Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 5 de março de 2014

Aquisição do selo Parlophone pela Warner Music gera coletânea de Tina

A compra da EMI Music pela Universal Music provocou mudanças no mercado fonográfico em âmbito mundial. Para não monopolizar a indústria do disco em caráter global, a Universal teve que abrir mão de alguns selos até então vinculados à EMI. Foi o caso do Parlophone Records, selo adquirido pela Warner Music. Tal aquisição gerou inédita coletânea de Tina Turner, Love songs, lançada em escala mundial pela Warner em fevereiro de 2014 e já disponível no Brasil. Como a norte-americana Anna Mae Bullock nunca foi exatamente uma cantora romântica no sentido mais restrito do termo, Love songs rebobina repertório similar ao de outras compilações da artista. Estão lá, ao longo das 18 faixas do CD, os megahits do álbum blockbuster Private dancer (1984) - What's love got to do with it (Terry Britten e Graham Lyle), Let's stay together (Al Green, William Mitchell e Al Jackson) e a música-título Private dance (Mark Knopfler) - e sucessos posteriores de menores proporções, como I don't wanna lose you (Albert Hammond e Graham Lyle), Look me in the heart (Tom Kelly e Billy Steinberg) e The best (Holly Knight e Mike Chapman), singles do álbum Foreign affair (1989). Two people (Terry Britten e Graham Lyle) representa o álbum Break every rule (1986). A seleção vai de 1966 - ano da gravação de River deep mountain high (Jeff Barry, Phil Spector e Ellie Greenwich) pela dupla Ike & Tina Tuner - a 1999, ano dos três fonogramas do álbum Twenty for seven. Sem sequer um texto que contextualize os 18 fonogramas na carreira da cantora, Love songs é um best of dispensável para quem já tem compilações anteriores de Tina Turner.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

A compra da EMI Music pela Universal Music provocou mudanças no mercado fonográfico em âmbito mundial. Para não monopolizar a indústria do disco em caráter global, a Universal teve que abrir mão de alguns selos até então vinculados à EMI. Foi o caso do Parlophone Records, selo adquirido pela Warner Music. Tal aquisição gerou inédita coletânea de Tina Turner, Love songs, lançada em escala mundial pela Warner em fevereiro de 2014 e já disponível no Brasil. Como a norte-americana Anna Mae Bullock nunca foi exatamente uma cantora romântica no sentido mais restrito do termo, Love songs rebobina repertório similar ao de outras compilações da artista. Estão lá, ao longo das 18 faixas do CD, os megahits do álbum blockbuster Private dancer (1984) - What's love got to do with it (Terry Britten e Graham Lyle), Let's stay together (Al Green, William Mitchell e Al Jackson) e a música-título Private dance (Mark Knopfler) - e sucessos posteriores de menores proporções, como I don't wanna lose you (Albert Hammond e Graham Lyle), Look me in the heart (Tom Kelly e Billy Steinberg) e The best (Holly Knight e Mike Chapman), singles do álbum Foreign affair (1989). Two people (Terry Britten e Graham Lyle) representa o álbum Break every rule (1986). A seleção vai de 1966 - ano da gravação de River deep mountain high (Jeff Barry, Phil Spector e Ellie Greenwich) pela dupla Ike & Tina Tuner - a 1999, ano dos três fonogramas do álbum Twenty for seven. Sem sequer um texto que contextualize os 18 fonogramas na carreira da cantora, Love songs é um best of dispensável para quem já tem compilações anteriores de Tina Turner.

Eduardo Cáffaro disse...

um tiro no pé ! Respertório basicamente igual ao album TINA ! que foi lançado na ultima turnê que ela fez com esses mesmos hits. Mais do mesmo. Quando Tina tem tantas gravações inéditas guardadas no baú das gravadoras...tem até uma gravação do toma do Rei Leão - He lives in you, que é muito legal com ela ... mas só lançam mais do mesmo. Totalmente dispensável.