Mauro Ferreira no G1

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domingo, 30 de março de 2014

Primeiro angustiado álbum de Sky Ferreira ganha edição tardia no Brasil

Lançado nos Estados Unidos em 29 de outubro de 2013, via Capitol Records, o primeiro álbum de Sky Ferreira - cantora, compositora, atriz e modelo norte-americana que debutou no mercado fonográfico em 2011 com a edição do EP As if - se impôs como um dos melhores discos do ano passado. Por isso mesmo é lamentável que, por conta dos entraves burocráticos resultantes da compra da EMI Music (gravadora à qual a Capitol esteve vinculada até 2013) pela Universal Music, o álbum Night time, my time esteja sendo editado no Brasil com atraso de seis meses - delay que parece amplificado em tempos digitais. Seja como for, a tardia edição nacional de Night time, my time - CD distribuído no Brasil via Universal Music - põe no mercado fonográfico nacional um disco interessante que expõe vulnerabilidades da artista em músicas confessionais como Nobody asked me (If I was okay). Confiada a Ariel Rechtshaid e a Justin Raisen, a produção de Night time, my time transita pelo indie pop e pelo indie rock sem seguir fórmulas batidas, valorizando músicas como Boys24 hours, Omanko e Kristine. A expressiva foto da capa do álbum - clicada pelo cineasta argentino Gaspar Noé - traduz em imagem a solidão e as angústias expostas no repertório deste disco cinzento, noturno, sincero.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Lançado nos Estados Unidos em 29 de outubro de 2013, via Capitol Records, o primeiro álbum de Sky Ferreira - cantora, compositora, atriz e modelo norte-americana que debutou no mercado fonográfico em 2011 com a edição do EP As if - se impôs como um dos melhores discos do ano passado. Por isso mesmo é lamentável que, por conta dos entraves burocráticos resultantes da compra da EMI Music (gravadora à qual a Capitol esteve vinculada até 2013) pela Universal Music, o álbum Night time, my time esteja sendo editado no Brasil com atraso de seis meses - delay que parece amplificado em tempos digitais. Seja como for, a tardia edição nacional de Night time, my time - CD distribuído no Brasil via Universal Music - põe no mercado fonográfico nacional um disco interessante que expõe vulnerabilidades da artista em músicas confessionais como Nobody asked me (If I was okay). Confiada a Ariel Rechtshaid e a Justin Raisen, a produção de Night time, my time transita pelo indie pop e pelo indie rock sem seguir fórmulas batidas, valorizando músicas como Boys, 24 hours, Omanko e Kristine. A expressiva foto da capa do álbum - clicada pelo cineasta argentino Gaspar Noé - traduz em imagem a solidão e as angústias expostas no repertório deste disco cinzento, noturno, sincero.

Luca disse...

por que o crítico não fez a crítica quando o disco saiu?