Mauro Ferreira no G1

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sábado, 7 de dezembro de 2013

Dion esboça virada em CD, 'Loved me back to life', em que tenta ser Amy

Resenha de CD
Título: Loved me back to life
Artista: Celine Dion
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * *

Pode parecer incrível, mas Celine Dion - cantora canadense que vendeu milhões de discos nos seus áureos 90 como discípula aplicada da escola de canto elevada às alturas na década de 80 por sua colega norte-americana Whitney Houston (1963 - 2012) - tenta soar como a inglesa Amy Winehouse (1983 - 2011) em duas das 13 músicas de Loved me back to life (2011), primeiro álbum em inglês de Dion em seis anos. Basta ouvir Water and a flame (Francis Eg White e Daniel Merriweather) e Save your soul (Daniel Murcia) para perceber que Dion tenta clonar o estilo - e até o timbre! - de Amy nessas duas faixas. Dion, a rigor, permanece perdida no mercado fonográfico, tentando achar um caminho para não soar ultrapassada na cena pop contemporânea. No seu distante álbum anterior em inglês, Taking chances (2007), a cantora enveredou até pelo rock. Badalado em setembro de 2013 com sua pulsante faixa-título, Loved me back to life (Hasham Hussain, Denarius Motes e Sia Furler), o 11º álbum em inglês da cantora é um bom disco - que isso fique claro! - mas deixa a impressão de que Dion esboça uma virada que não consegue efetivamente concretizar. Até porque seu (ainda vasto) público espera ouvir a Celine Dion de antes. Para esse público, Loved me back to life apresenta dueto com o cantor e compositor norte-americano Stevie Wonder em Overjoyed - música lançada por Wonder em 1985 que ganha suingue contemporâneo no registro com Dion sem bisar a sedução da gravação original do compositor - e uma série de baladas de bom nível. Incredible (Andrew Goldstein, Emanuel Eman Kiriakou e Shafter Smith) é uma delas, tendo sido gravada por Dion em dueto com o cantor norte-americano de r & b Ne-Yo. Breakaway (Johan Fransson, Tim Larsson, Tobias Lundgreen e Audra Mae) é outra balada, cujo pegajoso refrão apresenta resquício da Dion de tons altos dos anos 80. De todo modo, a cantora experimenta registros mais suaves - como fica claro na regravação de At seventeen (Janis Lan, 1975), o maior sucesso da cantora e compositora Janis Lan - ao longo de Loved me back to life sem prejuízo de suas interpretações. Mesmo assim, há e talvez sempre haverá certa suntuosidade nos álbuns de Dion, como atesta o coro gospel de Thankful (Dana Parish e Andrew Hollander). E - que isso também fique claro!! - mal nenhum há nessa grandiosidade. É melhor Celine Dion continuar sendo Celine Dion do que tentar soar eventualmente como (um pastiche de) Amy Winehouse...

22 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Pode parecer incrível, mas Celine Dion - cantora canadense que vendeu milhões de discos nos seus áureos 90 como discípula aplicada da escola de canto elevada às alturas na década de 80 por sua colega norte-americana Whitney Houston (1963 - 2012) - tenta soar como a inglesa Amy Winehouse (1983 - 2011) em duas das 13 músicas de Loved me back to life (2011), primeiro álbum em inglês de Dion em seis anos. Basta ouvir Water and a flame (Francis Eg White e Daniel Merriweather) e Save your soul (Daniel Murcia) para perceber que Dion tenta clonar o estilo - e até o timbre! - de Amy nessas duas faixas. Dion, a rigor, permanece perdida no mercado fonográfico, tentando achar um caminho para não soar ultrapassada na cena pop contemporânea. No seu distante álbum anterior em inglês, Taking chances (2007), a cantora enveredou até pelo rock. Anunciado em setembro de 2013 com sua pulsante faixa-título, Loved me back to life (Hasham Hussain, Denarius Motes e Sia Furler), o 11º álbum em inglês da cantora é um bom disco - que isso fique claro! - mas deixa a impressão de que Dion esboça uma virada que não consegue efetivamente concretizar. Até porque seu (ainda vasto) público espera ouvir a Celine Dion de antes. Para esse público, Loved me back to life apresenta dueto com o cantor e compositor norte-americano Stevie Wonder em Overjoyed - música lançada por Wonder em 1985 que ganha suingue contemporâneo no registro com Dion sem bisar a sedução da gravação original do compositor - e uma série de baladas de bom nível. Incredible (Andrew Goldstein, Emanuel Eman Kiriakou e Shafter Smith) é uma delas, tendo sido gravada por Dion em dueto com o cantor norte-americano de r & b Ne-Yo. Breakaway (Johan Fransson, Tim Larsson, Tobias Lundgreen e Audra Mae) é outra balada, cujo pegajoso refrão apresenta resquício da Dion de tons altos dos anos 80. De todo modo, a cantora experimenta registros mais suaves - como fica claro na regravação de At seventeen (Janis Lan, 1975), o maior sucesso da cantora e compositora Janis Lan - ao longo de Loved me back to life sem prejuízo de suas interpretações. Mesmo assim, há e talvez sempre haverá certa suntuosidade nos álbuns de Dion, como atesta o coro gospel de Thankful (Dana Parish e Andrew Hollander). E - que isso também fique claro!! - mal nenhum há nessa grandiosidade. É melhor Celine Dion continuar sendo Celine Dion do que tentar soar eventualmente como (um pastiche de) Amy Winehouse...

