quarta-feira, 4 de junho de 2014

Toller apresenta as dez inéditas de 'Transbordada' em 'audição' inusitada

Paula Toller caracteriza como uma "audição ao vivo" o show em que apresentou em primeira mão as dez músicas inéditas e autorais de seu quarto álbum solo, Transbordada, CD que vai ser lançado no segundo semestre de 2014 em data ainda incerta. O show - que estreou ontem, 3 de junho de 2014, no Teatro de Câmara da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ) - fica em cartaz somente até hoje, dentro do projeto Inusitado, criado pelo executivo André Midani para mostrar artistas em apresentações diferenciadas de sua habitual agenda. Ao ser convidada para o projeto, a cantora e compositora carioca teve a ideia de mostrar as músicas no show com a banda com a qual gravou o disco produzido por Liminha. Nessa audição ao vivo, Toller - em foto de Mauro Ferreira - enfileirou as dez músicas de Transbordada na parte inicial do show. No segundo ato, a cantora reviveu hits da banda Kid Abelha, da qual é vocalista e principal compositora, e de sua carreira solo. O rapper mineiro Flávio Renegado e o cantor Hélio Flanders (da banda mato-grossense Vanguart) participaram do show nos dois atos. Eis as dez inéditas do disco na ordem em que foram apresentadas no show, os hits revividos no segundo ato e, entre um set e outro, a letra da canção-título Transbordada, parceria de Toller com o produtor Liminha e com o compositor Nenung, da banda gaúcha Os The Darma Lóvers:

Primeiro ato - Transbordada:
1. Ohayou (Paula Toller e Liminha)
2. Transbordada (Paula Toller, Liminha e Nenung)
3. Calmaí (Paula Toller e Liminha)
4. Já chegou a hora (Paula Toller e Liminha) - com Flávio Renegado
5. O sol desaparece (Paula Toller e Liminha)
6. Ele oh ele (Paula Toller e Liminha)
7. Seu nome é blá (Paula Toller, Liminha e Beni Borja)
8. Será que eu vou me arrepender? (Paula Toller, Liminha e Arnaldo Antunes)
    - com Hélio Flanders
9. À deriva pela vida (Paula Toller, Liminha e Beni Borja)
10. Tímidos românticos (Paula Toller e Liminha)

Transbordada
(Paula Toller, Liminha e Nenung)

Minha história já não cabe mais em mim
Minha alma teima em deslizar torso abaixo
Eu sou a tempestade
Escorrendo sobre a cidade
Transbordada de paixão
Inundada de ilusão
Minha história já não cabe mais em mim

Minha alma cisma em se atirar pela rua abaixo
Noite afora
Da fonte fria da dor que mora
Dentro de cada paixão
Soterrada de ilusão

Hoje eu quero me livrar
De tudo que não é meu
Hoje eu quero me espalhar
Por tudo que não é eu

Tudo sabe ser
Tudo tem a ver
Tudo ganha hora

Tudo pode ser
Tudo tem haver
E tudo vai embora


Segundo ato - Hits:
11. Como eu quero (Leoni e Paula Toller, 1984)
12. Nada sei (George Israel e Paula Toller, 2002)
13. Meu amor seu mudou pra lua (Nenung, 2007)
14. Nada por mim (Paula Toller e Herbert Vianna, 1985)
15. No seu lugar (Paula Toller, George Israel e Lui Farias, 1981)
16. Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998) /
      Ando meio desligado (Arnaldo Baptista e Rita Lee, 1970)

Bis:
17. Calmaí (Paula Toller e Liminha) - inédita
18. Fixação (Leoni e Paula Toller, 1984) - com Flávio Renegado e Hélio Flanders

3 comentários:

  1. Paula Toller caracteriza como uma "audição ao vivo" o show em que apresentou em primeira mão as dez músicas inéditas e autorais de seu quarto álbum solo, Transbordada, CD que vai ser lançado no segundo semestre de 2014 em data ainda incerta. O show - que estreou ontem, 3 de junho de 2014, no Teatro de Câmara da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ) - fica em cartaz somente até hoje, dentro do projeto Inusitado, criado pelo executivo André Midani para mostrar artistas em apresentações diferenciadas de sua habitual agenda. Ao ser convidada para o projeto, a cantora e compositora carioca teve a ideia de mostrar as músicas no show com a banda com a qual gravou o disco produzido por Liminha. Nessa audição ao vivo, Toller - em foto de Mauro Ferreira - enfileirou as dez músicas de Transbordada na parte inicial do show. No segundo ato, a cantora reviveu hits da banda Kid Abelha, da qual é vocalista e principal compositora, e de sua carreira solo. O rapper mineiro Flávio Renegado e o cantor Hélio Flanders (da banda mato-grossense Vanguart) participaram do show nos dois atos. Eis as dez inéditas do disco na ordem em que foram apresentadas no show, os hits revividos no segundo ato e, entre um set e outro, a letra da canção-título Transbordada, parceria de Toller com o produtor Liminha e com o compositor Nenung, da banda gaúcha Os The Darma Lóvers:

    Primeiro ato - Transbordada:
    1. Ohayou (Paula Toller e Liminha)
    2. Transbordada (Paula Toller, Liminha e Nenung)
    3. Calmaí (Paula Toller e Liminha)
    4. Já chegou a hora (Paula Toller e Liminha) - com Flávio Renegado
    5. O sol desaparece (Paula Toller e Liminha)
    6. Ele oh ele (Paula Toller e Liminha)
    7. Seu nome é blá (Paula Toller e Liminha)
    8. Será que eu vou me arrepender? (Paula Toller, Liminha e Arnaldo Antunes)- com Hélio Flanders
    9. À deriva pela vida (Paula Toller e Beni Borja)
    10. Tímidos românticos (Paula Toller e Liminha)

