Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Cantor paraibano Genival Santos sai de cena, em Fortaleza, aos 73 anos

O cantor paraibano Juvenal Joaquim dos Santos (1941 - 2014) - conhecido por seu nome artístico de Genival Santos - fez parte do time de intérpretes associados à música romântica pejorativamente rotulada como brega por seu caráter sentimental. São cantores populares no Nordeste do Brasil e, não raro, desvalorizados no eixo Rio-São Paulo. Foi no Nordeste que Genival nasceu - em Campina Grande (PB) - e foi no Nordeste que saiu de cena ontem, 18 de novembro de 2014, aos 73 anos, vítima de câncer, em hospital de Fortaleza (CE), cidade para onde o artista migrou nos anos 1990. No caso de Genival Santos, contudo, ter vindo para o Rio de Janeiro - Estado aonde se radicou com a família aos seis anos e aonde viveu boa parte de seus 73 anos de vida - foi decisivo para que alcançasse visibilidade nacional no início dos anos 1970 através do programa do apresentador de TV Flávio Cavalcanti (1923 - 1986). Em sua primeira ida ao programa, foi gongado pelo apresentador e pelo júri da atração. Mas, diante da pressão do público, voltou à cena, no mesmo programa, para dar voz à música Meu coração pede paz, faixa-título de seu primeiro álbum, lançado em 1972. Ao longo de toda a década de 1970, Santos - que começara a carreira de cantor em boates da cidade do Rio de Janeiro (RJ) - manteve bem-sucedida carreira fonográfica com álbuns como Eu não sou brinquedo (1975), Vem morar comigo (1976), Se for preciso (1977) e Preciso parar para pensar (1978), que lhe renderam os sucessos Se errar outra vez, Sendo assim, Eu lhe peguei no flagra - o maior deles - e Preciso parar para pensar, respectivamente. Genival Santos gravou álbuns regularmente até a primeira metade dos anos 1980. Entre eles, Livro aberto (1980), Crise de amor (1981), Peço bis (1982), Porque será (1983) e Nossas brigas (1985). A partir da segunda metade da década de 1980, no entanto, sua carreira fonográfica entrou em progressivo declínio, embora o cantor tivesse mantido no Nordeste um público cativo e apaixonado que lhe garantiu uma agenda regular de shows até os últimos anos.

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...

♪ O cantor paraibano Juvenal Joaquim dos Santos (1941 - 2014) - conhecido por seu nome artístico de Genival Santos - fez parte do time de intérpretes associados à música romântica pejorativamente rotulada como brega por seu caráter sentimental. São cantores populares no Nordeste do Brasil e, não raro, desvalorizados no eixo Rio-São Paulo. Foi no Nordeste que Genival nasceu - em Campina Grande (PB) - e foi no Nordeste que saiu de cena ontem, 18 de novembro de 2014, aos 73 anos, vítima de câncer, em hospital de Fortaleza (CE), cidade para onde o artista migrou nos anos 1990. No caso de Genival Santos, contudo, ter vindo para o Rio de Janeiro - Estado aonde se radicou com a família aos seis anos e aonde viveu boa parte de seus 73 anos de vida - foi decisivo para que alcançasse visibilidade nacional no início dos anos 1970 através do programa do apresentador de TV Flávio Cavalcanti (1923 - 1986). Em sua primeira ida ao programa, foi gongado pelo apresentador e pelo júri da atração. Mas, diante da pressão do público, voltou à cena, no mesmo programa, para dar voz à música Meu coração pede paz, faixa-título de seu primeiro álbum, lançado em 1972. Ao longo de toda a década de 1970, Santos - que começara a carreira de cantor em boates da cidade do Rio de Janeiro (RJ) - manteve bem-sucedida carreira fonográfica com álbuns como Eu não sou brinquedo (1975), Vem morar comigo (1976), Se for preciso (1977) e Preciso parar para pensar (1978), que lhe renderam os sucessos Se errar outra vez, Sendo assim, Eu lhe peguei no flagra - o maior deles - e Preciso parar para pensar, respectivamente. Genival Santos gravou álbuns regularmente até a primeira metade dos anos 1980. Entre eles, Livro aberto (1980), Crise de amor (1981), Peço bis (1982), Porque será (1983) e Nossas brigas (1985). A partir da segunda metade da década de 1980, no entanto, sua carreira fonográfica entrou em progressivo declínio, embora o cantor tivesse mantido no Nordeste um público cativo e apaixonado que lhe garantiu uma agenda regular de shows até os últimos anos.