Eduardo Cáffaro disse...

Eu , como um desses fas de Celine Dion esperava um album com baladas e faixas pop .... mas achei o cd chato, tirando no máximo 3 ou 4 faixas. Whitney Houston no geral escolhia melhor seu repertório, ou alguém escolhia por ela, não sei, mas o fato é que achei este o cd mais chato da Celine, que da um show ao vivo ... fiquei com a impressão de que : Caramba não tem nada melhor , então vou gravar isso aqui mesmo !

Vitor disse...

Pois eu adorei o cd, achei o melhor da Celine em muito tempo. Bem superior o Taking Chances

Doug Carvalho disse...

Celine Dion tenta ser Amy Winehouse????


HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Vai tentando, Celine, vai tentando...

Fernando disse...

Olá Mauro. Perfeito seu comentário. Céline está um pouco perdida, querendo ser quem não é. Tanto que, salvo engano, inventou uma pinta próxima dos lábios que não existia anteriormente!
Seu público anda com saudades de álbuns grandiosos como o The Colour of My Love, com destaque para a faixa que dá título ao álbum, e Falling Into You, que nos mostrou Because you loved em seu melhor estilo. Que ela se (re)encontre para poder continuar emocionando nossos corações"

Anônimo disse...

A "pinta" sempre existiu. O que aconteceu foi que reforçaram kkkkj que fique claro isso.

Anônimo disse...

Gostei do CD. Mas concordo que Celine esta tentando essa contemporaneidade e de certa forma não esta conseguindo. Ou ela é a Celine ou ela será como qualquer outra. Simples.

Who You Are? disse...

eu não concordo na parte que ela tentou ser a Amy. pelamor, né?
eu achei um álbum grandioso, com faixas muito boas. realmente, não é o melhor, mas não pode ser desprezado e nem comparado. é um álbum simples que parece ter vindo apenas para não deixar aquele comentário: celine sem cd em inglês desde 2007.

Marcus disse...

Eu gostei do cd, no geral, mas também não é meu estilo preferido para Celine. No meu coração ela sempre vai ser a Celine das baladas. Mas gente, eu acho sacanagem dizer que ela está tentando parecer com fulano, pq poxa, ela é livre pra gravar o estilo que quiser né? Quis dar uma variada, ok, ninguém é obrigado a comprar/ouvir o álbum.
No fim das contas, o que me alegra é que por mais que não seja sucesso de vendas, ainda esfrega na cara de qualquer um que Celine ainda canta, e melhor que praticamente todas essas "divas" atuais.

Equipe DropsPop disse...

Achei o album bom! Achei muito bom! Ainda é Celine Dion, mas em 2013. A potência vocal, a classe, as notas, a sensibilidade, tudo está ali ainda, mas agora com arranjos mais contemporâneos. Oras, por que não?
A mim, de nada ela soa como Amy Winehouse, mesmo porque Celine por si só já é... Celine. Como tantas outras tentam ser.
Lembrando que ela não é uma cantora "da década de 80", como citado no artigo. Sua carreira internacional começou apenas na década de 90.

Unknown disse...

Ah fala serio Celine nem lembra quem é Amy Winehouse, quem conhece Celine como eu que sou fã, conhece e sabe que Celine nunca tenta imitar outros artistas, muito pelo contrario, Celine é excêntrica e original, porem como toda cantora que tem mais de 30 anos de carreira ela tem que trazer algo novo, a musica evolui e muda com o tempo,ela não pode regravar seus antigos sucessos e relança-los. O álbum é maravilhoso, um dos melhores que Celine já gravou e até agora já vendeu mais de 1,3 milhões de copias, o mesmo que as cantoras novas, como Gaga ou Beyoncé.
E não teremos a velha Celine de volta pq as pessoas evoluem, amadurecem, se aperfeiçoam e ao contrario de muito artista velho por ai que se apoia em rapers para o sucesso, Celine continua se apoiando em suas cordas (vocais)de ouro.

Felipe Benuto disse...

