Vinicius de Moraes (19 de outubro de 1913 - 9 de julho de 1980) foi eterno enquanto duraram os 66 anos, oito meses e 20 dias de sua vida. E continuou eterno, pela força da vida e da obra que transcenderam sua passagem pela terra. E porque hoje é o sábado em que o Brasil celebra o centenário de nascimento do grande Poetinha, Notas Musicais relaciona 100 motivos para louvar a existência do imortal Vinicius de Moraes, letrista que dividiu águas na música do Brasil.
1. O convite a Tom Jobim em 1956 para criar parceria fundamental na música brasileira
2. O encontro com Baden Powell em 1962 para expandir o gênero rotulado como afro-samba
3. A composição com Jobim, em 1962, de Garota de Ipanema, clássico de alcance mundial
4. A revolução estética feita por Vinicius nas letras da música popular brasileira
5. Canção do amor demais (1958), disco de Elizeth Cardoso com músicas de Tom & Vinicius
6. O início da parceria com Carlos Lyra em 1961, gerando pérolas como Primavera
7. O encontro com Toquinho em 1970, gerando parceria que renovou a obra de Vinicius
8. A feitura de suas duas primeiras músicas, em 1928, com os irmãos Haroldo e Paulo Tapajós
9. A gravação dessas primeiras músicas, somente em 1932, pelo duo carioca Irmãos Tapajós
10. A publicação de seu primeiro poema, A transfiguração da montanha, em revista de 1932
11. A edição, em 1933, de seu primeiro livro de poemas, O caminho para a distância
12. A redação do Soneto de Fidelidade em 1939, em Estoril, à espera de navio para Brasil
13. A amizade com o compositor Antônio Maria em 1951 que virou parceria nos anos dourados
14. A premiação de sua peça Orfeu da Conceição em 1954 em concurso de teatro de SP.
15. A encenação no Rio de Janeiro, em 1956, da peça Orfeu da Conceição
17. A edição em 1959 de disco da cantora Lenita Bruno com músicas de Tom & Vinicius
18. A abertura de parceria com Edu Lobo a partir de encontro ocorrido em 1962
19. A abertura de parceria com o então iniciante Francis Hime, também em 1963
20. A vitória de Arrastão no Festival Nacional de Música Popular Brasileira da TV Excelsior
21. A edição, pela gravadora Forma, do disco Os afro-sambas, assinado com Baden
22. O aval imediato e carinhoso de Vinicius ao então nascente Quarteto em Cy
23. A leitura do poema Pátria minha como protesto pela promulgação do AI-5
24. Os shows feitos com Toquinho e Maria Creuza na Argentina entre 1970 e 1971
25. A composição com Toquinho da trilha sonora da novela O bem amado, em 1973
26. A composição com Edu Lobo da trilha sonora do musical Deus lhe pague (1976)
27. O histórico show feito com Tom, Toquinho e Miúcha no Canecão entre 1977 e 1978
28. Sua incursão no universo musical infantil com os discos d'A arca de Noé
29. A interação com Dorival Caymmi em shows feitos na década de 60
30. A edição em 1961 de Brasília - Sinfonia da alvorada, peça composta com Tom
31 A composição de Eu sei que vou te amar, feita com Tom Jobim em 1959
32. A parceria bissexta com Pixinguinha entre 1962 e 1963
33. A parceria bissexta com Adoniran Barbosa no samba-canção Bom dia, tristeza (1957)
34. A aceitação da melodia feita por Toquinho para Tarde em Itapoã, clássico da dupla
35. A consagração do filme Orfeu negro em 1959 com a Palma de Ouro de Cannes
36. A parceria com o então estudante João Bosco, iniciada em 1967 em Ouro Preto (MG)
37. O apego de Vinicius às mulheres - casou nove vezes - e à vida
38. O encontro com Clara Nunes no show O poeta, a moça e violão, em 1973
39. A composição com Jobim do primeiro afro-samba, Água de beber, em 1961
40. A composição de Canto triste (1966), uma das obras-primas da parceria com Edu Lobo
41. Carta ao Tom, endereçada a Jobim em 1974 com a nostalgia da modernidade da bossa
42. A composição com Tom do samba Ela é carioca (1963), tradução do espírito do Rio
43. A criação da trilha sonora do filme Garota de Ipanema (1967)
44. A parceria com Chico Buarque no início dos 70, gerando a bela Valsinha (1970)
45. A criação da música e da letra da valsa Pela luz dos olhos teus (1977)
46. A criação da música e da letra da Serenata do adeus (1958)
47. Se todos fossem iguais a você (1956), exemplo da afinidade imediata de Tom & Vinicus
48. A amizade com o modernista Mário de Andrade, iniciada em 1940
49. O encontro com João Cabral de Melo Neto no Recife em 1942
