Um dos discos mais inovadores e influentes de toda a história fonográfica brasileira, Coisas - primeiro álbum do compositor, saxofonista, arranjador e maestro pernambucano Moacir Santos (Flores – PE, Brasil, 26 de julho
de 1926 / Pasadena – CA, EUA, 6 de julho de 2006), lançado originalmente em 1965 pela extinta gravadora Forma - ganha reedição em vinil de 180 gramas fabricado pela Polysom na série Clássicos em vinil. Produzido por Roberto Quartin (1943 - 2004), Coisas é o disco em que Santos extraiu ouro negro de fontes seminais como os ritmos afro-brasileiros, o jazz,
o choro e os sons do sertão nordestino, sedimentando um padrão próprio de composição, conhecido como mojo. Coisas retorna ao catálogo no formato de LP com total fidelidade à sua edição original, inteiramente instrumental. O repertório é composto por 10 músicas, todas intituladas Coisa e diferenciadas apenas pela numeração. São todas de autoria de Moacir Santos, mas seis das dez Coisas foram criadas pelo artista em parceria com Clóvis Mello (a Coisa nº 1), Mario Telles (Coisa nº 5, Coisa nº 7 e Coisa nº 10) e Regina Werneck (Coisa nº 8 e Coisa nº 9). Após o lançamento, alguns temas do disco ganharam letras, caso de Coisa nº 5, que, na versão com letra, veio a se chamar Nanã e se tornou a música mais conhecida da obra inventiva do compositor. A reedição de Coisas na série Clássicos em vinil vem com texto escrito por Mario Adnet, compositor e maestro que produziu com o saxofonista Zé Nogueira cultuado CD, Ouro negro (Biscoito Fino, 2001), em tributo a Moacir Santos, gravado com aval e adesão do artista.
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4 comentários:
Um dos discos mais inovadores e influentes de toda a história fonográfica brasileira, Coisas - primeiro álbum do compositor, saxofonista, arranjador e maestro pernambucano Moacir Santos (Flores – PE, Brasil, 26 de julho de 1926 / Pasadena – CA, EUA, 6 de julho de 2006), lançado originalmente em 1965 pela extinta gravadora Forma - ganha reedição em vinil de 180 gramas fabricado pela Polysom na série Clássicos em vinil. Produzido por Roberto Quartin (1943 - 2004), Coisas é o disco em que Santos extraiu ouro negro de fontes seminais como os ritmos afro-brasileiros, o jazz, o choro e os sons do sertão nordestino, sedimentando um padrão próprio de composição, conhecido como mojo. Coisas retorna ao catálogo no formato de LP com total fidelidade à sua edição original, inteiramente instrumental. O repertório é composto por 10 músicas, todas intituladas Coisa e diferenciadas apenas pela numeração. São todas de autoria de Moacir Santos, mas seis das dez Coisas foram criadas pelo artista em parceria com Clóvis Mello (a Coisa nº 1), Mario Telles (Coisa nº 5, Coisa nº 7 e Coisa nº 10) e Regina Werneck (Coisa nº 8 e Coisa nº 9). Após o lançamento, alguns temas do disco ganharam letras, caso de Coisa nº 5, que, na versão com letra, veio a se chamar Nanã e se tornou a música mais conhecida da obra inventiva do compositor. A reedição de Coisas na série Clássicos em vinil vem com texto escrito por Mario Adnet, compositor e maestro que produziu com o saxofonista Zé Nogueira cultuado CD, Ouro negro (Biscoito Fino, 2001), em tributo a Moacir Santos, gravado com aval e adesão do artista.
Descobri que gostava de música instrumental ouvindo esse Álbum.
tenho este disco e adoro! tive o privilégio de conviver com Moacir e nunca os meus louvores aos deuses serão grandes o suficiente para agradecer por isso. Moacir é Deus! Meu Deus, pelo menos!
Uma das maiores belezocas fonográficas de todos os tempos e lugares.
Esse disco é uma coisa!
Não resisti ao infame trocadilho. :-)
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