Gostei do seu texto, embora contenha alguns erros... A carreira internacional de Céline começou nos anos 90, até isso, era uma cantora conhecida mas só no Quebéc! E sobre imitar Amy, pior ainda... É só dar uma olhada no começo da carreira internacional, o primeiro álbum em inglês dela é basicamente ROCK, a Céline conhecida "pela música do Titanic" surgiu só em 1992 com Beauty and the Beast! Antes disso foi o Gospel e ROCK... Céline não aparenta estar perdida, nos comentários sobre o álbum ela menciona sobre o mercado não exigir mais o oversinging, então está mais calma, sobre o dueto com Stevie Wonder e At Seventen são músicas presentes em seu show em Las Vegas!

anderson disse...

Gente eu fico em 500 tons de bege quando falam q Celine tenta imitar alguém, gente pelo amor de Deus um álbum não é igual ao outro, Td muda, ainda tem gente q acha q Celine tem q fazer um FITY ou um LTAL de novo, isso N vai acontecer tão cedo, esse CD tem um alto nível q muitas aí N tem,o mal das pessoas e q Celine e sinônimo de Titanic e nada mais, vamos abrir os ouvidos e escutar uma música boa de verdade

Unknown disse...

Fala sério! Celine canta muito bem e não precisa estar tentando cantar igual a qualquer outra cantora. Ela é demais, prova disso são as imensas quantidades de prêmios ganhados ao longo de sua carreira.

Unknown disse...

Fala sério! Celine canta muito bem e não precisa estar tentando cantar igual a qualquer outra cantora. Ela é demais, prova disso são as imensas quantidades de prêmios ganhados ao longo de sua carreira.

Unknown disse...

Não acho que a Celine Dion, em sua carreira de mais de 30 anos, iria se preocupar em imitar ou ser outro alguém. Nunca pensei na Amy Winehouse ao ouvir as canções onde ela supostamente a Celine a "imita". Ela até canta com uma voz "arranhada" aqui ou ali, mas acho que isso diz respeito à inovação (ela nunca havia feito isso antes)e não à imitação.

Unknown disse...

Céline Dion ser comparada a Amy?
Pelo amor de Deus...
Amy teve sua fama brilhante, mas estamos falando de voz. Nem recordo o nome do autor dessa ridícula crítica, mas ao certo não conhece a cantora Céline Dion.
Pra deixar mais claro aqui: a cantora é imprescindível, é família, é mãe, é esposa, é cantora, tem vários hits, é intérprete, é inigualável (sua voz é incomparável) e nunca precisou mostrar suas pernas para ficar nas paradas de sucesso. E pra finalizar: Céline no seu auge da carreira nem precisa de paradas de sucesso. Ja deu, né! The Best...

Unknown disse...

Celine é incomparável, chega de tentar ver nela outras pq igual ao seu estilo de vida de cidadã e principalmente musical é exemplo para muitos!!!!!!!!!!

Unknown disse...

Celine é incomparável, como pessoa,esposa, mãe e principalmente como cantora .... Ser ela é impossível e mais impossível é ver ela querer parecer alguem pq ela não precisa disso!!!!!!!!

Hugo Leonardo Ferreira disse...

Caro Mauro, sobre o cd, posso dizer que ele soa deliciosamente nos ouvidos.
Gosto dos duetos que ela traz com Wonder e Ne-yo.
Sobre as canções que comparou Céline com Amy, preciso lhe dizer para você parar de escrever um pouco e reunir os álbuns da genial Amy...pois como fã das duas, não consigo perceber a semelhança . Os vocais que a Céline apresenta com essa vollz ligeiramente rouca é e sempre foi dela. Para quem diz saber sobre o que fala, reforço que faça uma pesquisa mais eficaz na próxima vez que publicar tamanha bobagem.
Céline é uma artista versátil e à frente do seu tempo. Desde 1990 no cenário musical inglês, traz um pouco de rock, soul, gospel, r&b e se você pesquisar mais...saberá que a artista também é apaixonada por Jazz e já existem diversas apresentações da própria neste estilo.
Voltando ao Loved Me back to life.
Álbum limpo, suave, e acompanhando este cenário musical que está repleto de músicas vazias e péssimas melodias.
Céline consegue ser comercial sem deixar que a invasão rapper tome conta de sua carreira e é essa brincadeira gostosa que ela faz em save our soul e já fazia há tempos atrás em 1997 no seu álbum "Let's talk about love" em "treat her like a lady" com participação de Diana King. Aliás álbum memorável tbm pelas parcerias e duetos.
Céline é impecável em sua carreira, em sua vida pessoal e não posso falar pela Amy, pois era uma alma brilhante que se apagou. Mas estas cantoras atuais que surgem a cada verão, estão engatinhando longe da Star Céline que emociona e daqui há pouco poderia se aposentar nesta carreira de 35 anos. Mas espero que não, que ela se torne uma "Ella" da vida. 35 anos de turnês, cds e interviews...ah e o Colosseum até 2019.
Haja voz. E Céline apesar de visivelmente abalada na vida íntima...possui esta voz.
Foi um presente de Deus para nós.
Agradeçam...pois poucos artistas tem o dom de nos levar ao paraíso interno. ��
Loved me back to life is great.