50. A amizade com o poeta chileno Pablo Neruda, iniciada em 1945
51. A atuação como cronista e crítico de cinema em jornais e revistas dos anos 40
52. O estudo de cinema em Los Angeles (EUA) com Orson Welles
53. A composições de canções de câmara com o maestro Claudio Santoro em 1955
54. A parceria bissexta com o compositor mineiro Ary Barroso em 1962
55. A gravação, em 1962, de disco como cantor, feito com a atriz Odete Lara
56. A projeção mundial do Samba da benção, composto com Baden Powell
57. A musicalidade de Vinicius, exposta na fluência de seus versos de música
58. A generosidade de Vinicius, que abria parcerias com compositores iniciantes
59. A amizade com o poeta pernambucano Manuel Bandeira, iniciada em 1936
60. A amizade com o escritor capixaba Rubem Braga, desenvolvida nos anos 40
61. A letra especialmente inspirada de Cotidiano nº 2, parceria com Toquinho
62. Os versos do afro-samba Canto de Ossanha (1966), obra-prima feita com Baden Powell
63. O lirismo dos versos de Quando tu passas por mim (1953), parceria com Antonio Maria
64. A leveza bossa-novista da letra de Você e eu, parceria com Carlos Lyra
65. A premonição dos versos da Marcha da quarta-feira de cinzas, escritos em 1963
66. A ode à paixão feita nos versos do samba Como dizia o poeta, parceria com Toquinho
67. Meu pai Oxalá, uma das obras-primas da trilha sonora da novela O bem amado
68. A letra de Gente humilde, escrita em 1969 sobre melodia do violonista Garoto
69. A composição de letra e música d'A casa, tema infantil que originou A arca de Noé
70. A vocação para a felicidade que norteou a vida de Vinicius
71. As crônicas reunidas no livro de prosa Para viver um grande amor, de 1962
72. O samba A felicidade (1959), um dos clássicos da parceria Tom & Vinicius
73. A fatalista O que tinha de ser (1959), outra obra-prima de Tom com Vinicius
74. Insensatez (1961), bela música de Tom & Vinicius que ganhou o mundo
75. A denúncia de preconceito social feita em O morro não tem vez (1963)
76. A beleza atemporal de Amor em paz (1960), clássico de Tom & Vinicius
77. O recado sutil dado a Toquinho nos versos do samba Regra três (1971)
78. Estrada branca (1958), canção do amor demais composta com Tom
79. Janelas abertas, outro clássico da magistral safra 1958 de Tom & Vinicius
80. A pluralidade rítmica e poética do cancioneiro de Vinicius de Moraes
81. A total sintonia entre música e letra em Eu não existo sem você (1958)
82. A consciência de que fazer letra de músicas não era atividade menor
83. A criação de lírica romântica que sustentava a leveza da Bossa Nova
84. A capacidade de Vinicius de transcender o universo da Bossa Nova
85. A humildade que fazia Vinicius viver como se não fosse um nome internacional
86. A cultura do poeta e compositor, vasta e rica, mas nunca alardeada
87. A maneira lúdica como abordava seu apego ao uísque, o "cachorro engarrafado"
88. O verso "Mas que seja infinito enquanto dure" do Soneto de Fidelidade
90. A melodia e a letra de Medo de amar, assinadas somente por Vinicius
91. A capacidade de ter vivido sua vida em estado permanente de poesia
92. A perenidade de seu cancioneiro, sempre regravado no Brasil e no mundo
93. Os shows universitários feitos nos períodos em que o Brasil vivia sob ditadura
94. O apadrinhamento de Joyce Moreno ao longo dos anos 60
95. As praias desertas, outro clássico da safra 1958 da parceria Tom & Vinicius
96. A leveza com que parece ter enfrentado os perigos desta vida
97. O exemplo de integridade artística deixado pelo poeta e pelo compositor
98. A tonga da mironga do kabuletê (1971), outro êxito da parceria com Toquinho
99. O conjunto da obra, perene e com frescor eterno
100. Porque hoje é sábado, dia de festejar os 100 anos de Vinicius de Moraes
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Vinicius de Moraes (19 de outubro de 1913 - 9 de julho de 1980) foi eterno enquanto duraram os 66 anos, oito meses e 20 dias de sua vida. E continuou eterno, pela força da vida e da obra que transcenderam sua passagem pela terra. E porque hoje é o sábado em que o Brasil celebra o centenário de nascimento do grande Poetinha, Notas Musicais relaciona 100 motivos para louvar a existência do imortal Vinicius de Moraes, letrista que dividiu águas na música do Brasil.