    Transbordada
    (Paula Toller, Liminha e Nenung)

    Minha história já não cabe mais em mim
    Minha alma teima em deslizar torso abaixo
    Eu sou a tempestade
    Escorrendo sobre a cidade
    Transbordada de paixão
    Inundada de ilusão
    Minha história já não cabe mais em mim

    Minha alma cisma em se atirar pela rua abaixo
    Noite afora
    Da fonte fria da dor q mora
    Dentro de cada paixão
    Soterrada de ilusão

    Hoje eu quero me livrar
    De tudo que não é meu
    Hoje eu quero me espalhar
    Por tudo que não é eu

    Tudo sabe ser
    Tudo tem a ver
    Tudo ganha hora

    Tudo pode ser
    Tudo tem haver
    E tudo vai embora

    Segundo ato - Hits:
    11. Como eu quero (Leoni e Paula Toller, 1984)
    12. Nada sei (George Israel e Paula Toller, 2002)
    13. Meu amor seu mudou para lua
    14. Nada por mim (Paula Toller e Herbert Vianna, 1985)
    15. No seu lugar (Paula Toller, George Israel e Lui Farias, 1981)
    16. Oito anos (Paula Toller e Dunga, 1998) / Ando meio desligado (Arnaldo Baptista e Rita Lee, 1970)

    Bis:
    17. Calmaí (Paula Toller e Liminha) - inédita
    18. Fixação (Leoni e Paula Toller, 1984) - com Flávio Renegado e Hélio Flanders

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  2. Assistimos a apresentação de 4a feira, 4 Jun. E a recepção ao primeiro ato foi muito fria por parte da platéia. Além de tudo, a bateria estava com o volume de som muito superior ao dos demais membros da banda e não se ouvia absolutamente nada do que a Paula Toller e sua backing vocal cantavam. Um quase desastre que chegou às raias da platéia parar o show e pedir para alterar o som da bateria.

    E o Teatro de Câmara da Cidade das Artes não foi feito para apresentações com esta toada percussiva tão pesada: incomodava demais o volume extremamente alto da batida, distorcia a melodia das músicas e reberverava o som.

    Outra coisa: desculpe, mas não dá pra apresentar 10 músicas desconhecidas e inéditas de uma tacada só e depois engatar os hits. O resulatado disso ? Quando anunciou que começaria o set pro povo cantar junto, Paula Toller ouviu um uníssono "graças a Deus" de muitos espectadores. Ela não gostou, fez uma caretinha e passou pros sucessos dela e do Kid Abelha. Aí, tudo aconteceu.

    Repertório novo precisa ser intercalado com hits, Paulinha ... Além de por o disco na praça com alguma antecedência pra gente ir se acostumando. Olha o que a Gal fez e o resultado espetacular da turnè de "Recanto" ...

    Do mais, a cantora continua linda, com sua voz inconfundível e carismática.

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  3. Cidade das Artes e Paula Toller !

    A gente sabe do sufoco que é para o artista por o bloco na rua ... Falta dinheiro, local para se apresentar, divulgação, montagem do esqueleto da apresentação, repertório, ... ufa ... tem muita coisa !
    Por isso, a gente tem que se ter boa vontade sempre.

    Foi o que aconteceu no show da Paula Toller na Cidade Das Artes, nos últimos dias 3 e 4 Jun. Talentosa, linda e simpática, a cantora continua em plena forma ! A voz, a postura, tudo muito bom !!! Mas ela cometeu dois erros que por pouco maculariam a apresentação.

    O primeiro problema: o set list concentrou 10 músicas inéditas do novo album seguidamente na primeira parte. O disco ainda não tem sequer prazo de lançamento. Ou seja, nunguém nunca ouviu as músicas novas. Isso é um erro que poucos cantores fazem num show. A Paula deveria intercalar as músicas novas com os standards da carreira dela. O resultado ? Além de dar a impressão de que a própria cantora queria terminar rapidamente o serviço de passar as 10 músicas inéditas, ao anunciar que iniciaria a segunda parte do espetáculo com os clássicos de sua carreira, a cantora teve que encarar aplausos entusiasmados pelo término da torturante primeira parte (abaixo explicarei o motivo da tortura) e ouvir exclamações de boa parte da platéia agradecendo por isso ! Poderia passar sem essa ...

    O segundo problema: não dá pra fazer shows com percussão realçada, bateria em destaque e batidões no Teatro de Câmara da Cidade das Artes. Na primeira parte, das músicas inéditas, somente o som da bateria era ouvido. Não se escutava a voz da cantora nem da backing vocal. E tudo era ensurdecedor e incõmodo. A platéia pediu para que fosse baixado o volume do som da bateria e realçado o microfone da Paula. Ainda assim, muita gente saiu da Cidade das Artes sem entender o que a cantora desfilou na primeira parte.

    A segunda metade do show foi apoteótica. Juntou o carisma da cantora com o repertório de sucessos da época do Kid Abelha e da fase solo da Paula e o resultado foi um bailão no erudito espaço do Teatro de Câmara !

    Valeu a noite !

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