Mauro Ferreira no G1

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domingo, 27 de abril de 2014

Maria Rita cita mainha Elis via Gil no roteiro feliz do show 'Coração a batucar'

 É de forma sutil, através de samba de Gilberto Gil, que Maria Rita evoca a mãe, Elis Regina (1945 - 1982), no roteiro de Coração a batucar, show que estreou oficialmente no Rio de Janeiro (RJ) em apresentação iniciada aos primeiros minutos deste domingo, 27 de abril de 2014, na Fundição Progresso. O samba de Gil é Ladeira da preguiça, lançado por Elis em 1973. No roteiro, Ladeira da preguiça é cantado por Maria Rita após Mainha me ensinou (Arlindo Cruz, Xande de Pilares e Gilson Bernini, 2014), samba que sucede Cria (Serginho Meriti e César Belieny, 2007) em link sagaz que, sem discursos, expõe emoções da cantora como mãe de dois filhos e como filha, herdeira do legado imortal de Elis. Sem se desviar do samba em nenhuma das 24 músicas, o coeso roteiro de Coração a batucar ganhou um segundo bis na estreia carioca - com a reprise de É corpo, é alma, é religião (Arlindo Cruz, Rogê e Arlindo Neto, 2014) - mas foi rigorosamente o mesmo seguido por Maria Rita na pré-estreia de Coração a batucar em apresentação feita pela cantora em 12 de abril na Choperia do Gordo, situada na cidade de Lorena (SP). Eis o roteiro seguido em 27 de abril de 2014 por Maria Rita - em foto de Rodrigo Goffredo - na apresentação que eletrizou o público carioca que assistiu ao show na Fundição Progresso, situada na efervescente Lapa, o bairro boêmio do Centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ):

1. É corpo, é alma, é religião (Arlindo Cruz, Rogê e Arlindo Neto, 2014)
2. Cara valente (Marcelo Camelo, 2003)
3. Maltratar não é direito (Arlindo Cruz e Franco, 2007)
4. Abre o peito e chora (Serginho Meriti, Rodrigo Leite e Cauíque, 2014)
5. Rumo ao infinito (Arlindo Cruz, Marcelinho Moreira e Fred Camacho, 2014)
6. O que é o amor (Arlindo Cruz, Maurição e Fred Camacho, 2007)
7. Fogo no paiol (Rodrigo Maranhão, 2010)
8. Bola pra frente (Xande de Pilares e Gilson Bernini, 2014)
9. Saco cheio (Dona Fia e Marcos Antônio, 1981)
10. Comportamento geral (Gonzaguinha, 1972)
11. E vamos à luta (Gonzaguinha, 1980)
12. Maria do Socorro (Edu Krieger, 2007)
13. No meio do salão (Magnu Souza, Maurílio de Oliveira e Everson Pessoa, 2014)
14. Coração a batucar (Davi Moraes e Alvinho Lancellotti, 2011)
15. Cria (Serginho Meriti e César Belieny, 2007)
16. Mainha me ensinou (Arlindo Cruz, Xande de Pilares e Gilson Bernini, 2014)
17. Ladeira da preguiça (Gilberto Gil, 1973)
18. No mistério do samba (Joyce Moreno, 2014)
19. Num corpo só (Arlindo Cruz e Picolé, 2007)
20. Coração em desalinho (Mauro Diniz e Ratinho, 1986)
21. Meu samba, sim, senhor (Fred Camacho, Marcelinho Moreira e Leandro Fab, 2014)
22. Tá perdoado (Arlindo Cruz e Franco, 2007)
Bis:
23. Do fundo do nosso quintal (Jorge Aragão e Alberto Souza, 1987)
24. O homem falou (Gonzaguinha, 1985)
Bis 2:
25. É corpo, é alma, é religião (Arlindo Cruz, Rogê e Arlindo Neto, 2014)

6 comentários:

Mauro Ferreira disse...

