Editorial - Assunto de hoje no universo pop, o vazamento da música que dá título ao segundo álbum póstumo de Michael Jackson (1958 - 2009), Xscape, sinaliza um disco digno como o antecessor Michael (2010). Xscape, a música, conserva o d.n.a. da fase adulta da obra autoral do cantor e compositor norte-americano. Dá para reconhecer as digitais de Michael na levada funkeada da gravação da música que teria sido feita pelo artista com o compositor e produtor Rodney Jerkins, um dos nomes envolvidos na produção do disco que a gravadora Sony Music vai lançar oficialmente em 13 de maio de 2014. Evidentemente, a música - que seria sobra do último álbum de estúdio do artista, Invincible (2001) - está formatada com beats mais contemporâneos sem anular a batida original. A produção é azeitada, mas não disfarça o fato de Xscape não ser - a rigor - grande música. Em suma, por mais que não atente contra a memória de Michael por tornar reconhecível a pegada do som do Rei do pop, a gravação não chega a impactar e tampouco acrescenta algo de relevante a uma obra que já deu sinais de desgaste justamente no álbum Invincible, do qual Xscape - a música vazada hoje - seria sobra.
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2 comentários:
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Michael Jackson é um artista visual,um gênio do corpo.Musicalmente falando,me parece que nunca foi lá essas coisas.
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