A foto de Cristina Granato flagra o encontro do cantor e compositor baiano Gilberto Gil com a cantora africana Aicha Koné (da República da Guiné) no Palco Rio durante o Tributo a Miriam Makeba, um dos principais shows da segunda das três noites da 5ª edição do festival Back2Black. Aberto pelos harmoniosos vocais a capella do grupo sul-africano Ladysmith Black Mambazo, o show em homenagem a cantora sul-africana Miriam Makeba (1932 - 2008) - voz politizada que se fez ouvir na luta contra o racismo imperante na África do Sul - começou já aos primeiros minutos deste domingo, 17 de novembro de 2013, no Palco Rio. Antes da entrada em cena do grupo Ladysmith Black Mambazo, foi projetado nas cortinas do Palco Rio breve documentário sobre a vida e obra de Makeba, cantora conhecida em escala mundial em 1967, ano em que sua gravação da música Pata pata - tema que Makeba já havia registrado originalmente em 1957, com repercussão restrita à África - dominou as paradas do universo pop. O tributo do Back2Black foi conduzido pela cantora Zenzi Lee Makeba, neta de Miriam, e reuniu no Palco Rio artistas brasileiros e africanos. Além de solar Manhã de Carnaval (Antonio Maria e Luiz Bonfá, 1959) ao violão, Gil fez com a banda sua oportuna Oração pela libertação da África do Sul (1985) - tema condizente com a luta de Makeba contra o Apartheid - e se juntou ao cantor senegalês Ismael Lô em Malaika (Fadhili William, 1960), canção gravada por Makeba. Uma apresentação coletiva de Pata pata - com a reunião do elenco formado também por nomes como as cantoras Alcione, Concha Buika (da Espanha) e Iyeoka (da Nigéria) - encerrou o tributo arranjado pelo maestro baiano Letieres Leite sob produção de Alê Siqueira.
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A foto de Cristina Granato flagra o encontro do cantor e compositor baiano Gilberto Gil com a cantora africana Aicha Koné (da República da Guiné) no Palco Rio durante o Tributo a Miriam Makeba, um dos principais shows da segunda das três noites da 5ª edição do festival Back2Black. Aberto pelos harmoniosos vocais a capella do grupo sul-africano Ladysmith Black Mambazo, o show em homenagem a cantora sul-africana Miriam Makeba (1932 - 2008) - voz politizada que se fez ouvir na luta contra o racismo imperante na África do Sul - começou já aos primeiros minutos deste domingo, 17 de novembro de 2013, no Palco Rio. Antes da entrada em cena do grupo Ladysmith Black Mambazo, foi projetado nas cortinas do Palco Rio breve documentário sobre a vida e obra de Makeba, cantora conhecida em escala mundial em 1967, ano em que sua gravação da música Pata pata - tema que Makeba já havia registrado originalmente em 1957, com repercussão restrita à África - dominou as paradas do universo pop. O tributo do Back2Black foi conduzido pela cantora Zenzi Lee Makeba, neta de Miriam, e reuniu no Palco Rio artistas brasileiros e africanos. Além de solar Manhã de Carnaval (Antonio Maria e Luiz Bonfá, 1959) ao violão, Gil fez com a banda sua oportuna Oração pela libertação da África do Sul (1985) - tema condizente com a luta de Makeba contra o Apartheid - e se juntou ao cantor senegalês Ismael Lô em Malaika (Fadhili William, 1960), canção gravada por Makeba. Uma apresentação coletiva de Pata pata - com a reunião do elenco formado também por nomes como as cantoras Alcione, Concha Buika (da Espanha) e Iyeoka (da Nigéria) - encerrou o tributo arranjado pelo maestro baiano Letieres Leite sob produção de Alê Siqueira.
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