Em 16 de outubro de 1992, sob a liderança de Bob Dylan, um elenco estelar - que incluía Chrissie Hynde, Eric Clapton, George Harrison (1943 - 2001), Johnny Cash (1932 - 2003), Lou Reed (1942 - 2013), Neil Young, Sinéad O'Connor, Stevie Wonder e Tracy Chapman, entre outros - subiu ao palco do Madison Square Garden, em Nova York (EUA), para celebrar com a música de Dylan os 30 anos do lançamento do primeiro álbum do cantor e compositor norte-americano, Bob Dylan (Columbia Records, 1962). Captado ao vivo, o espetáculo gerou o CD duplo The 30th anniversary concert celebration, lançado em agosto de 1993. Decorridos 21 anos, a gravação ao vivo ganha Deluxe edition - lançada nos Estados Unidos nesta primeira semana de março de 2014 - nos formatos de CD duplo (foto), DVD e blu-ray. O álbum duplo ao vivo volta ao catálogo com 33 faixas, sendo duas falas e 31 músicas, duas a mais do que a edição de 1993. As faixas-bônus são takes inéditos de Eric Clapton e Sinéad O'Connor, ambos extraídos da passagem de som. O guitarrista inglês revive Don't think twice, it's all right (Bob Dylan, 1962). Já a cantora e compositora irlandesa dá voz a I believe in you (Bob Dylan, 1979).
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4 comentários:
Stevie Wonder (1932 - 2003)?
Grato, Vitor. Essa é a data de nascimento e morte do Johnny Cash. Abs, obrigado, MauroF
A participação de Sinéad O´Connor neste show é um momento histórico importante da música pop mundial. Ele foi realizado em 1992, após uma semana do episódio em que Sinéad rasgou a foto do Papa João Paulo II em rede nacional americana, quando ela protestava contra o Vaticano que tentava, à época, encobrir casos de pedofilia na igreja irlandesa. Como consequência, grupos de extrema direita compraram ingressos para o show exclusivamente para vaiá-la - o que, de fato, ocorreu, ainda que outra metade da plateia a aplaudissem efusivamente. A cantora, que havia se preparado para cantar a magnífica I Believe In You, de Bob Dylan, cantou à capela War, do Bob Marley, reafirmando a sua luta contra o abuso infantil. É por isso que o DVD apenas registra a passagem de som da cantora. Em tempo: quinze anos depois, os casos de abuso que Sinéad denunciava foram comprovados e os criminosos punidos, gerando um movimento de católicos que pedem para a Igreja pedir perdão a ela.
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