♪ "Eu não sou louca!!!...", repetia Elza Soares, retorcida na cadeira, como que cuspindo e atirando na cara de seus detratores o verso-síntese do samba Eu não sou louco (Lupicínio Rodrigues e Evaldo Rui), lançado em disco, em janeiro de 1950, pela cantora paulista Isaura Garcia (1919 - 1993). Pérola rara do roteiro do show Elza Soares canta Lupicínio Rodrigues, idealizado para celebrar o centenário de nascimento do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (16 de de setembro de 1914 - 26 de agosto de 1974), Eu não sou louco ganhou interpretação performática da cantora carioca, aplaudida de pé ao fim do número pela plateia que lotou o Teatro Rival no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 2 de maio de 2014, para assistir à estreia do show em que Elza dá voz a músicas como Caixa de ódio (1969) e Esses moços (Pobres moços) (1948) sob a direção musical do saxofonista Eduardo Neves. Em cartaz no Teatro Rival até 3 de maio, o show marca o reencontro de Elza com o cancioneiro do compositor de Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins, 1938), samba que, embora lançado em disco com sucesso pelo cantor carioca Cyro Monteiro (1913 - 1973), ganhou fôlego e suingue novos na gravação de 1959 que alavancou a carreira fonográfica da resistente cantora. Infelizmente, a entrada em cena do percussionista Marcos Suzano - para set de samba que culminou com o Rap da felicidade (Juninho Rasta e Kátia, 1995), hit da dupla de funk Cidinho & Doca - tirou o foco do cancioneiro de Lupicínio, diluindo o conceito do show. Eis o roteiro seguido por Elza Soares - em foto de Mauro Ferreira - em 2 de maio de 2014 na estreia do show em que a cantora interpreta Lupicínio Rodrigues à própria moda e com liberdades estilísticas:
1. Exemplo (Lupicínio Rodrigues, 1960)
2. Esses moços (Pobres moços) (Lupicínio Rodrigues, 1948)
3. Nunca (Lupicínio Rodrigues, 1952)
4. Loucura (Lupicínio Rodrigues, 1973)
5. Ela disse-me assim (Lupicínio Rodrigues, 1959)
6. Quem há de dizer (Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves, 1944)
7. Cadeira vazia (Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves, 1949)
8. Vingança (Lupicínio Rodrigues, 1951)
9. Nas nuvens (Eduardo Neves) - Número instrumental com a banda
10. Anita (Eduardo Neves e Guto Wirtti) - Número instrumental com a banda
11. Volta (Lupicínio Rodrigues, 1957)
12. Caixa de ódio (Lupicínio Rodrigues, 1969)
13. Eu não sou louco (Lupicínio Rodrigues e Evaldo Rui, 1950)
14. Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins, 1938)
15. Cadê o pandeiro? (Roberto Martins e Walfrido Silva, 1937)
- com Marcos Suzano (pandeiro)
16. Fechei a porta (Sebastião Motta e Ferreira Santos, 1960)
- com Marcos Suzano (pandeiro)
17. Madalena do Jucu (Associação dos Congadeiros do Espírito Santo em adaptação de Martinho da Vila, 1989)
- com Marcos Suzano (pandeiro)
18. Rap da felicidade (Juninho Rasta e Kátia, 1995)
19. Nervos de aço (Lupicínio Rodrigues, 1947)
Bis:
20. Felicidade (Lupicínio Rodrigues, 1947)
- com citação de Prenda minha (tema do folclore gaúcho)
