♪ Retrospectiva 2014 - Aos 24 anos, Alice Caymmi quebrou a onda que batia na praia de sua nobre família musical e se tornou a personalidade pop de 2014. No ano em que o Brasil celebrou o centenário de nascimento de seu avô. um certo Dorival Caymmi (1914 - 2008), cujo cancioneiro foi tropicalizado por sua neta em janeiro no carnavalizante show Dorivália, a cantora e compositora carioca cresceu como intérprete e (re)apareceu com um segundo álbum, Rainha dos raios, que aprimorou o talento já visível no anterior Alice Caymmi (Kuarup / Sony Music, 2012), disparando descarga elétrica na música brasileira contemporânea. E arrebatando críticos e personalidades como Nelson Motta, Paulo Borges e Roberta Sá, entre outros nomes influentes. Produzido por Diogo Strausz, Rainha dos raios foi lançado em setembro, em edição digital, pela gravadora Joia Moderna, do DJ Zé Pedro. Em novembro, ganhou edição física em CD. Em dezembro, deu origem a um show requintado, concebido e dirigido por Paulo Borges - o todo-poderoso da São Paulo Fashion Week - para ser gravado para exibição nos cinemas e edição de DVD em 2015. Aliado às ousadias estilísticas dessa cantora capaz de irmanar Caetano Veloso, MC Marcinho e Michael Sullivan em seu repertório, o visual estranho de Alice Caymmi - geralmente fora dos padrões e quase sempre imponente, provocante, para não dizer esquisito, como percebido na foto de Daryan Dornelles - ajudou a traduzir em imagem o temperamento forte da artista. Alvo de reportagens nos principais jornais do Brasil, tendo sido eleita a carioca do ano na área musical pela revista Veja Rio, Alice Caymmi sai consagrada de 2014, em sua própria praia, com ovação impensável para a menina tímida que debutou em disco em 2001, aos 11 anos, cantando música de sua meia-irmã Juliana Caymmi, Seus olhos, em faixa pouco ou nada ouvida de álbum de sua forte tia Nana Caymmi, Desejo (Universal Music, 2001). Não, não teve tempo ruim para Alice Caymmi em 2014.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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7 comentários:
♪ Retrospectiva 2014 - Aos 24 anos, Alice Caymmi quebrou a onda que batia na praia de sua nobre família musical e se tornou a personalidade pop de 2014. No ano em que o Brasil celebrou o centenário de nascimento de seu avô. um certo Dorival Caymmi (1914 - 2008), cujo cancioneiro foi tropicalizado por sua neta em janeiro no carnavalizante show Dorivália, a cantora e compositora carioca cresceu como intérprete e apareceu com um segundo álbum, Rainha dos raios, que aprimorou o talento já visível no anterior Alice Caymmi (Kuarup / Sony Music, 2012), disparando descarga elétrica na música brasileira contemporânea. E arrebatando críticos e personalidades como Nelson Motta, Paulo Borges e Roberta Sá, entre outros nomes influentes. Produzido por Diogo Strausz, Rainha dos raios foi lançado em setembro, em edição digital, pela gravadora Joia Moderna, do DJ Zé Pedro. Em novembro, ganhou edição física em CD. Em dezembro, deu origem a um show requintado, concebido e dirigido por Paulo Borges - o todo-poderoso da São Paulo Fashion Week - para ser gravado para exibição nos cinemas e edição de DVD em 2015. Aliado às ousadias estilísticas dessa cantora capaz de irmanar Caetano Veloso, MC Marcinho e Michael Sullivan em seu repertório, o visual estranho de Alice Caymmi - geralmente fora dos padrões e sempre imponente, como percebido na foto de Daryan Dornelles - ajudou a traduzir em imagem o temperamento forte da artista. Alvo de reportagens nos principais jornais do Brasil, tendo sido eleita a carioca do ano na área musical pela revista Veja Rio, Alice Caymmi sai consagrada de 2014, em sua própria praia, com ovação impensável para a menina tímida que debutou em disco em 2001, aos 11 anos, cantando música de sua meia-irmã Juliana Caymmi, Seus olhos, em álbum da tia Nana Caymmi, Desejo (Universal Music, 2001). Não teve tempo ruim para Alice Caymmi em 2014.
olha... ela não é essa "coca-cola" toda, não...
É moda... Passa logo...
Não vejo o futuro que você e outros críticos enxergam nessa menina. Enquanto a grande mídia se vende para Anitta, Luan e outros piores, os "formadores" de opinião incensam essa aí que se apresenta como "indie" ou "outsider", longe do mainstream. Não seriam todos farinha do mesmo saco? Ela possui esse talento todo que vocês críticos afirmam? Eu só a conheço pela canções fracas e pelos vídeos na internet e não achei nada demais, nada de profundidade, a não ser a vontade de "causar" (palavrinha da moda que eu odeio!). Falta muito, mas muito mesmo para chegar pelo menos aos pés da Nana.
A fotografia lembra uma travesti(sem julgamento negativo),conheço várias lindas.
Gente, quem disse que ela quer ser a Nana?! Afffff, eita povinho. Alice é 10!
Claro que ela não quer ser a Nana...justamente o oposto... Por isso que se jogou nessa empreitada bizarra...
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