Título: G I R L
Artista: Pharrell Williams
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * * 1/2
Segundo álbum solo de Pharell Williams, G I R L demorou a chegar para quem esperou oito anos pelo sucessor de In my mind (Interscope Records). Só que quase ninguém esperava por esse disco até 2013, ano em que o artista norte-americano se tornou o produtor do momento ao formatar megahits para o cantor norte-americano Robin Thicke (Blurred lines) e para o duo francês Daft Punk (o sucesso mundial Get lucky e Lose yourself to dance). Por isso, de certa forma, a audição de G I R L chega a provocar uma senação de anticlímax porque, embora o disco seja realmente bom, a melhor de suas 10 músicas - Happy, sacolejante funk-soul composto e gravado pelo artista norte-americano para o CD da trilha sonora do filme Meu malvado favorito 2 (2013) - já é conhecida, tendo sido lançada em single em 21 novembro de 2013. Já a nova música feita por Pharrell em colaboração com o Daft Punk, Gust of wind, desaponta de imediato quem ansiava por ouvir uma nova Get lucky. Brand new é faixa bem mais saborosa que ecoa sons de Michael Jackson (1958 - 2009) e, talvez por isso mesmo, Pharrell tenha convidado o pupilo Justin Timberlake para gravar a música com o produtor. Ecos do Rei do pop, aliás, estão por todo o disco, sendo detectados na pegada de Come get it bae - faixa que ostenta backing-vocals de Miley Cyrus - e no groove percussivo de Marylin Monroe, por exemplo. De todo modo, faixas como Hunter, de batida hipnótica, reiteram as muitas qualidades de Pharrell Williams como produtor. Hunter, aliás, é faixa que transborda testosterona. A foto estampada na capa de G I R L já explicita o caráter sexual do álbum, nítido também em Gush. Já Lost queen tem seu charme no coro masculino que, em alguns vocais, faz a conexão do CD com a África, matriz de toda a música negra, fonte primária do r & b que pulsa em Know who you are, música valorizada pela interpretação quente de Alicia Keys. Com sua sedutora batida funkeada, It girl fecha o disco e a safra de inéditas compostas, produzidas e arranjadas solitariamente por Pharrell Williams em G I R L, um bom disco que, contraditoriamente, mostra que já passaram os momentos mais animados da festa do artista.
Um comentário:
Segundo álbum solo de Pharell Williams, G I R L demorou a chegar para quem esperou oito anos pelo sucessor de In my mind (Interscope Records). Só que quase ninguém esperava por esse disco até 2013, ano em que o artista norte-americano se tornou o produtor do momento ao formatar megahits para o cantor norte-americano Robin Thicke (Blurred lines) e para o duo francês Daft Punk (o sucesso mundial Get lucky e Lose yourself to dance). Por isso, de certa forma, a audição de G I R L chega a provocar uma senação de anticlímax porque, embora o disco seja realmente bom, a melhor de suas 10 músicas - Happy, sacolejante funk-soul composto e gravado pelo artista norte-americano para o CD da trilha sonora do filme Meu malvado favorito 2 (2013) - já é conhecida, tendo sido lançada em single em 21 novembro de 2013. Já a nova música feita por Pharrell em colaboração com o Daft Punk, Gust of wind, desaponta de imediato quem ansiava por ouvir uma nova Get lucky. Brand new é faixa bem mais saborosa que ecoa sons de Michael Jackson (1958 - 2009) e, talvez por isso mesmo, Pharrell tenha convidado o pupilo Justin Timberlake para gravar a música com o produtor. Ecos do Rei do pop, aliás, estão por todo o disco, sendo detectados na pegada de Come get it bae - faixa que ostenta backing-vocals de Miley Cyrus - e no groove percussivo de Marylin Monroe, por exemplo. De todo modo, faixas como Hunter, de batida hipnótica, reiteram as qualidades de Pharrell Williams como produtor. Hunter, aliás, é faixa que transborda testosterona. A foto estampada na capa de G I R L já explicita o caráter sexual do álbum, nítido também em Gush. Já Lost queen tem seu charme no coro masculino que, em alguns vocais, faz a conexão do CD com a África, matriz de toda a música negra, fonte primária do r & b que pulsa em Know who you are, música valorizada pela interpretação quente de Alicia Keys. Com sua sedutora batida funkeada, It girl fecha o disco e a safra de inéditas compostas, produzidas e arranjadas solitariamente por Pharrell Williams em G I R L, um bom disco que, contraditoriamente, mostra que já passaram os momentos mais animados da festa do artista.
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