Martins
21. Barracão (Luís Antonio e Oldemar Magalhães, 1953) - com Áurea Martins
Bis:
22. Pressentimento (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, 1968) - com Áurea Martins
23. Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro, 1917 / 1937) - com Áurea Martins
Lindo roteiro! Valeu Mauro!
ResponderExcluirAugusto Flávio (Petrolina-Pe/Juazeiro-Ba)
ResponderExcluirEssa Áurea Martins é de arrepiar qualquer pelo, qualquer pele, qualquer alma. Que voz, coisa de louco mesmo...
Áurea Martins é maravilhosa!!Esse show virá para São Paulo?
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