Hugo Leonardo Ferreira disse...

Caro Mauro, sobre o cd, posso dizer que ele soa deliciosamente nos ouvidos.
Gosto dos duetos que ela traz com Wonder e Ne-yo.
Sobre as canções que comparou Céline com Amy, preciso lhe dizer para você parar de escrever um pouco e reunir os álbuns da genial Amy...pois como fã das duas, não consigo perceber a semelhança . Os vocais que a Céline apresenta com essa vollz ligeiramente rouca é e sempre foi dela. Para quem diz saber sobre o que fala, reforço que faça uma pesquisa mais eficaz na próxima vez que publicar tamanha bobagem.
Céline é uma artista versátil e à frente do seu tempo. Desde 1990 no cenário musical inglês, traz um pouco de rock, soul, gospel, r&b e se você pesquisar mais...saberá que a artista também é apaixonada por Jazz e já existem diversas apresentações da própria neste estilo.
Voltando ao Loved Me back to life.
Álbum limpo, suave, e acompanhando este cenário musical que está repleto de músicas vazias e péssimas melodias.
Céline consegue ser comercial sem deixar que a invasão rapper tome conta de sua carreira e é essa brincadeira gostosa que ela faz em save our soul e já fazia há tempos atrás em 1997 no seu álbum "Let's talk about love" em "treat her like a lady" com participação de Diana King. Aliás álbum memorável tbm pelas parcerias e duetos.
Céline é impecável em sua carreira, em sua vida pessoal e não posso falar pela Amy, pois era uma alma brilhante que se apagou. Mas estas cantoras atuais que surgem a cada verão, estão engatinhando longe da Star Céline que emociona e daqui há pouco poderia se aposentar nesta carreira de 35 anos. Mas espero que não, que ela se torne uma "Ella" da vida. 35 anos de turnês, cds e interviews...ah e o Colosseum até 2019.
Haja voz. E Céline apesar de visivelmente abalada na vida íntima...possui esta voz.
Foi um presente de Deus para nós.
Agradeçam...pois poucos artistas tem o dom de nos levar ao paraíso interno. 😉
Loved me back to life is great.

Hugo Leonardo Ferreira disse...

Caro Mauro, sobre o cd, posso dizer que ele soa deliciosamente nos ouvidos.
Gosto dos duetos que ela traz com Wonder e Ne-yo.
Sobre as canções que comparou Céline com Amy, preciso lhe dizer para você parar de escrever um pouco e reunir os álbuns da genial Amy...pois como fã das duas, não consigo perceber a semelhança . Os vocais que a Céline apresenta com essa voz ligeiramente rouca é e sempre foi dela. Para quem diz saber sobre o que fala, reforço que faça uma pesquisa mais eficaz na próxima vez que publicar tamanha bobagem.
Céline é uma artista versátil e à frente do seu tempo. Desde 1990 no cenário musical inglês, traz um pouco de rock, soul, gospel, r&b e se você pesquisar mais...saberá que a artista também é apaixonada por Jazz e já existem diversas apresentações da própria neste estilo.
Voltando ao Loved Me back to life.
Álbum limpo, suave, e acompanhando este cenário musical que está repleto de músicas vazias e péssimas melodias.
Céline consegue ser comercial sem deixar que a invasão rapper tome conta de sua carreira e é essa brincadeira gostosa que ela faz em save our soul e já fazia há tempos atrás em 1997 no seu álbum "Let's talk about love" em "treat her like a lady" com participação de Diana King. Aliás álbum memorável tbm pelas parcerias e duetos.
Céline é impecável em sua carreira, em sua vida pessoal e não posso falar pela Amy, pois era uma alma brilhante que se apagou. Mas estas cantoras atuais que surgem a cada verão, estão engatinhando longe da Star Céline que emociona e daqui há pouco poderia se aposentar nesta carreira de 35 anos. Mas espero que não, que ela se torne uma "Ella" da vida. 35 anos de turnês, cds e interviews...ah e o Colosseum até 2019.
Haja voz. E Céline apesar de visivelmente abalada na vida íntima...possui esta voz.
Foi um presente de Deus para nós.
Agradeçam...pois poucos artistas tem o dom de nos levar ao paraíso interno. 😉
Loved me back to life is great.