Resenha de CD
Título: São Francisco
Artista: Alvaro Gribel
Gravadora: Tratore
Cotação: * * *
Embora atualmente radicado em São Paulo (SP), o cantor e compositor capixaba Alvaro Gribel morava em Niterói (RJ), mais precisamente no bairro de São Francisco, quando gestou entre 2011 e 2012 o repertório de seu segundo CD. É por isso que o disco - sucessor de Alvaro Gribel, o primogênito gravado em 2008 - chegou ao mercado neste mês de janeiro de 2014 com o nome de São Francisco. O título vem de uma das nove músicas do álbum (todas de autoria de Gribel), composta pelo artista em homenagem ao bairro fluminense. Produzido por Rodrigo Campello, que toca guitarra e pilota (sutis) programações no disco feito com virtuoses como o baixista Jorge Helder e o baterista Jurim Moreira, São Francisco atesta a evolução de Gribel como compositor entre sambas, bossas e uma marchinha, a Marcha de autopeça, criada a partir da lista de peças alinhadas no orçamento do conserto do carro do artista. O repertório versa majoritariamente sobre questões urbanas. Com requinte harmônico e uma voz pequena, que sinaliza que o cantor é somente o veículo para a exposição do trabalho do compositor, Gribel sobe o morro no samba Santos e orixás, mostra refinado tema instrumental (Saudade), celebra com poesia lírica a praia capixaba em que foi criado (Camburi), apresenta a primeira música que compôs (Autorretrato, feita em 2001 e retocada em 2012) e suplica na bossa-novista Oração - com versos um tanto pueris - que não seja em vão o sofrimento das vítimas da tragédia causada pela chuvas no Morro do Bumba, em Niterói, no verão de 2010. Sem reinventar a roda, os sambas e bossas de Alvaro Gribel expõem em São Francisco a ligação forte do compositor com a música brasileira no tom elegante da produção de Rodrigo Campello.
3 comentários:
Embora atualmente radicado em São Paulo (SP), o cantor e compositor capixaba Alvaro Gribel morava em Niterói (RJ), mais precisamente no bairro de São Francisco, quando gestou entre 2011 e 2012 o repertório de seu segundo CD. É por isso que o disco - sucessor de Alvaro Gribel, o primogênito gravado em 2008 - chegou ao mercado neste mês de janeiro de 2014 com o nome de São Francisco. O título vem de uma das nove músicas do álbum (todas de autoria de Gribel), composta pelo artista em homenagem ao bairro fluminense. Produzido por Rodrigo Campello, que toca guitarra e pilota (sutis) programações no disco feito com virtuoses como o baixista Jorge Helder e o baterista Jurim Moreira, São Francisco atesta a evolução de Gribel como compositor entre sambas, bossas e uma marchinha, a Marcha de autopeça, criada a partir da lista de peças alinhadas no orçamento do conserto do carro do artista. O repertório versa majoritariamente sobre questões urbanas. Com requinte harmônico e uma voz pequena, que sinaliza que o cantor é somente o veículo para a exposição do trabalho do compositor, Gribel sobe o morro no samba Santos e orixás, mostra refinado tema instrumental (Saudade), celebra com poesia lírica a praia capixaba em que foi criado (Camburi), apresenta a primeira música que compôs (Autorretrato, feita em 2001 e retocada em 2012) e suplica na bossa-novista Oração - com versos um tanto pueris - que não seja em vão o sofrimento das vítimas da tragédia causada pela chuvas no Morro do Bumba, em Niterói, no verão de 2010. Sem reinventar a roda, os sambas e bossas de Alvaro Gribel expõem em São Francisco a ligação forte do compositor com a música brasileira no tom elegante da produção de Rodrigo Campello.
volta e meia o Mauro fala de gente que eu nunca ouvi falar...
Álvaro Gribel... Não é o cara que fez um samba em homenagem ao Petkovic?
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