1. O convite a Tom Jobim em 1956 para criar parceria fundamental na música brasileira
2. O encontro com Baden Powell em 1962 para expandir o gênero rotulado como afro-samba
3. A composição com Jobim, em 1962, de Garota de Ipanema, clássico de alcance mundial
4. A revolução estética feita por Vinicius nas letras da música popular brasileira
5. Canção do amor demais (1958), disco de Elizeth Cardoso com músicas de Tom & Vinicius
6. O início da parceria com Carlos Lyra em 1961, gerando pérolas como Primavera
7. O encontro com Toquinho em 1970, gerando parceria que renovou a obra de Vinicius
8. A feitura de suas duas primeiras músicas, em 1928, com os irmãos Haroldo e Paulo Tapajós
9. A gravação dessas primeiras músicas, somente em 1932, pelo duo carioca Irmãos Tapajós
10. A publicação de seu primeiro poema, A transfiguração da montanha, em revista de 1932
11. A edição, em 1933, de seu primeiro livro de poemas, O caminho para a distância
12. A redação do Soneto de Fidelidade em 1939, em Estoril, à espera de navio para Brasil
13. A amizade com o compositor Antônio Maria em 1951 que virou parceria nos anos dourados
14. A premiação de sua peça Orfeu da Conceição em 1954 em concurso de teatro de SP.
15. A encenação no Rio de Janeiro, em 1956, da peça Orfeu da Conceição
16. A edição da revolucionária gravação de Chega de saudade em disco de agosto de 1958
17. A edição em 1959 de disco da cantora Lenita Bruno com músicas de Tom & Vinicius
18. A abertura de parceria com Edu Lobo a partir de encontro ocorrido em 1963
19. A abertura de parceria com o então iniciante Francis Hime, também em 1963
20. A vitória de Arrastão no Festival Nacional de Música Popular Brasileira da TV Excelsior
21. A edição, pela gravadora Forma, do disco Os afro-sambas, assinado com Baden
22. O aval imediato e carinhoso de Vinicius ao então nascente Quarteto em Cy
23. A leitura do poema Pátria minha como protesto pela promulgação do AI-5
24. Os shows feitos com Toquinho e Maria Creuza na Argentina entre 1970 e 1971
25. A composição com Toquinho da trilha sonora da novela O bem amado, em 1973
26. A composição com Edu Lobo da trilha sonora do musical Deus lhe pague (1976)
27. O histórico show feito com Tom, Toquinho e Miúcha no Canecão entre 1977 e 1978
28. Sua incursão no universo musical infantil com os discos d'A arca de Noé
29. A interação com Dorival Caymmi em shows feitos na década de 60
30. A edição em 1961 de Brasília - Sinfonia da alvorada, peça composta com Tom
31 A composição de Eu sei que vou te amar, feita com Tom Jobim em 1959
32. A parceria bissexta com Pixinguinha entre 1962 e 1963
33. A parceria bissexta com Adoniran Barbosa no samba-canção Bom dia, tristeza (1957)
34. A aceitação da melodia feita por Toquinho para Tarde em Itapoã, clássico da dupla
35. A consagração do filme Orfeu negro em 1959 com a Palma de Ouro de Cannes
36. A parceria com o então estudante João Bosco, iniciada em 1967 em Ouro Preto (MG)
37. O apego de Vinicius às mulheres - casou nove vezes - e à vida
38. O encontro com Clara Nunes no show O poeta, a moça e violão, em 1973
39. A composição com Jobim do primeiro afro-samba, Água de beber, em 1961
40. A composição com Edu Lobo de Canto triste, uma das obras-primas da parceria
41. Carta ao Tom, endereçada a Jobim em 1974 com a nostalgia da modernidade da bossa
42. A composição com Tom do samba Ela é carioca (1963), tradução do espírito do Rio
43. A criação da trilha sonora do filme Garota de Ipanema (1967)
44. A parceria com Chico Buarque no início dos 70, gerando a bela Valsinha (1970)
45. A criação da música e da letra da valsa Pela luz dos olhos teus (1977)
46. A criação da música e da letra da Serenata do adeus (1958)
47. Se todos fossem iguais a você (1956), exemplo da afinidade imediata de Tom & Vinicus
48. A amizade com o modernista Mário de Andrade, iniciada em 1940
49. O encontro com João Cabral de Melo Neto no Recife em 1942
50. A amizade com o poeta chileno Pablo Neruda, iniciada em 1945
51. A atuação como cronista e crítico de cinema em jornais e revistas dos anos 40
52. O estudo de cinema em Los Angeles (EUA) com Orson Welles
53. A composições de canções de câmara com o maestro Claudio Santoro em 1955
54. A parceria bissexta com o compositor mineiro Ary Barroso em 1962
55. A gravação, em 1962, de disco como cantor, feito com a atriz Odete Lara
56. A projeção mundial do Samba da benção, composto com Baden Powell
57. A musicalidade de Vinicius, exposta na fluência de seus versos de música
