sábado, 14 de junho de 2014

Celso Sim deglute antropofagia modernista no álbum 'Tremor essencial'

Em Tremor essencial, seu terceiro álbum, o cantor e compositor paulista Celso Sim - cria do Teatro Oficina - deglute a antropofagia modernista do escritor paulista Oswald de Andrade (1890 - 1954) em músicas inéditas como Evocação moderna (Celso Sim, Pepê Mata Machado e André Storlarski) e Tupitech (Celso Sim, Pepê Mata Machado e Xico Sá). "Comer gente sempre foi diversão levada a sério / A gente come mais gente que terra de cemitério", relativizam os versos escritos por Xico Sá para Tupitech. Álbum que sucede Celso Sim, vamos logo sem paredes (2008) e Pra que chorar (2010) na discografia do artista, Tremor essencial tem produção assinada por Guilherme Kastrup e Estevean Sinkovitz. A ideia foi criar uma sonoridade rock'n'roll para encorpar repertório que transita pelo universo do iê iê iê - em Um fio 2, música de Sim letrada pelo poeta Arnaldo Antunes - e que inclui parceria de Zé Miguel Wisnik (autor da melodia) e Jorge Mautner (criador da letra), A liberdade é bonita!, gravada com a participação da cantora Elza Soares. O álbum está sendo editado pelo selo Sem Paredes.

2 comentários:

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