quinta-feira, 15 de maio de 2014

25º Prêmio da Música laureia álbuns de Ney, Edu, Das Neves e Caymmi

A expressão de felicidade de Ney Matogrosso - captada pelas lentes do fotógrafo Roberto Filho - traduz o orgulho do artista por ter sido laureado no 25º Prêmio da Música Brasileira com os troféus de Melhor cantor e Melhor álbum (Atento aos sinais, Som Livre, 2013) na categoria Pop / rock / reggae / hip hop / funk. Roteirizada pela cantora e compositora Zélia Duncan em torno do samba, homenageado da 25ª edição do prêmio idealizado e dirigido pelo empresário José Maurício Machline, a cerimônia de entrega dos prêmios aconteceu na noite de quarta-feira, 14 de maio de 2014, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na cidade natal da premiação, o Rio de Janeiro (RJ). Além de Ney, merecidamente reconhecido por ainda estar fazendo CDs tão arrojados quanto os discos do início de sua carreira solo, o 25º Prêmio da Música Brasileira laureou álbuns de Adriana Calcanhotto (mentora da contemporânea releitura do repertório do projeto infantil Arca de Noé, de Vinicius de Moraes), Ângela Maria & Cauby Peixoto (Reencontro, mais uma brava ação do produtor Thiago Marques Luiz para manter os dois veteranos cantores em atividade), Edu Lobo (o majestoso disco gravado ao vivo com a Metropole Orkest), Famíia Caymmi (Caymmi, irretocável tributo ao centenário de nascimento de Dorival Caymmi), Hamilton de Holanda (um tributo ao seminal Pixinguinha), Osesp e Wilson das Neves (o superestimado Se me chamar, ô sorte), entre outros nomes. Eis todos os álbuns premiados em 14 de maio nas diversas categorias 25º edição do Prêmio da Música Brasileira:

* Canção popular - Reencontro (Ângela Maria e Cauby Peixoto) 
* Eletrônico - Carnaval beach club vol. 1 (Rodrigo Sha)
* Erudito - Heitor Villa-Lobos - Sinfonia nº 6 e nº 7 (Osesp)
* Infantil - Arca de Noé (vários artistas)
* Instrumental - Mundo de Pixinguinha (Hamilton de Holanda)
* Língua estrangeira - Leila Maria canta Billie Holiday in Rio (Leila Maria)
* MPB - Edu Lobo e Metropole Orkest (Edu Lobo e Metropole Orkest)
* Pop / rock / reggae / hip hop / funk - Atento aos sinais (Ney Matogrosso)
* Projeto especial - Caymmi (Danilo Caymmi, Dori Caymmi e Nana Caymmi)
* Projeto visual - Arca de Noé (vários artistas)
* Regional - Zulusa (Patrícia Bastos)
* Samba - Se me chamar, ô sorte (Wilson das Neves)
* DVD - Criolo & Emicida ao vivo (Criolo e Emicida)

2 comentários:

  1. A expressão de felicidade de Ney Matogrosso - captada pelas lentes do fotógrafo Roberto Filho - traduz o orgulho do artista por ter sido laureado no 25º Prêmio da Música Brasileira com os troféus de Melhor cantor e Melhor álbum (Atento aos sinais, Som Livre, 2013) na categoria Pop / rock / reggae / hip hop / funk. Roteirizada pela cantora e compositora Zélia Duncan em torno do samba, homenageado da 25ª edição do prêmio idealizado e dirigido pelo empresário José Maurício Machline, a cerimônia de entrega dos prêmios aconteceu na noite de quarta-feira, 14 de maio de 2014, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na cidade natal da premiação, o Rio de Janeiro (RJ). Além de Ney, merecidamente reconhecido por ainda estar fazendo CDs tão arrojados quanto os discos do início de sua carreira solo, o 25º Prêmio da Música Brasileira laureou álbuns de Adriana Calcanhotto (mentora da contemporânea releitura do repertório do projeto infantil Arca de Noé, de Vinicius de Moraes), Ângela Maria & Cauby Peixoto (Reencontro, mais uma brava ação do produtor Thiago Marques Luiz para manter os dois veteranos cantores em atividade), Edu Lobo (o majestoso disco gravado ao vivo com a Metropole Orkest), Famíia Caymmi (Caymmi, irretocável tributo ao centenário de nascimento de Dorival Caymmi), Hamilton de Holanda (um tributo ao seminal Pixinguinha), Osesp e Wilson das Neves (o superestimado Se me chamar, ô sorte), entre outros nomes. Eis todos os álbuns premiados em 14 de maio nas diversas categorias 25º edição do Prêmio da Música Brasileira:

    * Canção popular - Reencontro (Ângela Maria e Cauby Peixoto)
    * Eletrônico - Carnaval beach club vol. 1 (Rodrigo Sha)
    * Erudito - Heitor Villa-Lobos - Sinfonia nº 6 e nº 7 (Osesp)
    * Infantil - Arca de Noé (vários artistas)
    * Instrumental - Mundo de Pixinguinha (Hamilton de Holanda)
    * Língua estrangeira - Leila Maria canta Billie Holiday in Rio (Leila Maria)
    * MPB - Edu Lobo e Metropole Orkest (Edu Lobo e Metropole Orkest)
    * Pop / rock / reggae / hip hop / funk - Atento aos sinais (Ney Matogrosso)
    * Projeto especial - Caymmi (Danilo Caymmi, Dori Caymmi e Nana Caymmi)
    * Projeto visual - Arca de Noé (vários artistas)
    * Regional - Zulusa (Patrícia Bastos)
    * Samba - Se me chamar, ô sorte (Wilson das Neves)
    * DVD - Criolo & Emicida ao vivo (Criolo e Emicida)

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  2. Nando Reis em entrevista a revista Trip falando sobre ser um dos maiores arrecadadores do ECAD.

    Não é maluco que o Brasil, em certo ponto tão careta, reacionário, absorva tão bem sua personalidade outsider?
    Eu nunca fui mesmo sóbrio, convencional. Usar ou não usar drogas, beber ou não beber nunca foi o que me fez ser careta ou louco. Dizem que as músicas que eu faço são o que eu sou… É engraçado, às vezes eu acho que eu tenho um “não lugar” na história da música brasileira. Grande parte do meu repertório, que me coloca nessa lista, é muito popular. Mas parece que aos olhos da produção cultural brasileira isso me descredibiliza, como se eu fosse um artista pop de segunda linha. Não sou o cult, tenho 51 anos, tenho uma carreira de 30 e tantos anos, já fiz músicas de sucesso com os Titãs, muitas músicas minhas fizeram sucesso na rádio. Mas não sou premiado em nada. Nas edições do prêmio do José Maurício Machline [Prêmio da Música Brasileira], que deve comemorar 25 anos, nunca fui indicado. Ano passado acho que fui indicado a melhor capa... Vai tomar no cu! É ridículo

    PS: Concordo com o ruivo.

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