domingo, 8 de dezembro de 2013

Avril oscila entre maturidade e nostalgia da adolescência no quinto disco

Resenha de CD
Título: Avril Lavigne
Artista: Avril Lavigne
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * *

Avril Lavigne parece ter medo de envelhecer. A caminho dos 30 anos, a serem completados em 27 de setembro de 2014, a cantora e compositora canadense se debate em seu quinto álbum - intitulado Avril Lavigne e recém-lançado no Brasil via Sony Music - entre a maturidade natural de mulher quase balzaquiana e a nostalgia de sua adolescência, fase em que obteve picos de popularidade no universo pop. Músicas como Here's to never growing up e 17 evocam os tempos juvenis desta artista que está na estrada desde os 15 anos e que alcançou sucesso mundial antes de completar 18. Já as baladas Let me go - cantada em dueto por Avril com seu segundo marido, Chad Kroeger, vocalista do grupo canadense Nickelback - e Give you what you like sinalizam algum crescimento emocional da artista neste disco de contemporânea pegada pop roqueira, sinalizada já em Rock n roll, (boa) música que abre Avril Lavigne. Aliás, a presença de Marilyn Manson, cuja voz cavernosa introduz Bad girl, dá certo peso roqueiro a um disco que fica no meio do caminho, soando desarticulado, ainda que com boas faixas avulsas. O vocal rapeado da eletrônica Hello kitty e o tom erotizado de You ain't seen nothin' yet indicam que Avril Lavigne atira para todos os lados, acertando algumas vezes, mas nem por isso deixando de soar perdida em álbum esquizofrênico. O tempo não espera por Avril.

Um comentário:

  1. Avril Lavigne parece ter medo de envelhecer. A caminho dos 30 anos, a serem completados em 27 de setembro de 2014, a cantora e compositora canadense se debate em seu quinto álbum - intitulado Avril Lavigne e recém-lançado no Brasil via Sony Music - entre a maturidade natural de mulher quase balzaquiana e a nostalgia de sua adolescência, fase em que obteve picos de popularidade no universo pop. Músicas como Here's to never growing up e 17 evocam os tempos juvenis desta artista que está na estrada desde os 15 anos e que alcançou sucesso mundial antes de completar 18. Já as baladas Let me go - cantada em dueto por Avril com seu segundo marido, Chad Kroeger, vocalista do grupo canadense Nickelback - e Give you what you like sinalizam algum crescimento emocional da artista neste disco de contemporânea pegada pop roqueira, sinalizada já em Rock n roll, (boa) música que abre Avril Lavigne. Aliás, a presença de Marilyn Manson, cuja voz cavernosa introduz Bad girl, dá certo peso roqueiro a um disco que fica no meio do caminho, soando desarticulado, ainda que com boas faixas avulsas. O vocal rapeado da eletrônica Hello kitty e o tom erotizado de You ain't seen nothin' yet indicam que Avril Lavigne atira para todos os lados, acertando algumas vezes, mas nem por isso deixando de soar perdida em álbum esquizofrênico. O tempo não espera por Avril.

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