"O frevo não é o que se toca, mas, sim, como se toca". A frase de José Xavier de Menezes (12 de abril de 1923 - 13 de novembro de 2013) exemplifica o entendimento pleno que o maestro, compositor e saxofonista e clarinetista pernambucano tinha do frevo, gênero que ajudou a perpetuar e popularizar. Zé Menezes - como era popularmente chamado - saiu de cena na madrugada de hoje, no Recife, aos 90 anos, vítima de câncer. O compositor de frevos como Freio a óleo (1950) e Boneca (assinado em parceria com Aldemar Paiva e lançado em 1953) deixa legado imenso, infelizmente somente conhecido e valorizado no Estado de Pernambuco. Menezes - visto em foto de Andrea do Rego Barros - foi um dos principais maestros e compositores de frevo. Deixa obra que compreende 118 composições gravadas entre 1949 e 1997. Arrasta tudo (1976) e Se você é bom de passo (frevo gravado em 1982 e assinado com Manuel Gilberto, um de seus parceiros mais frequentes ao lado de Aldemar Paiva e Geraldo Costa) são alguns títulos da obra deste artista nascido em Nazaré da Mata, mas residente no Recife, para onde migrou em 1943. Na capital de Pernambuco, Menezes reinou nos salões e nas ruas na regência de orquestras de frevo - gênero que ele, como poucos, sabia como tocar.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
"O frevo não é o que se toca, mas, sim, como se toca". A frase de José Xavier de Menezes (12 de abril de 1923 - 13 de novembro de 2013) exemplifica o entendimento pleno que o maestro, compositor e saxofonista e clarinetista pernambucano tinha do frevo, gênero que ajudou a perpetuar e popularizar. Zé Menezes - como era popularmente chamado - saiu de cena na madrugada de hoje, no Recife, aos 90 anos, vítima de câncer. O compositor de frevos como Freio a óleo (1950) e Boneca (assinado em parceria com Aldemar Paiva e lançado em 1953) deixa legado imenso, infelizmente somente conhecido e valorizado no Estado de Pernambuco. Menezes - visto em foto de Andrea do Rego Barros - foi um dos principais maestros e compositores de frevo. Deixa obra que compreende 118 composições gravadas entre 1949 e 1997. Arrasta tudo (1976) e Se você é bom de passo (frevo gravado em 1982 e assinado com Manuel Gilberto, um de seus parceiros mais frequentes ao lado de Aldemar Paiva e Geraldo Costa) são alguns títulos da obra deste artista nascido em Nazaré da Mata, mas residente no Recife, para onde migrou em 1943. Na capital de Pernambuco, Menezes reinou nos salões e nas ruas na regência de orquestras de frevo - gênero que ele, como poucos, sabia como tocar.
Seria bom que a Universal lançasse em CD, o vinil que o maestro gravou nos anos 70 intitulado "Antologia do Frevo"... Reunindo os grandes clássicos do Carnaval de Pernambuco.
O tempo não para e os que fizeram a história do Frevo vão morrendo.
Menos mal que a obra fica e aparece de vez em quando gente como o Spok.
Ainda cheguei a pegar os lendários carnavais que o Zé Menezes e sua orquestra faziam no clube Português do Recife.
Vai-se uma época, fica-se o Frevo.
Postar um comentário