Título: Flor da idade
Artista: Filipe Catto
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * *
♪ Música composta por Chico Buarque em 1973 para a trilha sonora do filme Vai trabalhar, vagabundo (Brasil, 1975), Flor da idade foi também utilizada na trilha sonora da peça Gota d'água (1975) - escrita por Chico com o dramaturgo Paulo Pontes (1940 - 1976) - e resistiu ao tempo como uma das numerosas obras-primas do período mais fértil da produção do cantor e compositor carioca. Decorridos 40 anos de sua criação, Flor da idade ganha a voz do cantor gaúcho Filipe Catto em gravação feita para a trilha sonora de Joia rara, a novela recém-estreada pela TV Globo às 18h. Produzida por Paul Ralphes, com arranjo de Pipo Pegoraro, a gravação de Catto já está disponível para download legalizado em canais digitais como o iTunes e o Deezer. Com seu timbre raro, Catto dá voz de forma precisa aos versos de Chico - em cadência pontuada pelo charango de Pegoraro - até crescer em intensidade na parte final da letra, inspirada por Chico no poema Quadrilha (1930), um dos mais conhecidos de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). Catto assina o autorretrato exposto na capa deste single que reitera a habilidade do cantor de tons teatrais para mergulhar no rico universo da MPB, dando voz a temas feitos para intérpretes densos.
6 comentários:
Música composta por Chico Buarque em 1973 para a trilha sonora do filme Vai trabalhar, vagabundo (Brasil, 1975), Flor da idade foi também utilizada na trilha sonora da peça Gota d'água (1975) - escrita por Chico com o dramaturgo Paulo Pontes (1940 - 1976) - e resistiu ao tempo como uma das numerosas obras-primas do período mais fértil da produção do compositor carioca. Decorridos 40 anos de sua criação, Flor da idade ganha a voz do cantor gaúcho Filipe Catto em gravação feita para a trilha sonora de Joia rara, a novela recém-estreada pela TV Globo às 18h. Produzida por Paul Ralphes, com arranjo de Pipo Pegoraro, a gravação de Catto já está disponível para download legalizado em canais digitais como o iTunes e o Deezer. Com seu timbre raro, Catto dá voz de forma precisa aos versos de Chico - em cadência pontuada pelo charango de Pegoraro - até crescer em intensidade na parte final da letra, inspirada por Chico no poema Quadrilha (1930), um dos mais conhecidos de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). Catto assina o autorretrato exposto na capa deste single que reitera a habilidade do cantor de tons teatrais para mergulhar no denso universo da MPB.
Vc tem toda razão, Mauro Ferreira. A voz de Filipe Catto é uma gema preciosa! E quando ele canta uma canção, sua versão fica a definitiva, incomparável!
ta ai, um cara que eu tiro o chapéu ! Nos tempos de autotune pra tudo que é lado, como é bom ouvir alguém cantando sem um computador afinando tudo e transformando voz em números de frequências ... né anita ? rsrs
Ja acho que Filipe está na zona de conforto.
Não há nada de novo em FC para causar estardalhaço. Basta ouvir, por exemplo, Carlos Walker, lançado em 1975, ou Nelson Coelho de Castro, ambos pioneiros e muito melhores nessa proposta de cantar em tons agudos e com atmosfera feminina. E essas composições fraquíssimas aí?
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