Mauro Ferreira no G1

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Melancolia de 'Loud like love' volta a nublar som do grupo inglês Placebo

Resenha de CD
Título: Loud like love
Artista: Placebo
Gravadora: Universal Music
Cotação: * * * 1/2

Em 2009, o trio inglês Placebo surpreendeu o universo pop ao lançar disco ensolarado, Battle for the sun. Neste expansivo sexto álbum de estúdio, músicas como Bright lights iluminaram o som do Placebo e diluíram a aura dark deste grupo surgido na cena britânica em 1994 com rock alternativo impregnado de melancolia. Essa melancolia volta a nublar o som do Placebo em Loud like love, o (bom) sétimo álbum de estúdio do grupo formado atualmente pelo vocalista e guitarrista Brian Molko com o baixista Stefan Olsdal e o baterista Steve Forrest (recrutado para substituir o baterista Steve Hewitt). O trio assina dez inéditas em safra que perde fôlego na segunda metade do CD, menos empolgante em músicas como Exit wounds e Purify. A tal melancolia é traço facilmente identificável em Too many friends, balada eleita o primeiro single do álbum (o segundo é o enérgico rock que lhe dá título, Loud like love). Introduzida por um piano, assim como a bela balada Bosco, Too many friends se destaca no disco ao focar a solidão virtual em tempos em que contatos em redes sociais representam o papel de amigos. Alternando rocks como Scene of the crime e baladas como Hold on to me, Loud like love realimenta a aura dark do Placebo, sobretudo em A million little pieces, uma das músicas mais expressivas do repertório deste álbum que repõe o trio no habitual soturno após o controvertido desvio de rota testado no iluminado (e também interessante) Battle for the sun.

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...

Em 2009, o trio inglês Placebo surpreendeu o universo pop ao lançar disco ensolarado, Battle for the sun. Neste expansivo sexto álbum de estúdio, músicas como Bright lights iluminaram o som do Placebo e diluíram a aura dark deste grupo surgido na cena britânica em 1994 com rock alternativo impregnado de melancolia. Essa melancolia volta a nublar o som do Placebo em Loud like love, o (bom) sétimo álbum de estúdio do grupo formado atualmente pelo vocalista e guitarrista Brian Molko com o baixista Stefan Olsdal e o baterista Steve Forrest (recrutado para substituir o baterista Steve Hewitt). O trio assina dez inéditas em safra que perde fôlego na segunda metade do CD, menos empolgante em músicas como Exit wounds e Purify. A tal melancolia é traço facilmente identificável em Too many friends, balada eleita o primeiro single do álbum (o segundo é o enérgico rock que lhe dá título, Loud like love). Introduzida por um piano, assim como a bela balada Bosco, Too many friends se destaca no disco ao focar a solidão virtual em tempos em que contatos em redes sociais representam o papel de amigos. Alternando rocks como Scene of the crime e baladas como Hold on to me, Loud like love realimenta a aura dark do Placebo, sobretudo em A million little pieces, uma das músicas mais expressivas do repertório deste álbum que repõe o trio no habitual soturno após o controvertido desvio de rota testado no iluminado (e também interessante) Battle for the sun.