Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


domingo, 21 de setembro de 2014

'Disco de Platina' da Malta aponta sinal de vitalidade do mercado fonográfico

Editorial - Postada pelo empresário Simon Fuller em seu facebook, a foto acima mostra a banda Malta posando no palco da lotada casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), com o Disco de Platina a que o quarteto paulistano já fez jus pelas vendas superiores a 100 mil cópias de seu álbum de estreia, Supernova, lançado pela gravadora Som Livre neste mês de setembro de 2014. A rigor, já foram contabilizados 130 mil discos vendidos neste primeiro mês de lançamento. Expressivo, o número é um sinal de vitalidade do mercado fonográfico brasileiro. Por mais que o tradicional modelo comercial da indústria do disco tenha entrado em decadência ao longo da última década, por conta das piratarias física e virtual, as vendas rápidas de milhares de cópias do álbum da Malta indicam que, se um artista consegue mobilizar o público em mercado cada vez mais segmentado, ainda é possível obter um relevante sucesso de vendas com discos. É fato que a Malta tem as máquinas da gravadora Som Livre e da TV Globo acionadas a seu favor desde que a banda se sagrou vitoriosa no recente reality musical Superstar - exibido pela emissora - e conquistou o direito de gravar um disco pela companhia fonográfica associada à Globo. É fato também que a Malta faz um pop rock bem trivial, com direito a baladas palatáveis. Mesmo assim, ou talvez por tudo isso, a entusiasmada adesão do público é real - como prova a foto tirada diante da plateia que lotou a casa Vivo Rio na noite de 19 de setembro de 2014 para ver o show da Malta - e atesta que o tradicional modelo comercial do mercado fonográfico ainda pode, sim, dar sinais vitais desde que haja uma real conexão entre público e artista. Estabelecer essa conexão é que tem sido cada vez mais difícil.

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

♪ Editorial - Postada pelo empresário Simon Fuller em seu facebook, a foto acima mostra a banda Malta posando no palco da lotada casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), com o Disco de Platina a que o quarteto paulistano já fez jus pelas vendas superiores a 100 mil cópias de seu álbum de estreia, Supernova, lançado pela gravadora Som Livre neste mês de setembro de 2014. A rigor, já foram contabilizados 130 mil discos vendidos neste primeiro mês de lançamento. Expressivo, o número é um sinal de vitalidade do mercado fonográfico brasileiro. Por mais que o tradicional modelo comercial da indústria do disco tenha entrado em decadência ao longo da última década, por conta das piratarias física e virtual, as vendas rápidas de milhares de cópias do álbum da Malta indicam que, se um artista consegue mobilizar o público em mercado cada vez mais segmentado, ainda é possível obter um relevante sucesso de vendas com discos. É fato que a Malta tem as máquinas da gravadora Som Livre e da TV Globo acionadas a seu favor desde que a banda se sagrou vitoriosa no recente reality musical Superstar - exibido pela emissora - e conquistou o direito de gravar um disco pela companhia fonográfica associada à Globo. É fato também que a Malta faz um pop rock bem trivial, com direito a baladas palatáveis. Mesmo assim, ou talvez por tudo isso, a entusiasmada adesão do público é real - como prova a foto tirada diante da plateia que lotou a casa Vivo Rio na noite de 19 de setembro de 2014 para ver o show da Malta - e atesta que o tradicional modelo comercial do mercado fonográfico ainda pode, sim, dar sinais vitais desde que haja verdadeira conexão entre público e artista. Estabelecer essa conexão é que tem sido cada vez mais difícil.

Marcelo Barbosa disse...

Eu fui um dos que comprei, fiquei com a sensação de esperava muito mais, longe de não ser bom, mas gostaria de ouvir algumas regravações do programa.

Carlos Almeida disse...

Vale ressaltar o preço do CD. Se todos os CD's fossem lançado a preços convidativos como esse da Banda Malta, acredito que o mercado não estaria nessas condições.