♪ A foto de Caio Gallucci foca instante de beleza de Alice Caymmi na preparação para a gravação do clipe de Homem. A versão dubstep da cantora carioca para a música de Caetano Veloso - lançada pelo compositor baiano no álbum Cê (Universal Music, 2006) e recriada por Alice sob a produção musical de Diogo Strauz no álbum Rainha dos raios (Joia Moderna, 2014) - ganhou vídeo filmado sob a direção de Dácio Pinheiro em uma boate do tipo inferninho situada na capital paulista e também no mesmo Teatro Itália, em São Paulo (SP), em que a artista vai gravar seu primeiro DVD, em 11 e 12 de dezembro de 2014, em espetáculo idealizado por Paulo Borges. O clipe de Homem foi feito com participações de dois travestis, Melissa Paixão e Viviany Beleboni, escalados para acentuar o tom já subversivo da incensada gravação de Homem por Alice Caymmi.
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7 comentários:
♪ A foto de Caio Gallucci foca instante de beleza de Alice Caymmi na preparação para a gravação do clipe de Homem. A versão dubstep da cantora carioca para a música de Caetano Veloso - lançada pelo compositor baiano no álbum Cê (Universal Music, 2006) e recriada por Alice sob a produção musical de Diogo Strauz no álbum Rainha dos raios (Joia Moderna, 2014) - ganhou vídeo filmado sob a direção de Dácio Pinheiro no mesmo Teatro Itália, em São Paulo (SP), em que a artista vai gravar seu primeiro DVD, em 11 e 12 de dezembro de 2014, em espetáculo idealizado por Paulo Borges. O clipe de Homem foi feito com participações de dois travestis, Melissa Paixão e Viviany Beleboni, escalados para acentuar o tom já subversivo da gravação de Homem por Alice.
Alice está delirante e docemente abusada !!!
Alice está me surpreendendo e me deixando apaixonado! <3
Mauro, DUAS travestis, não dois.
P.S.: Alice vai muito longe. Que delícia poder acompanhá-la.
Não, Tribuna, travesti - no caso de homens caracterizados como mulheres - é substantivo masculino. Abs, MauroF
Pode ser que gramaticalmente, sejam dois travestis, mas ELAS gostam de ser tratadas no FEMININO... R.E.S.P.E.I.T.O...
Mauro, travestis é substantivo comum de dois gêneros e aceita a forma 'o travesti' e 'a travesti'. A gramática é tradicional e não dá cabo das mudanças sociais nem daqui, nem de outro lugar.
Segundo os estudos de gênero que são contraponto à gramática (e não a linguística que comunga em muito com as defesas teóricas de gênero), travesti é um indivíduo para além do gênero, portanto, a priori nem seria mulher, nem homem, mas as pessoas que se travestem o fazem por não se identificarem com o sexo biológico. Me causa estranheza que você nem repense 'os travestis' em um clipe que tem o nome Homem em que se vangloria de não menstruar. As travestis foram postas lá para mostrar o que chamaram de 'terceiro sexo' ou o que a antropóloga Neusa Maria de Oliveira chamou de 'dama de paus'.
Se essas mudanças não valessem, vc hoje não escreveria 'inferninho'. A gramática so absorveu a medida que o termo se popularizou. Mas, muitos de nós jornalistas insistem em chamar travestis de 'os travestis' ou 'homem vestidos de mulher', uma forma de reproduzir preconceito velado tentando soar 'in'. Mas não é. Parece, mas não é.
As travestis agradeceriam - e muito.
abraços
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