Lançado no exterior em setembro de 2013, o 15º título da carreira fonográfica de Yoko Ono, Take me to the land of hell, ganha edição no Brasil, neste mês de novembro, através do selo Lab 344. Produzido por Yoko Ono com Sean Lennon e Yuka Honda, o disco - sucessor do EP YOKOKIMTHURSTON (2012) - é o primeiro álbum de Yoko desde Between my head and the sky (2009), tendo sido gravado em Nova York (EUA) com colaborações de Lenny Kravitz, Questlove (baterista do grupo The Roots) e de Nels Cline (do grupo Wilco). Yoko assina Take me to the land of hell com a reformada Plastic Ono Band. Bad dancer, There's no goodbye between us, Watching the dawn e Little boy blue, your daddy's gone são músicas do álbum.
3 comentários:
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Yoko comemorou seus 80 anos em plena forma artística e musical. Após (re)nomear de Plastic Ono Band seu grupo em 2009 com o excelente álbum Between My Head And The Sky, ela volta na mesma pisada com este cd, em parceria com seu filho Sean Lennon e ajuda de Yuka Honda, Nels Cline e Cornelius (além de várias participações como Lenny Kravitz, os remanescentes do Beastie Boys, ?Uestlove...). O interessante é a diversidade estilística com que ela brinca. Exemplo: o disco abre com Mounbeans, uma faixa forte, poderosa, com guitarras sujas e, logo em seguida, vem Cheshire Cat Cry, lembrando e muito a Yoko dos anos 70 em sua Plastic Ono Band original. Em relação ao disco de 2009, nesse ela solta mais momentos reflexivos e de uma certa tristeza. Como a sua própria essência, não é um trabalho coeso, mas sim, cheio de liberdade criativa, fazendo um álbum que nos leva a várias direções, Funk, Baladas, Trance, Pós Punk, Jazz, Trip Hop, Avant Rock... A faixa Bad Dancer, primeira trabalhada em vídeo, tem uma batida mantrica, contagiante e ela canta 'When your heart is dancing, your mind is bouncing (vigoroso)'. Shine Shine fecha o álbum brilhando com uma pegada Funk-Zappa que é impossível não colocar a primeira faixa novamente. Vale salientar que este ano Yoko foi também a Curadora do Festival Meltdown em Londres, responsável por escolher os artistas que se apresentaram. Festival importante que em outras edições já teve ilustres Curadores como Laurie Anderson, John Peel, Scott Walker, David Bowie, Patti Smith e outros. Ano passado foi a vez do Antony que trouxe aos palcos,depois de anos, a voz etérea de Liz Fraser, do Cocteau Twins e, inclusive, escalou a Yoko. Neste ano Yoko fez dois concertos, sendo o último com vários convidados tocando o célebre álbum Double Fantasy, de 1980, dela e de John. Play again and ever Yoko!!!!
Adoro este blog! Ah, e lindo texto sobre o saudoso Lou Reed.
Força sempre!
Denis
Gosto de Yoko, pela pessoa dela, não pela musica
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