58. A generosidade de Vinicius, que abria parcerias com compositores iniciantes
59. A amizade com o poeta pernambucano Manuel Bandeira, iniciada em 1936
60. A amizade com o escritor capixaba Rubem Braga, desenvolvida nos anos 40
61. A letra especialmente inspirada de Cotidiano nº 2, parceria com Toquinho
62. Os versos do afro-samba Canto de Ossanha (1966), obra-prima feita com Baden Powell
63. O lirismo dos versos de Quando tu passas por mim (1953), parceria com Antonio Maria
64. A leveza bossa-novista da letra de Você e eu, parceria com Carlos Lyra
65. A premonição dos versos da Marcha da quarta-feira de cinzas, escritos em 1963
66. A ode à paixão feita nos versos do samba Como dizia o poeta, parceria com Toquinho
67. Meu pai Oxalá, uma das obras-primas da trilha sonora da novela O bem amado
68. A letra de Gente humilde, escrita em 1970 sobre melodia do violonista Garoto
69. A composição de letra e música d'A casa, tema infantil que originou A arca de Noé
70. A vocação para a felicidade que norteou a vida de Vinicius
71. As crônicas reunidas no livro de prosa Para viver um grande amor, de 1962
72. O samba A felicidade (1959), um dos clássicos da parceria Tom & Vinicius
73. A fatalista O que tinha de ser (1959), outra obra-prima de Tom com Vinicius
74. Insensatez (1961), bela música de Tom & Vinicius que ganhou o mundo
75. A denúncia de preconceito social feita em O morro não tem vez (1963)
76. A beleza atemporal de Amor em paz (1960), clássico de Tom & Vinicius
77. O recado sutil dado a Toquinho nos versos do samba Regra três (1971)
78. Estrada branca (1958), canção do amor demais composta com Tom
79. Janelas abertas, outro clássico da magistral safra 1958 de Tom & Vinicius
80. A pluralidade rítmica e poética do cancioneiro de Vinicius de Moraes
81. A total sintonia entre música e letra em Eu não existo sem você (1958)
82. A consciência de que fazer letra de músicas não era atividade menor
83. A criação de lírica romântica que sustentava a leveza da Bossa Nova
84. A capacidade de Vinicius de transcender o universo da Bossa Nova
85. A humildade que fazia Vinicius viver como se não fosse um nome internacional
86. A cultura do poeta e compositor, vasta e rica, mas nunca alardeada
87. A maneira lúdica como abordava seu apego ao uísque, o "cachorro engarrafado"
88. O verso "Mas que seja infinito enquanto dure" do Soneto de Fidelidade
89. A transformação de termo desdenhoso de general ("Poetinha") em epíteto carinhoso
90. A melodia e a letra de Medo de amar, assinadas somente por Vinicius
91. A capacidade de ter vivido sua vida em estado permanente de poesia
92. A perenidade de seu cancioneiro, sempre regravado no Brasil e no mundo
93. Os shows universitários feitos nos períodos em que o Brasil vivia sob ditadura
94. O apadrinhamento de Joyce Moreno ao longo dos anos 60
95. As praias desertas, outro clássico da safra 1958 da parceria Tom & Vinicius
96. A leveza com que parece ter enfrentado os perigos desta vida
97. O exemplo de integridade artística deixado pelo poeta e pelo compositor
98. A tonga da mironga do kabuletê (1971), outro êxito da parceria com Toquinho
99. O conjunto da obra, perene e com frescor eterno
100. Porque hoje é sábado, dia de festejar os 100 anos de Vinicius de Moraes
"Feito essa gente que anda por aí brincando com a vida. Cuidado, companheiro! A vida é pra valer. E não se engane não, tem uma só. Duas mesmo que é bom ninguém vai me dizer que tem sem provar muito bem provado, com certidão passada em cartório do céu e assinado embaixo: Deus. E com firma reconhecida! A vida não é brincadeira, amigo. A vida é arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. Há sempre uma mulher à sua espera com os olhos cheios de carinho e as mãos cheias de perdão.
Ponha um pouco de amor na sua vida, como no seu samba..."
(Vinícius de Moraes.)
Viva o poetinha!
Viva !!!
Belíssima homenagem, Maurão!
O cara merece!!!
Engraçado, pensei que o Vinícius tinha morrido com mais idade...
Esse aí soube viver!
PS: Vou tomar hoje a noite três ou quatro, talvez cinco, quem sabe seis, rsrrsrs, doses de "cachorro engarrafado" para celebrá-lo.
E amanhã boto o Afro-Sambas para rodar.
Dois senões: "As feias que me perdoem,mas beleza é fundamental",e sua exaltação ao álcool etílico.Ele dizia que queria ser uma girafa,pra sentir o uísque descendo lentamente.Outra picardia do Vinícius,ele dizia que se houvesse reencarnação,ele queria voltar igualzinho;só com um p.um pouquinho maior.
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