Resenha de CD
Título: The diving board
Artista: Elton John
Gravadora: Mercury / Universal Music
Cotação: * * * *
Balada melancólica gravada por Elton John somente com seu piano, Oceans away poderia figurar em qualquer álbum lançado pelo cantor e compositor inglês na primeira metade dos anos 70, década do auge artístico e comercial do artista. Pois Oceans away é a canção que abre o inspirado 31º álbum de estúdio de Elton, The diving board, recém-lançado no Brasil pela gravadora Universal Music. Impressiona o vigor da safra do disco produzido por T Bone Burnett, formada por 13 músicas inéditas compostas por Elton e letradas com apuro por seu fiel parceiro Bernie Taupin, além de três interlúdios instrumentais tocados ao piano e intitulados Dream #1, Dream #2 e Dream #3. Ainda que as melodias soem eventualmente déjà vu, músicas como A town called jubilee, Can't stay alone tonight (pop de tom bluesy) e The ballad of blind Tom honram o currículo do compositor, um dos maiores hitmakers da história do universo pop. O piano reina sobre todos os outros instrumentos, e o fraseado do piano de Oscar Wilde gets out merece menção honrosa, mas The diving board não é disco de voz & piano. Aos 66 anos, Sir Elton John dispensou sua habitual banda, mas recrutou músicos como o baterista Jay Bellerose e o baixista Raphael Saadiq para ajudá-lo a dar forma a canções como My quicksand e Voeyur, faixas que reforçam o caráter vintage de CD que soa antigo na sua atemporalidade. Desde os anos 2000, aliás, Elton vem apresentando discos de inéditas que o conectam ao seu auge artístico e comercial. The diving board - álbum lançado em setembro de 2013 e precedido em junho pela edição do single Home again, bonita balada de espírito melancólico - é mais um destes discos que vem ao mundo para lembrar a maestria do artista. Por mais que flerte com gospel em Take this dirty water e com blues em Mexican vacation (Kids in the candlelight), entre outros ritmos, The diving board é disco centrado no pop centrado à moda de Elton. A beleza de músicas como Candlelit bedroom - canção alocada como faixa-bônus na Deluxe Edition turbinada com registos ao vivo de composições como The new fever waltz - reitera a categoria do compositor e, como o cantor disfarça em estúdio a perda da potência vocal, The diving board se impõe como mais um grande CD de Elton John.
Balada melancólica gravada por Elton John somente com seu piano, Oceans away poderia figurar em qualquer álbum lançado pelo cantor e compositor inglês na primeira metade dos anos 70, década do auge artístico e comercial do artista. Pois Oceans away é a canção que abre o inspirado 31º álbum de estúdio de Elton, The diving board, recém-lançado no Brasil pela gravadora Universal Music. Impressiona o vigor da safra do disco produzido por T Bone Burnett, formada por 13 músicas inéditas compostas por Elton e letradas com apuro por seu fiel parceiro Bernie Taupin, além de três interlúdios instrumentais tocados ao piano e intitulados Dream #1, Dream #2 e Dream #3. Ainda que as melodias soem eventualmente déjà vu, músicas como A town called jubilee, Can't stay alone tonight (pop de tom bluesy) e The ballad of blind Tom honram o currículo do compositor, um dos maiores hitmakers da história do universo pop. O piano reina sobre todos os outros instrumentos, e o fraseado do piano de Oscar wilde gets out merece menção honrosa, mas The diving board não é disco de voz & piano. Aos 66 anos, Sir Elton John dispensou sua habitual banda, mas recrutou músicos como o baterista Jay Bellerose e o baixista Raphael Saadiq para ajudá-lo a dar forma a canções como My quicksand e Voeyur, faixas que reforçam o caráter vintage de CD que soa antigo na sua atemporalidade. Desde os anos 2000, aliás, Elton vem apresentando discos de inéditas que o conectam ao seu auge artístico e comercial. The diving board - álbum lançado em setembro de 2013 e precedido em junho pela edição do single Home again, bonita balada de espírito melancólico - é mais um destes discos que vem ao mundo para lembrar a maestria do artista. Por mais que flerte com gospel em Take this dirty water e com blues em Mexican vacation (Kids in the candlelight), entre outros ritmos, The diving board é disco centrado no pop centrado à moda de Elton. A beleza de músicas como Candlelit bedroom - canção alocada como faixa-bônus na Deluxe Edition turbinada com registos ao vivo de composições como The new fever waltz - reitera a categoria do compositor e, como o cantor disfarça em estúdio a perda da potência vocal, The diving board se impõe como mais um grande CD de Elton John.
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