"Eu não sou louca!!!...", repetia Elza Soares, retorcida na cadeira, como que cuspindo e atirando na cara de seus detratores o verso-síntese do samba Eu não sou louco (Lupicínio Rodrigues e Evaldo Rui), lançado em disco, em janeiro de 1950, pela cantora paulista Isaura Garcia (1919 - 1993). Pérola rara do roteiro do show Elza Soares canta Lupicínio Rodrigues, idealizado para celebrar o centenário de nascimento do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (16 de de setembro de 1914 - 26 de agosto de 1974), Eu não sou louco ganhou interpretação performática da cantora carioca, aplaudida de pé ao fim do número pela plateia que lotou o Teatro Rival no Rio de Janeiro (RJ), na noite de 2 de maio de 2014, para assistir à estreia do show em que Elza dá voz a músicas como Caixa de ódio (1969) e Esses moços (Pobres moços) (1948) sob a direção musical do saxofonista Eduardo Neves. Em cartaz no Teatro Rival até 3 de maio, o show marca o reencontro de Elza com o cancioneiro do compositor de Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins, 1938), samba que, embora lançado em disco com sucesso pelo cantor carioca Cyro Monteiro (1913 - 1973), ganhou fôlego e suingue novos na gravação de 1959 que alavancou a carreira fonográfica da resistente cantora. Infelizmente, a entrada em cena do percussionista Marcos Suzano - para set de samba que culminou com o Rap da felicidade (Juninho Rasta e Kátia, 1995), hit da dupla de funk Cidinho & Doca - tirou o foco do cancioneiro de Lupicínio, diluindo o conceito do show. Eis o roteiro seguido por Elza Soares - em foto de Mauro Ferreira - em 2 de maio de 2014 na estreia do show em que a cantora interpreta Lupicínio Rodrigues à sua moda e com liberdades estilísticas:
ResponderExcluir1. Exemplo (Lupicínio Rodrigues, 1959)
2. Esses moços (Pobres moços) (Lupicínio Rodrigues, 1948)
3. Nunca (Lupicínio Rodrigues, 1952)
4. Loucura (Lupicínio Rodrigues, 1973)
5. Ela disse-me assim (Lupicínio Rodrigues, 1959)
6. Quem há de dizer (Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves, 1944)
7. Cadeira vazia (Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves, 1949)
8. Vingança (Lupicínio Rodrigues, 1951)
9. Nas nuvens (Eduardo Neves) - Número instrumental com a banda
10. ???? (Eduardo Neves) - Número instrumental com a banda
11. Volta (Lupicínio Rodrigues, 1957)
12. Caixa de ódio (Lupicínio Rodrigues, 1969)
13. Eu não sou louco (Lupicínio Rodrigues e Evaldo Rui, 1950)
14. Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins, 1938)
15. Cadê o pandeiro? (Roberto Martins e Walfrido Silva, 1937) - com Marcos Suzano (pandeiro)
16. Fechei a porta (Sebastião Motta e Ferreira Santos, 1960)
- com Marcos Suzano (pandeiro)
17. Madalena do Jucu (Associação dos Congadeiros do Espírito Santo em adaptação de Martinho da Vila, 1989)- com Marcos Suzano (pandeiro)
18. Rap da felicidade (Juninho Rasta e Kátia, 1995)
19. Nervos de aço (Lupicínio Rodrigues, 1947)
Bis:
20. Felicidade (Lupicínio Rodrigues, 1947)- com citação de Prenda minha (tema do folclore gaúcho)
Bom ter Elza Soares de volta! Mas o bloco de 15 a 18 era realmente desnecessário!
ResponderExcluirMauro, e quanto ao disco de jazz que ela teria gravado em Salvador, alguma notícia?
Ela vem pra salvador? Amo o Lupicínio e axho a Elza aquele tipo de super cantora mas q raramente teve um repertorio apropriado. E o CD de jazz q ela gravou mauro?bem q ela podia vaza-lo... Rs
ResponderExcluirRoberto e Rafael, o disco de jazz gravado por Elza continua arquivado - assim como a gravação ao vivo do show com o João de Aquino. Pena, mas o fato é que não sei de planos para lançá-los. Bom, não sei se o show do Lupicínio irá para Salvador. Há vários músicos em cena, os custos são altos. Abs, MauroF
ResponderExcluirDaria um belo show em CD e DVD...
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