quarta-feira, 16 de julho de 2014

JLo soa 'urban' no artificial CD 'A.K.A.' sem deixar de ser cantora genérica

Resenha de CD
Título: A.K.A. JLo
Artista: Jennifer Lopez
Gravadora: Capitol Records / Universal Music
Cotação: * * 1/2

Há visível artificialidade nas fotos de Jennifer Lopez expostas na capa e no encarte do oitavo álbum de estúdio da cantora norte-americana. Tal artificialidade se estende ao som ouvido ao longo das 10 músicas da edição standard de A.K.A. Jlo, álbum recém-lançado no Brasil via Universal Music. Mais voltado para o som pop rotulado como urban contemporary, o disco já explicita seu caráter pop em First love, boa faixa confeccionada pelo produtor Max Martin. Sem jamais surpreender, o álbum transita por baladas - sendo que Never satisfied se impõe dentro do gênero e, sobretudo, no confronto com as menos sedutoras Emotions (com toque de r & b) e Let it be me (com instrumental de ambiência mais acústica que evidencia o canto correto da intérprete) - entre temas de dance e r & b gravados com a dose habitual de rap. A propósito, T.I. figura na faixa A.K.A, com a qual Lopez abre o disco, sustentando na letra que sua real identidade não é a propagada pela mídia e que seu público não a conhece tão bem. Pode ser. De todo modo, o álbum A.K.A. JLo pouco contribui para delinear uma identidade artística para Lopez, além de apresentar nítida queda na qualidade do repertório em sua segunda metade. Há excesso de intervenções de rappers. Rick Ross (em Worry no more), Iggy Azalea (voz feminina em Acting like that, faixa que exemplifica o tom urban do CD), Pitbull (em Booty, boa faixa eletrônica cuja batida evoca o som da rapper M.I.A ao mesmo tempo em que embute certo tempero latino) e French Montana (na já conhecida I luh ya papi) nada acrescentam de relevante às suas respectivas faixas, corroborando a sensação de que Jennifer Lopez continua soando como cantora genérica. Sua imersão na urban music é artificial, estéril.

2 comentários:

  1. Há visível artificialidade nas fotos de Jennifer Lopez expostas na capa e no encarte do oitavo álbum de estúdio da cantora norte-americana. Tal artificialidade se estende ao som ouvido ao longo das 10 músicas da edição standard de A.K.A. Jlo, álbum recém-lançado no Brasil via Universal Music. Mais voltado para o som pop rotulado como urban contemporary, o disco já explicita seu caráter pop em First love, boa faixa confeccionada pelo produtor Max Martin. Sem jamais surpreender, o álbum transita por baladas - sendo que Never satisfied se impõe dentro do gênero e, sobretudo, no confronto com as menos sedutoras Emotions (com toque de r & b) e Let it be me (com instrumental de ambiência mais acústica que evidencia o canto correto da intérprete) - entre temas de dance e r & b gravados com a dose habitual de rap. A propósito, T.I. figura na faixa A.K.A, com a qual Lopez abre o disco, sustentando na letra que sua real identidade não é a propagada pela mídia e que seu público não a conhece tão bem. Pode ser. De todo modo, o álbum A.K.A. JLo pouco contribui para delinear uma identidade artística para Lopez, além de apresentar nítida queda na qualidade do repertório em sua segunda metade. Há excesso de intervenções de rappers. Rick Ross (em Worry no more), Iggy Azalea (voz feminina em Acting like that, faixa que exemplifica o tom urban do CD), Pitbull (em Booty, boa faixa eletrônica cuja batida evoca o som da rapper M.I.A ao mesmo tempo em que embute certo tempero latino) e French Montana (na já conhecida I luh ya papi) nada acrescentam de relevante às suas respectivas faixas, corroborando a sensação de que Jennifer Lopez continua soando como cantora genérica. Sua imersão na urban music é artificial, estéril.

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  2. J.Lo. é o caso típico de mulher linda mas sem talento absolutamente para nada, que só por ser linda transformam em estrela. É impressionante como essa moça é fraca.

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