Mauro Ferreira no G1

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sábado, 5 de julho de 2014

Com Farias, Gandelman explora fronteira da música de Baden e Severino

Saxofonista e flautista, além de compositor e arranjador, o carioca Leo Gandelman transita com naturalidade pelos terrenos do pop, da música brasileira e (até) do jazz. No recém-lançado Música de fronteira, álbum independente gravado por Gandelman com o pianista carioca Eduardo Farias, o duo se afina com o título do disco e procura expandir as fronteiras das músicas de desbravadores compositores-músicos como Baden Powell (1937 - 2000), Ernesto Nazareth (1863 - 1934), Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959), Pixinguinha (1897 - 1973), Severino Araújo (1917 - 2012) e Waldir Azevedo (1923 - 1980). De Baden (com Paulo César Pinheiro), o duo aborda Lapinha, samba de 1968. Do pioneiro Nazareth, Gandelman e Eduardo Farias reavivam Cubanos (tango brasileiro composto presumivelmente em 1927) e a valsa Pássaros em festa (1920). Do também seminal Pixinguinha, a escolha recaiu sobre Ignez (tema para piano). De Azevedo, o duo toca o célebre choro Brasileirinho (1949). De Severino Araújo, Gandelman e Farias tocam Chorinho na aldeia. Por fim, de Villa-Lobos, mestre na quebra de fronteiras entre as músicas popular e erudita, o duo reconta A lenda do caboclo, tema editado em 1920.

5 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Saxofonista e flautista, além de compositor e arranjador, o carioca Leo Gandelman transita com naturalidade pelos terrenos do pop, da música brasileira e do jazz. No recém-lançado Música de fronteira, álbum independente gravado por Gandelman com o pianista carioca Eduardo Farias, o duo se afina com o título do disco e procura expandir as fronteiras das músicas de desbravadores compositores-músicos como Baden Powell (1937 - 2000), Ernesto Nazareth (1863 - 1934), Pixinguinha (1897 - 1973), Severino Araújo (1917 - 2012) e Waldir Azevedo (1923 - 1980). De Baden (com Paulo César Pinheiro), o duo toca Lapinha, samba de 1968. De Nazareth, Gandelman e Farias reavivam Cubanos (tango brasileiro composto presumivelmente em 1927), Brejeiro (1983) e a valsa Pássaros em festa (1920). De Pixinguinha, a escolha recaiu sobre Lamentos (choro de 1928) e Ignez (tema para piano). De Azevedo, o duo toca o célebre choro Brasileirinho (1949). Aliás, o repertório de Música de fronteira inclui outro clássico do choro, Espinha de bacalhau (1936), de autoria de Severino Araújo, de quem Gandelman e Farias também tocam o (menos badalado) Chorinho na aldeia.

Luca disse...

não consigo curtir o sax de Léo, acho frouxo

Erikinha Breno disse...

Obrigada, Mauro!!!!
:)

Erikinha Breno disse...

www.leogandelman.com.br/musicadefronteira
www.leogandelman.com.br
www.eduardofarias.mus.br

Unknown disse...

Cedo ou tarde, o músico brasileiro seja de que vertente for acaba se rendendo ao choro, a música instrumental brasileira por excelência.