É de forma sutil, através de samba de Gilberto Gil, que Maria Rita evoca sua mãe, Elis Regina (1945 - 1982), no roteiro de Coração a batucar, show que estreou oficialmente no Rio de Janeiro (RJ) em apresentação iniciada aos primeiros minutos deste domingo, 27 de abril de 2014, na Fundição Progresso. O samba de Gil é Ladeira da preguiça, lançado por Elis em 1973. No roteiro, Ladeira da preguiça é cantado por Maria Rita após Mainha me ensinou (Arlindo Cruz, Xande de Pilares e Gilson Bernini, 2014), samba que sucede Cria (Serginho Meriti e César Belieny, 2007) em link sagaz que, sem discursos, expõe emoções da cantora como mãe e como filha, herdeira do legado imortal de Elis. Sem se desviar do samba em nenhuma de suas 24 músicas, o coeso roteiro de Coração a batucar ganhou um segundo bis na estreia carioca - com a reprise de É corpo, é alma, é religião (Arlindo Cruz, Rogê e Arlindo Neto, 2014) - mas foi rigorosamente o mesmo seguido por Maria Rita na pré-estreia de Coração a batucar em apresentação feita pela cantora em 12 de abril na Choperia do Gordo, situada na cidade de Lorena (SP). Eis o roteiro seguido por Maria Rita - em foto de Rodrigo Amaral - em 27 de abril de 2014 na apresentação que eletrizou o público que lotou a carioca Fundição Progresso:

1. É corpo, é alma, é religião (Arlindo Cruz, Rogê e Arlindo Neto, 2014)
2. Cara valente (Marcelo Camelo, 2003)
3. Maltratar não é direito (Arlindo Cruz e Franco, 2007)
4. Abre o peito e chora (Serginho Meriti, Rodrigo Leite e Cauíque, 2014)
5. Rumo ao infinito (Arlindo Cruz, Marcelinho Moreira e Fred Camacho, 2014)
6. O que é o amor (Arlindo Cruz, Maurição e Fred Camacho, 2007)
7. Fogo no paiol (Rodrigo Maranhão, 2010)
8. Bola pra frente (Xande de Pilares e Gilson Bernini, 2014)
9. Saco cheio (Dona Fia e Marcos Antônio, 1981)
10. Comportamento geral (Gonzaguinha, 1973)
11. E vamos à luta (Gonzaguinha, 1980)
12. Maria do Socorro (Edu Krieger, 2007)
13. No meio do salão (Magnu Souza, Maurílio de Oliveira e Everson Pessoa, 2014)
14. Coração a batucar (Davi Moraes e Alvinho Lancellotti, 2011)
15. Cria (Serginho Meriti e César Belieny, 2007)
16. Mainha me ensinou (Arlindo Cruz, Xande de Pilares e Gilson Bernini, 2014)
17. Ladeira da preguiça (Gilberto Gil, 1973)
18. No mistério do samba (Joyce Moreno, 2014)
19. Num corpo só (Arlindo Cruz e Picolé, 2007)
20. Coração em desalinho (Mauro Diniz e Ratinho, 1986)
21. Meu samba, sim, senhor (Fred Camacho, Marcelinho Moreira e Leandro Fab, 2014)
22. Tá perdoado (Arlindo Cruz e Franco, 2007)
Bis:
23. Do fundo do nosso quintal (Jorge Aragão e Alberto Souza, 1987)
24. O homem falou (Gonzaguinha, 1987)
Bis 2:
25. É corpo, é alma, é religião (Arlindo Cruz, Rogê e Arlindo Neto, 2014)

Unknown disse...

Mauro, vai ser publicada a resenha do show?

Unknown disse...

Mauro, vai se publicada a resenha do show?

Mauro Ferreira disse...

Claro que sim, Adolfo. Aliás, a resenha acabou de entrar no ar. Abs, MauroF

Quietinha disse...

Só lastimo que ela não transmita emoção nas músicas, tal como a mãe fazia magistralmente. Já a voz é sensacional.

ADEMAR AMANCIO disse...

Voz sensacional?Eu acho que preciso ouvir melhor a Maria Rita.