♪ Chico Buarque era fã dele. Milton Santos de Almeida (31 de janeiro de 1928 - 7 de setembro de 2014) - o cantor carioca conhecido pelo nome artístico de Miltinho - tinha vários outros admiradores do mesmo quilate. É que Miltinho - que saiu ontem de cena, no Rio de Janeiro (RJ), aos 86 anos, vítima de parada cardíaca - caía fácil no suingue com uma divisão rara e personalíssima. Miltinho começou sua carreira de cantor nos anos 1940 como integrante de grupos vocais como Anjos do Inferno, Namorados da Lua e Quatro Ases e um Coringa. Mas foi somente em 1960 que o intérprete debutou na carreira solo, após ter militado nos bailes da vida noturna carioca, ao longo dos anos 1950, década em que exercitou o canto atento como integrante do conjunto Milionários do Ritmo. A fase áurea de sua discografia é formado pelos álbuns gravados na extinta gravadora Odeon entre 1966 e 1976. Antes, gravou discos com os selos das gravadoras RCA, RGE e Sideral. Estes discos já traziam, entre chorosos sambas-canção, os sambas sincopados que fariam a fama de Miltinho em sua carreira solo. Um dos mais conhecidos, Mulher de 30 (Luiz Antônio), foi gravado originalmente pelo cantor no álbum Um novo astro (Sideral, 1960). Mestre do sambalanço, Miltinho deu voz a músicas de compositores como o carioca Luis Antônio (1921-1996) e a dupla formada por Haroldo Barbosa (1915-1979) com Luis Reis (1926 - 1980). Sempre com o suingue e a divisão esperta que lhe renderam fãs como Chico Buarque. Como dito na capa de um de seus LPs, Miltinho foi samba!!
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3 comentários:
♪ Chico Buarque era fã dele. Milton Santos de Almeida (31 de janeiro de 1928 - 7 de setembro de 2014) - o cantor carioca conhecido pelo nome artístico de Miltinho - tinha vários outros admiradores do mesmo quilate. É que Miltinho - que saiu ontem de cena, no Rio de Janeiro (RJ), aos 86 anos, vítima de parada cardíaca - caía fácil no suingue com uma divisão rara e personalíssima. Miltinho começou sua carreira de cantor nos anos 40 como integrante de grupos vocais como Anjos do Inferno, Namorados da Lua e Quatro Ases e um Coringa. Foi somente em 1960 que o intérprete debutou na carreira solo. A fase áurea de sua discografia é formado pelos álbuns gravados na extinta Odeon entre 1966 e 1976. Antes, gravou discos com os selos das gravadoras RCA, RGE e Sideral. Estes discos já traziam, entre chorosos sambas-canção, os sambas sincopados que fariam a fama de Miltinho em sua carreira solo. Um dos mais conhecidos, Mulher de 30 (Luiz Antônio), foi gravado originalmente pelo cantor no álbum Um novo astro (Sideral, 1960). Mestre do sambalanço, Miltinho deu voz a músicas de compositores como o carioca Luis Antônio (1921-1996) e a dupla formada por Haroldo Barbosa (1915-1979) com Luis Reis (1926 - 1980). Sempre com o suingue e a divisão esperta que lhe renderam fãs como Chico Buarque. Como dito na capa de um de seus LPs, Miltinho foi samba.
Triste notícia. Grande intérprete do samba, Miltinho deu voz a clássicos como Mulher de Trinta, Palhaçada, Mulata Assanhada e Meu nome é ninguém (revivido mais tarde no projeto Casa de Samba 3, com Ed Motta).
Zeca Pagodinho, também fã, teve a honra de dividir o microfone com o cantor no projeto Acústico MTV 2- Gafieira. Acho que uma das últimas participações.
E pra quem gosta de música, vale muito a pena adquirir as duas caixas que foram lançadas pelo selo Discobertas. Tomara que lancem mais.
Que descanse em paz e meus sentimentos pela perda deste grande intérprete da MPB.
Mais uma perda importante para a Música feita no Brasil. Os raros estão indo embora... Que descanse em paz o cantor e o ser humano... Ficam as belas/inúmeras gravações.
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