♪ Editorial - Postada pelo empresário Simon Fuller em seu facebook, a foto acima mostra a banda Malta posando no palco da lotada casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), com o Disco de Platina a que o quarteto paulistano já fez jus pelas vendas superiores a 100 mil cópias de seu álbum de estreia, Supernova, lançado pela gravadora Som Livre neste mês de setembro de 2014. A rigor, já foram contabilizados 130 mil discos vendidos neste primeiro mês de lançamento. Expressivo, o número é um sinal de vitalidade do mercado fonográfico brasileiro. Por mais que o tradicional modelo comercial da indústria do disco tenha entrado em decadência ao longo da última década, por conta das piratarias física e virtual, as vendas rápidas de milhares de cópias do álbum da Malta indicam que, se um artista consegue mobilizar o público em mercado cada vez mais segmentado, ainda é possível obter um relevante sucesso de vendas com discos. É fato que a Malta tem as máquinas da gravadora Som Livre e da TV Globo acionadas a seu favor desde que a banda se sagrou vitoriosa no recente reality musical Superstar - exibido pela emissora - e conquistou o direito de gravar um disco pela companhia fonográfica associada à Globo. É fato também que a Malta faz um pop rock bem trivial, com direito a baladas palatáveis. Mesmo assim, ou talvez por tudo isso, a entusiasmada adesão do público é real - como prova a foto tirada diante da plateia que lotou a casa Vivo Rio na noite de 19 de setembro de 2014 para ver o show da Malta - e atesta que o tradicional modelo comercial do mercado fonográfico ainda pode, sim, dar sinais vitais desde que haja uma real conexão entre público e artista. Estabelecer essa conexão é que tem sido cada vez mais difícil.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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♪ Editorial - Postada pelo empresário Simon Fuller em seu facebook, a foto acima mostra a banda Malta posando no palco da lotada casa Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ), com o Disco de Platina a que o quarteto paulistano já fez jus pelas vendas superiores a 100 mil cópias de seu álbum de estreia, Supernova, lançado pela gravadora Som Livre neste mês de setembro de 2014. A rigor, já foram contabilizados 130 mil discos vendidos neste primeiro mês de lançamento. Expressivo, o número é um sinal de vitalidade do mercado fonográfico brasileiro. Por mais que o tradicional modelo comercial da indústria do disco tenha entrado em decadência ao longo da última década, por conta das piratarias física e virtual, as vendas rápidas de milhares de cópias do álbum da Malta indicam que, se um artista consegue mobilizar o público em mercado cada vez mais segmentado, ainda é possível obter um relevante sucesso de vendas com discos. É fato que a Malta tem as máquinas da gravadora Som Livre e da TV Globo acionadas a seu favor desde que a banda se sagrou vitoriosa no recente reality musical Superstar - exibido pela emissora - e conquistou o direito de gravar um disco pela companhia fonográfica associada à Globo. É fato também que a Malta faz um pop rock bem trivial, com direito a baladas palatáveis. Mesmo assim, ou talvez por tudo isso, a entusiasmada adesão do público é real - como prova a foto tirada diante da plateia que lotou a casa Vivo Rio na noite de 19 de setembro de 2014 para ver o show da Malta - e atesta que o tradicional modelo comercial do mercado fonográfico ainda pode, sim, dar sinais vitais desde que haja verdadeira conexão entre público e artista. Estabelecer essa conexão é que tem sido cada vez mais difícil.
Eu fui um dos que comprei, fiquei com a sensação de esperava muito mais, longe de não ser bom, mas gostaria de ouvir algumas regravações do programa.
Vale ressaltar o preço do CD. Se todos os CD's fossem lançado a preços convidativos como esse da Banda Malta, acredito que o mercado não estaria nessas condições.
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