Título: Redeemer of souls
Artista: Judas Priest
Gravadora: Epic / Sony Music
Cotação: * * * *
Primeiro álbum de inéditas do grupo inglês Judas Priest desde o controvertido Nostradamus (Epic, 2008), Redeemer of souls é o primeiro disco da quarentona banda de heavy metal sem seu guitarrista fundador K.K. Downing, que deixou o Judas Priest em 2011. Verdade seja dita: o guitarrista britânico Richie Faulkner, recrutado para o posto de Downing, substitui à altura o seu antecessor no CD que chega hoje, 8 de julho de 2014, às lojas dos Estados Unidos, a ponto de a falta de Downing sequer ser sentida. Além de soar proeminente ao longo do 17º álbum de estúdio do grupo, por conta dos matadores solos de guitarra que turbinam faixas como Cold blooded, Faulkner assina com o vocalista Rob Halford e com o também guitarrista Glenn Tipton as 13 músicas inéditas apresentadas pelo Judas Priest na coesa edição standard de Redeemer of souls. Verdade seja dita novamente: o álbum tem energia e soa pulsante. O que se ouve em temas como Sword of damocles, Dragonaut, Halls of Valhalla e Metalizer é um mix poderoso de fúria, peso e sombras. Redeemer of souls é disco fiel à alma do Judas Priest. Referências de sons da banda nos anos 1970 e 1980 ecoam por músicas como Battle cry e Crossfire - esta é um rockaço - sem que Redeemer of soul soe como simulacro de álbuns anteriores do Judas Priest. As guitarras estão em primeiro plano, mas o toque marcial (im)posto pelo baterista Scott Travis na introdução de March of the dammed, também chama a atenção. Ao fim do disco, encerrado com a balada Beginning of the end, fica a boa impressão de que a saída de Downing parece até ter sido o combustível que renovou o gás do Judas Priest.
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Primeiro álbum de inéditas do grupo inglês Judas Priest desde o controvertido Nostradamus (Epic, 2008), Redeemer of souls é o primeiro disco da quarentona banda de heavy metal sem seu guitarrista fundador K.K. Downing, que deixou o Judas Priest em 2011. Verdade seja dita: o guitarrista britânico Richie Faulkner, recrutado para o posto de Downing, substitui à altura o seu antecessor no CD que chega hoje, 8 de julho de 2014, às lojas dos Estados Unidos, a ponto de a falta de Downing sequer ser sentida. Além de soar proeminente ao longo do 17º álbum de estúdio do grupo, por conta dos matadores solos de guitarra que turbinam faixas como Cold blooded, Faulkner assina com o vocalista Rob Halford e com o também guitarrista Glenn Tipton as 13 músicas inéditas apresentadas pelo Judas Priest na coesa edição standard de Redeemer of souls. Verdade seja dita novamente: o álbum tem energia e soa pulsante. O que se ouve em temas como Sword of damocles, Dragonaut, Halls of Valhalla e Metalizer é um mix poderoso de fúria, peso e sombras. Redeemer of souls é disco fiel à alma do Judas Priest. Referências de sons da banda nos anos 1970 e 1980 ecoam por músicas como Battle cry e Crossfire - este um rockaço - sem que Redeemer of soul soe como simulacro de álbuns anteriores do Judas Priest. As guitarras estão em primeiro plano, mas o toque marcial (im)posto pelo baterista Scott Travis na introdução de March of the dammed, também chama a atenção. Ao fim do disco, encerrado com a balada Beginning of the end, fica a boa impressão de que a saída de Downing parece até ter sido o combustível que renovou o gás do Judas Priest.
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